Fullstack Alchemist
- #Desperte o potencial
Para lidar com a complexidade do mundo da programação uma proposta muito adotada é a quebra em especialidades, existem diversas especialidades e conforme surgem novas tecnologias ou a complexidade do negócio aumenta, as especialidades tendem a ser mais focadas, consequentemente aumentando a quantidade de aplicações, dentre os muitos termos, os mais comuns de se ver em cursos, conversas de programadores e até em anúncios de vagas são: front-end, back-end e fullstack.
Resumidamente, front-end é o termo utilizado para programação ligada à comunicação e experiência do usuário e o back-end normalmente se refere às regras de negócio e processamento de dados mais brutos. Para exemplificar podemos usar o próprio site da DIO, o front-end fica responsável por criar e programar as páginas que acessamos, como a página de um bootcamp e o back-end é responsável por processar e guardar os dados que geramos, como guardar os dados do bootcamp e o avanço que fazemos na trilha.
O fullstack é mais uma generalização do que uma especialidade, é praticamente a junção de front-end e back-end. Um profissional fullstack normalmente possui conhecimentos para trabalhar em qualquer uma das partes do desenvolvimento de um sistema, desde o processamento de dados até a entrega de informação ao usuário. É como se fosse um alquimista com o poder de transformar uma pedra (dados brutos sem valor aparente) em ouro (informações relevantes para decisões).
Como o fullstack é um generalista, alguém que normalmente conhece um pouco de tudo, pode ser uma pessoa chave para qualquer projeto, o que acaba sendo um incentivo para que as pessoas procurem alcançar esta proficiência, como vantagens pode-se destacar:
- Capacidade de criar uma aplicação do começo ao fim.
- Versatilidade para atuação em qualquer parte de um projeto de sistemas complexos.
- Visão holística do produto, podendo ter melhor comunicação com stakeholders como os clientes, usuários, gestores e programadores.
- Por ter um amplo conhecimento, tende a aprender rápido e se manter aberto à novas tecnologias.
Porém, como analogia à Lei de Lavoisier, ou a Lei de Troca Equivalente do mangá e anime Fullmetal Alchemist, em que nada é criado sem custo, existem também as desvantagens:
- Exige muita dedicação aos estudos.
- Tempo para construir conhecimentos que englobam as especialidades de front-end e back-end.
- A barreira de que não é possível ser especialista em tudo, por mais que possa atuar em várias áreas de desenvolvimento de sistemas, pode ter dificuldade em aprofundar principalmente assuntos técnicos específicos.
Dicas para trilhar o caminho para o Fullstack
- Inicialmente, foque os estudos com uma especialidade, front-end ou back-end. Principalmente para o início o foco é importante para evitar se perder na enorme oferta de tecnologias que já existem, fora as que vão surgindo ao longo do caminho. Deixe para aprender a outra stack de preferência quando conseguir dominar o básico do que já começou a estudar.
- Aprenda sobre gestão de projetos e organização pessoal, isso contribui para os estudos e para se ajustar no trabalho.
- Se mantenha atualizado não somente com as tecnologias que estuda ou trabalha, mas com outras áreas que podem estar relacionadas às tecnologias ou projetos em que trabalha. Participe de comunidades e eventos.
- Desenvolva a habilidade de tomar decisões, como identificar problemas e soluções.
- Seja proativo, além de estudar, é interessante exercitar o que aprendeu com desafios reais ou simulados para colocar a mão na massa aproveitando até para desenvolver portifólio
- Saiba lidar com diferentes tipos de pessoas para melhor proveito no tratamento com qualquer stakeholder ou colega de equipe de um projeto
- Tenha autonomia, conseguir criar seu próprio fluxo de trabalho e saber negociar prazos e valores dos serviços já são importantes para projetos em empresas e são cruciais para atuação como freelancer.
Conforme as dicas acima é possível perceber que para construir carreira de fullstack, não é somente juntar conhecimentos técnicos de front-end e back-end, é importante desenvolver softskills.
Minha experiência na programação
Há 20 anos que fiz cursos profissionalizantes e técnico de informática, além de ter aprendido programação, aprendi sobre os setores da tecnologia. Há 16 anos comecei a trabalhar com informática, e fui aprendendo de tudo um pouco, em relação a programação estudava praticamente qualquer coisa, demorei para conhecer os termos de front-end e back-end e quando pensava em criar algo, pensava em criar sistemas completos, porém não conhecer os termos e não ter me focado, demorei muito para aprender, consegui realmente organizar e otimizar o conhecimento quando decidi focar a carreira em desenvolvimento de sistemas, iniciei a faculdade e também conheci a DIO estudando Java e SQL no back-end e React e Angular no front-end, inclusive foi através da DIO que consegui a oportunidade de entrar em estágio em uma grande empresa do mercado, a GFT.
Eu me considero fullstack, porém, como exposto acima, a construção foi por um bom tempo, não foi fácil e foi no meu ritmo. Em relação a minha experiência eu deixo a dica de se conhecer e ter seu foco e respeitar o seu tempo, evite se comparar com outros, cada um tem o seu ritmo.
E como foi ou está sendo sua experiência? Já pensou em ser fullstack? Por qual área começou ou considera legal começar? Deixe seu comentário.
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Obrigado!
#DIOCampusExpert
Links Interessantes e Referências
Alquimia: conceito, origem e história - Toda Matéria <https://www.todamateria.com.br/alquimia>