Como é o dia-a-dia de um designer UX? Ou: um pequeno percurso para você decidir se quer ser um designer.
Vamos lá.
Esse título pode dar a pensar que eu começarei escovando os dentes. Nada. Vou é fazer o contrário, falar mais abstratamente de um hipotético dia na vida de um designer que tem, ou deveria ter, o usuário como objeto de trabalho.
Esse artigo é o primeiro, vou dividir em várias partes. Vou usar as técnicas dos antigos folhetins, dê um Google.
Então vamos começar a novela. Pelo começo. A contratação de um designer que projeta com o usuário, o negócio, e porquê não a sociedade, em mente. Esse papo de designer de experiência é meio impreciso. O designer pode acabar de volta naquele paradoxo de desenhar a experiência dele mesmo ou do desenvolvedor. Ou do dono da porra toda. Olho no lance!
A contratação já é um negócio confuso. As empresas não sabem bem o que escrever no job description e o ~gestor~ acaba fazendo um compilado a gosto seu a partir de outros anúncios. Ninguém discute aquilo. Ou seja, não é uma equipe de verdade e nem tem gestão de verdade.
Pera lá, não estou aqui puto com o mercado buscando te desestimular. Quero que você entenda a realidade. Justamente para poder lidar com ela. Geralmente, artigos sobre profissões vão no mais do mesmo. Eu não.
É claro que o mercado se organiza para avançar, inclusive estamos em uma plataforma poderosa com foco em operar essas mudanças. Mas é preciso ter claro que a realidade das empresas é mais lenta e complicada.
Então, vamos para o próximo ponto. Você entrou, passou no fit, na entrevista técnica gostaram da sua autonomia e autodidatismo e voilà. Rumo ao plot twist, à quebra das expectativas, à completa decepção. Pois ninguém sabe o que fazer de você. E sua ansiedade está a mil. Afinal, você é capaz, esperto e tem sensibilidade para entender o perigo dessa situação. Mas isso são cenas para o próximo capítulo: Socorro, cadê o mentor!! Cadê os processos!!
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