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Kayque Cunha
Kayque Cunha16/05/2024 13:01
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Algoritmos de Criptografia: RSA e AES

  • #Segurança, Autenticação, Autorização
  • #Segurança da informação

Algoritmos de Criptografia: RSA e AES

A criptografia desempenha um papel fundamental na proteção da informação em ambientes digitais, visando garantir a confidencialidade, autenticidade e integridade dos dados. Dois algoritmos amplamente utilizados para esse fim são o RSA (Rivest-Shamir-Adleman) e o AES (Advanced Encryption Standard), cada um com suas características distintas e aplicações específicas.

O RSA é um algoritmo de criptografia assimétrica, baseado em um par de chaves: uma pública e outra privada. A chave pública é empregada para criptografar os dados, enquanto a chave privada é utilizada para descriptografá-los. Essa abordagem permite que qualquer pessoa possa criptografar informações usando a chave pública, mas somente o destinatário autorizado, que detém a chave privada correspondente, pode descriptografá-las. O RSA é comumente empregado em cenários que requerem segurança de comunicação, tais como transações seguras na web (HTTPS), redes privadas virtuais (VPNs), e-mails criptografados (S/MIME), além de assinatura digital para garantir a autenticidade de documentos.

Por outro lado, o AES é um algoritmo de criptografia simétrica, no qual a mesma chave é utilizada tanto para criptografar quanto para descriptografar os dados. Operando em blocos de dados e oferecendo diferentes tamanhos de chave (128, 192 ou 256 bits), o AES é frequentemente empregado para proteger arquivos e comunicações digitais. Ele é amplamente utilizado em criptografia de arquivos em dispositivos de armazenamento, como discos rígidos e servidores em nuvem, assim como em aplicativos de mensagens criptografadas e em protocolos de segurança de rede, como VPNs e conexões Wi-Fi protegidas (WPA2).

Em suma, tanto o RSA quanto o AES desempenham papéis essenciais na segurança da informação, fornecendo mecanismos robustos para proteger dados sensíveis em uma ampla gama de cenários, desde transações online até a proteção de arquivos e comunicações em redes. Vale lembra que não são os únicos métodos, outros exemplos são criptografias por Hash, ECC e Pós-Quântica.

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