Diário de uma programadora 30+
Eu tinha o sonho de ser programadora?
Não!
Para falar a verdade eu já sonhei com muitas coisas. Quando era criança eu queria ser bióloga marinha, na adolescência pensei em fazer medicina - mas desmaio quando vejo sangue, por fim acabei me formando em gestão de políticas públicas em uma das melhores universidades do país. O único problema é que eu odiei trabalhar na área, mas só descobri isso no último ano, então me formei mesmo assim.
Depois da faculdade mergulhei no universo do marketing, pois eu gosto de me comunicar. Fiquei seis anos na área, o que me rendeu um conhecimento bem amplo do segmento.
Quando eu entrei para trabalhar na ClassApp, uma startup edutech, era inimaginável viver uma pandemia. Mas, ela aconteceu. Todos nós tivemos nossas dores nessa época e por isso, como uma boa otimista que sou, vou focar nas descobertas boas desse período conturbado: trabalho home-office e gastronomia.
O trabalho home-office me deu a possibilidade de voltar a morar na minha cidade, no interior. Nela eu estou perto das pessoas que mais amo e também da natureza. Enfim, eu pude sair da cidade.
Já a gastronomia foi meu lado carpe diem, que sentia a ansiedade de que tudo poderia acabar a qualquer momento. Foi então que decidi investir em um curso profissionalizante e me formei chef especialista em culinária vegetal.
A pandemia acabou, ainda bem. E eu sigo apaixonada pela gastronomia e querendo ficar perto da natureza. E é assim que chego aqui, aos 32 anos, na minha quarta transição de carreira, aprendendo front-end e na esperança de continuar trabalhando de forma remota.
Comecei a estudar em janeiro, graças a ajuda de uma amiga que trabalha na área. E agora que to começando a sentir fluir, que os projetos estão começando a ter mais forma, me deu vontade de compartilhar com vocês um pouquinho dessa jornada de aprendizado.
Para quem sabe, trocar com quem também está começando. É sempre bom lembrar que o começo é desafiador para todo mundo. Mas, principalmente compartilhar boas dicas do que cada um de nós já desvendou. Afinal, o ChatGPT já está cansado dos meus pedidos de socorro (risos).
Se você gostou do artigo aproveita os os comentários para que eu possa conhecer um pouco da sua história.
Ah, e prazer conhecer você! Eu sou a Alessandra :)