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Patrick Rinzo
Patrick Rinzo15/10/2021 11:18
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Lei de Hick-Hyaman

  • #UI/UX

A lei de Hick-Hyaman resumidamente se refere a simples ideia de quanto mais escolhas o usuário tiver, maior será o tempo e o processo de decisão. Essa lei ganhou esse nome devido a dois pesquisadores, um britânico e um americano, William Edmund Hick e Ray Hyaman. Após um experimento no qual colocaram usuários em diversas situações de “bombardeamento” de informações, analisaram que quanto mais estímulos eram oferecidos maior era o tempo para decisão, chegando a seguinte fórmula:

T= K x Log2(N+1), caso as opções tenham igual probabilidade, 

ou 

T= K x Σi Log (1+ 1/pi), onde p é probabilidade da alternativa caso as N opções tenham probabilidades diferentes. E assume-se que K~150ms.

     Pode-se dizer que quanto maior a sobrecarga de informações maior será a chance de o usuário abandonar e rejeitar a interface. Porém existem algumas exceções, listas longas em sites podem ser eficientes desde que obedeçam a princípios como: ter uma ordem específica (geralmente ordem alfabética) e itens que o usuário já conhece (por exemplo uma lista de itens que a pessoa saiba exatamente o que significam).

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     No exemplo percebemos que a visualização de uma informação fica mais óbvia quando exposta de maneira adequada.

     Conclui-se então que para aplicar a lei de Hick-Hyaman é necessário ter em mente que o tempo é precioso e ninguém é obrigado a permanecer em um site. Categorizar é uma forma bem eficiente de filtrar escolhas, é como se fosse uma biblioteca organizada em setores. Saber processar em etapas e conhecer o que o usuário deseja é questão fundamental para uma interface harmoniosa.

     Uma maneira de descobrir se a lei está sendo bem empregada, é analisar periodicamente seu site ou aplicativo e observar quanto tempo os usuários permaneceram e quantas visualizações teve.

Referências:

SHERWIN, K. Hick's Law: Designing Long Menu Lists. Disponível em: <https://www.nngroup.com/videos/hicks-law-long-menus/.> Acessado em 15 de outubro 2021.

SOOEGARD, M. Hick’s Law: Making the choice easier for users ,2020. Disponível em: <https://www.interaction-design.org/literature/article/hick-s-law-making-the-choice-easier-for-users>. Acessado em 15 de outubro de 2021.

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Comentarios (3)
Leonardo Nascimento
Leonardo Nascimento - 15/10/2021 17:09

Acho interessante e necessário, porém sinto que hoje em dia as empresas estão exagerando demais na minimização, a ponto de que o que era pra simplificar e ajudar o usuário, acaba sendo tão simples que não fica intuitivo, como o controle da imagem, lembro que peguei em um controle nesse estilo quando compraram uma tv nova da samsung em casa e fiquei me perguntando onde estava o controle de verdade, inclusive tive que explicar pra todo mundo como aumentar volume/mudar de canal, chamar as opções de entrada hdmi etc.

Vejo isso em logos e ícones também, empresas tentando simplificar o que já está simplificado, como a google e os icons de email, calendário, etc.


Patrick Rinzo
Patrick Rinzo - 15/10/2021 13:09

Boa tarde Marcos, exato! As duas leis são fundamentais para o mundo UI e UX, onde o maior beneficiado somos nós, os usuários! Obrigado pela contribuição !!

Marcos Bruno
Marcos Bruno - 15/10/2021 12:01

Bom dia!


Esse fato é bem interessante e nós sentimos na prática quando navegamos em sites de vendas por exemplo. Tem também a a Lei de Fitts, que diz que a melhor estratégia para ampliar as chances de conversão de um site é: investir em botões grande e chamativos, logo na página inicial. Assim já deixamos claro qual deve ser a ação tomada pelo usuário ao entrar no site e ele não precisa percorrer páginas e páginas para fazer uma escolha. Aliado a isso, podemos melhorar ainda mais o layout, pensando no princípio de Hick.