Vc não precisa ser um robô, android ou uma IA, nerd, ou ser um gênio para estar no mundo da tecnologia

Quem vê os profissionais da área de TI, deve pensar que não passam de pessoas racionais, calculistas, "frias", nerds(no sentido mais pejorativo do termo, como era há um tempo atrás), anti-sociais etc. 

Não é bem assim, muitos são artistas, músicos, designers, pessoas como eu e você, que tem suas vidas, suas questões, obrigações e assim por diante. (Amantes de café, gatinhos tb XD). Haja vista o próprio Steve Jobs, co-founder, chairman e CEO da Apple, que tinha um estilo de vida mais alternativo(saía com amigos, namorava, gostava de conhecer e experimentar várias coisas), digamos assim. Ou seja, a coisa vai bem além do universo Nerd ou Geek convencional. Até porque, hoje em dia, todo mundo tem que entender, minimamente das tecnologias de informação e comunicação (TICs). 

Ao realizar uma operação em um banco, em um caixa, realizar uma transação, fazer um pix ou preencher um formulário, usar um dispositivo eletro/eletrônico, ou realizar qualquer coisa online, você está lidando com uma interface, ou seja, com uma tecnologia. 

De acordo com a CNN Brasil, a procura por profissionais de tecnologia cresceu 671% durante a pandemia; dados de 2020. 

E conforme o G1, o país forma em torno de 46 mil profissionais por ano(oferta extremamente insuficiente para atender às demandas internas, que figura em 420 mil) e dentre os profissionais mais procurados da área está o desenvolvedor. Fundamental para o desenvolvimento de aplicações e sistemas. 

Por conta do déficit em ocupação, facilidades de trabalho remoto, valorização doo profissional brasileiro no exterior(por conta da criatividade, inovação e capacidade de flexibilização)dentre outros fatores, como maior número de vagas voltadas pra profissionais recém-formados; muitos profissionais de outras áreas tem migrado, em busca de novas e melhores oportunidades. Inclusive, a pessoa que escreve o presente artigo, pois apesar do tempo, ainda se encontra em processo de adaptação. 

A DIO tem sido parte da minha caminhada e tem me auxiliado em meu aprendizado, cada vez mais. Pelo conteúdo inspirador, a partir da socialização de experiências de profissionais da área ou que fizeram migração. Pelas informações utéis para um melhor direcionamento e desenvolvimento, tanto das hard quanto soft skills. Por proporcionar um mindset renovado e dicas de como se aprimorar nas tecnologias escolhidas. Por essas e tantas outras vantagens, me orgulho porparticipar, de alguma forma dessa plataforma tão essencial para quem quer adentrar ou se qualificar na TI. 

Dentre as principais habilidades de hard destaco front-end(html, css, js) e no back end(php, mysql), frames(React), docker e por aí vai; linguagens de programação como Python, Java, C, Ruby. Soft, capacidade de liderança, adaptabilidade, boa comunicação, scrum bem planejado, marketing e Entrepreneurship management etc. 

Meus conselhos para quem está começando: 

Primeiro, comece pelo começo de qualquer coisa. Evite pular etapas.

Eleja uma tecnologia por vez, ou um conjunto relativo ao que lhe é solicitado ou que tenha a ver com o que você está buscando/mercado. 

Participe, se puder, ativamente de comunidades de programação, faça bootcamps da DIO, cursos da plataforma, outros cursos também, que vão somar; seja curioso, pesquise, seja um pouco autodidata, pois cada pessoa tem uma forma de estudar, de absorver os conteúdos e de trabalhar esses conteúdos, compor seu próprio arcabouço. E o mais importante no meu entendimento é a organização dos conteúdos, gradação dos mesmos, e a continuação do processo(o mais difícil, na minha opinião), que está sempre em constante mudança, atualização e precisamos estar atentos e preparados para as exigências do mercado. Uma dica interessante é procurar estabelecer pequenas metas, para poder compor estratégias que irão conduzir aos objetivos almejados. 

Saber estruturar o processo de aprendizagem é fundamental: escolhendo as tecnologias ou ferramentas mais adequadas para o que você quer e/ou precisa, frameworks etc. 

Agora falando um pouco sobre minhas experiências, participei de uma Iniciação Científica em Tecnologia e tentei cursar uma disciplina de Bioinformática, pela UNEB, onde, de certa forma, acabei tendo contato com habilidades e técnicas relacionadas a análise de dados, estatística, dentre outras. Por exemplo: plotar gráficos de dados de determinado local, departamento com integração com banco de dados, noções de datawarehouse, apoio à decisão, biopython etc. Junto à equipe desenvolvemos algumas aplicações, uma base para um sistema de Apoio à Decisão.  

Isso me fez ampliar meu leque de opções e entender de uma forma mais abrangente a área para a qual estou tentando, efetivamente, migrar. Ainda falta muita coisa, para meu desenvolvimento na área, porém, estou com muito boas perspectivas.