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Rafael Magno28/04/2025 16:20
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Git e GitHub: A importância de boas práticas no controle de versão

    Se você trabalha com desenvolvimento de software (ou está começando agora), é questão de tempo até cruzar com duas ferramentas essenciais: Git e GitHub. Eles são basicamente o padrão hoje para quem precisa versionar código e colaborar em projetos, seja em times pequenos ou gigantes.

    Mas tem um detalhe importante: só usar Git e GitHub não basta. Se a gente não adotar boas práticas, o que era para ser uma ajuda vira bagunça — e rápido.

    Git e GitHub: o básico

    Git é um sistema de controle de versão. Isso quer dizer que ele guarda o histórico de mudanças dos arquivos de um projeto, permitindo que você volte no tempo se algo der errado. Foi criado pelo Linus Torvalds (sim, o criador do Linux) e virou o queridinho da comunidade.

    GitHub, por outro lado, é uma plataforma que hospeda repositórios Git na nuvem. Além de guardar o código, ela facilita o trabalho em equipe: dá para revisar mudanças, abrir discussões, acompanhar bugs, automatizar tarefas e muito mais.

    Tá, mas por que boas práticas são importantes?

    É simples: porque ninguém quer perder tempo tentando entender o que um commit "update" fez depois de três meses. Sem organização, os problemas começam a aparecer: conflitos de merge, retrabalho, perda de tempo (e paciência).

    Seguir boas práticas deixa o projeto:

    • Mais organizado;
    • Com um histórico de mudanças fácil de entender;
    • Mais seguro contra erros;
    • Muito mais tranquilo de manter e evoluir.

    Algumas boas práticas que realmente fazem diferença

    1. Mensagens de commit que dizem algo

    Na hora de dar um commit, tente sempre responder: "Se eu ler essa mensagem no futuro, vou entender o que foi feito?"

    Nada de "ajustes" ou "update". Prefira coisas como:

    feat: adiciona página de cadastro de usuários
    fix: corrige erro no cálculo do frete

    Parece besteira, mas mensagens boas salvam vidas (e horas de trabalho).

    2. Trabalhe com branches

    Regra de ouro: não mexa direto na main. Sempre crie uma branch nova para cada tarefa.

    Alguns exemplos de nomes que funcionam:

    • feature/cadastro-clientes
    • bugfix/carrinho-duplicado
    • hotfix/erro-login

    Isso isola o que você está fazendo e evita quebrar o projeto todo.

    3. Commits pequenos e frequentes

    Em vez de juntar um monte de mudanças num commit gigante, vá salvando o progresso em partes pequenas e lógicas. Fica mais fácil reverter algo se der problema.

    4. Sempre passe por code review

    Mesmo que o projeto seja só seu, vale a pena abrir um pull request e revisar o que foi feito antes de dar merge. Em equipes, isso é ainda mais importante para manter a qualidade e evitar que erros passem batido.

    5. Não esqueça do README

    Um projeto sem README é como um livro sem capa. No mínimo, ele deveria explicar:

    • O que o projeto faz;
    • Como rodar localmente;
    • Como contribuir (se for público).

    6. Use o .gitignore

    Antes de começar, configure o .gitignore para não versionar arquivos desnecessários, tipo:

    bash
    CopiarEditar
    node_modules/
    dist/
    .env
    

    Isso deixa o repositório limpo e evita problemas de segurança, como vazar senhas.

    7. Atualize a branch de tempos em tempos

    Se você está trabalhando numa branch por muitos dias, dê uma sincronizada com a main de vez em quando para evitar aquele inferno de resolver 300 conflitos de uma vez.

    bash
    CopiarEditar
    git checkout main
    git pull
    git checkout minha-branch
    git merge main
    

    8. Marque versões com tags

    Quando lançar uma nova versão (especialmente em projetos grandes ou públicos), crie uma tag. Fica fácil identificar onde uma versão começou e até automatizar deploys.

    bash
    CopiarEditar
    git tag -a v1.0.0 -m "Primeira versão"
    git push origin v1.0.0
    

    Para fechar

    Git e GitHub são ferramentas incríveis, mas, sem boas práticas, a gente acaba gastando energia resolvendo problemas que poderiam ser evitados.

    Vale a pena investir um tempinho a mais escrevendo bons commits, organizando branches e cuidando do projeto. Você (e seu time) vão agradecer no futuro.

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