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Thalita Teles
Thalita Teles11/04/2025 10:14
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Como começar a usar o GIT sem quebrar tudo no primeiro git merge

  • #Git

Vou começar com uma breve história real: eu, recém-chegada no mundo do desenvolvimento, ouço falar de GIT e penso... “Git? Isso é de comer?” Entrei num estágio já codando e logo veio a dúvida cruel: “Como meus colegas vão ver o que estou fazendo?” 

Pior ainda: “Todo mundo vai ver??” 

É aí que começa o desespero. Você trabalha uma manhã inteira e os seus commits viram pequenos marcos das suas microvitórias. Tipo aquele famoso: 

feat: trocando a cor de um botão ...que, não ironicamente, te tomou 3 horas de batalha com o CSS, haha. 

A proposta aqui é te mostrar como começar a usar o Git com confiança — e sem medo de ser visto tentando. Bora entender o básico, a lógica por trás da ferramenta e como trabalhar em equipe com mais tranquilidade. 

Primeiro passo essencial: leia a documentação 

Eu sei, ler documentação não é o hobby favorito da maioria. Mas é o segredo dos devs brabos. Quando perguntei no estágio “Gente, como usa esse tal de Git?”, a resposta foi direta: 

“Toma aqui a documentação: Git Documentation” 

O que é Git, afinal? 

O Git é um sistema de controle de versão. Ele guarda o histórico de alterações no seu projeto e permite que você volte no tempo se algo quebrar. Sim, é tipo um DeLorean do código. 

Git ≠ GitHub 

  • Git é a ferramenta local, que você usa no seu terminal. 
  • GitHub é a plataforma onde você publica esse código (a famosa hora do git push). 

Imagine que o Git é o controle remoto e o GitHub é a Netflix. Um comanda, o outro exibe. 

Hora de pôr a mão na massa (HANDS ON!) 

Antes de tudo: você já instalou o Git na sua máquina? 

Caso prefira ler primeiro e testar depois, posso montar um checklist no final — me dá um toque! Mas se quiser já sair usando: 

git --version 

Se isso rodar e mostrar uma versão, tá instalado! 

image 

Depois, configure seu nome e e-mail: 

git config --global user.name "Seu Nome" 
git config --global user.email "seuemail@email.com" 

Dica prática: 

Crie um repositório privado, abra o terminal, clone, entre na pasta e digite code . para abrir no VS Code. Comece a codar, faça commits e vá praticando. Se der ruim, sem stress. Vamos falar disso já já. 

Commit com propósito (sim, eles também têm alma) 

Em projetos colaborativos, commits claros fazem toda a diferença. Não é só pra você lembrar o que fez ontem — é pro seu time também conseguir entender. 

Segue uma tabela com os principais prefixos de commit

image


Dica de ouro: sempre use imperativo presente nos commits. 

Exemplo: feat: adiciona botão (e não “adicionando” ou “adicionou”). 

Rollback com orgulho: errar faz parte 

Não tenha medo de errar. Todo mundo passa por isso — e o Git te dá ferramentas pra corrigir. 

Para visualizar seus commits: 

git log 

Se algo deu errado e precisa desfazer sem apagar o histórico, use: 

git revert <commit-id> 

 

Quer apagar mesmo e voltar ao estado anterior? 

git reset --hard <commit-id> 

 

Mas atenção: o reset pode causar perda de dados se usado sem entender bem. Use com sabedoria, jovem padawan. 

Boas práticas desde o início 

Você não precisa estar num projeto enterprise pra começar certo. Aqui vai um combo de boas práticas que já te colocam na frente: 

  • Proteja a branch main (nunca dê push direto nela) 
  • Sempre crie branches por tarefa (ex: feature/login) 
  • Atualize sua branch antes de começar (git pull) 
  • Commits curtos, diretos e com propósito 
  • Faça e revise Pull Requests com feedbacks construtivos 
  • Siga os padrões do time (nomes, convenções, etc.) 

 

O que o Git ensina além de versionamento? 

Ele te ensina que estamos todos aprendendo o tempo todo. Cada git commit é um passo de evolução. 

Mais do que código, é sobre colaboração, confiança, tentativa e erro. 

É sobre deixar rastros do seu progresso — e poder olhar pra trás com orgulho (ou pelo menos com um bom git revert, rs). 

Referências técnicas 

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Comentarios (2)

VO

Virna Oliveira - 11/04/2025 20:26

Muito bom!

DIO Community
DIO Community - 11/04/2025 11:20

Thalita, seu artigo é uma verdadeira joia para iniciantes que se sentem intimidados ao começar no Git. O tom descontraído e acolhedor cria uma identificação imediata com o leitor, o que torna a leitura fluida e envolvente. A metáfora do “Git não é de comer” e as microvitórias como “trocar a cor de um botão” tornam o conteúdo humano, real e inspirador.

A estrutura está muito bem organizada, com seções práticas, comandos claros e dicas de boas práticas que são realmente aplicáveis no dia a dia de quem está começando. Além disso, o uso de imagens, tabela de commits semânticos e referências reforça a credibilidade e a utilidade do material.

O único ponto de atenção é o tamanho do texto, ele não atinge as 2000 palavras exigidas pelo regulamento da competição.

No mais, é um conteúdo com potencial altíssimo para ser compartilhado com novos devs, especialmente por sua leveza e empatia. Parabéns por transformar uma experiência inicial comum em um aprendizado valioso para tanta gente!

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