USO DE BIG DATA NOS MEIOS EDUCACIONAIS - UMA PROPOSTA
- #Big Data
A revolução digital mexeu com vários segmentos — entretenimento, comunicação, lazer, consumo — e a educação não tardou em usar estas novidades. Afinal, além de todas as benesses trazidas pelas novas tecnologias, essas ferramentas têm se mostrado uma grande aliada quando se trata de ensino e aprendizagem.
O fato é que os avanços tecnológicos chegaram também ao âmbito educacional promovendo melhorias tanto nos processos de ensino e aprendizagem quanto nos de gestão escolar. Porém, professores e gestores precisam estar preparados para essas novas evoluções. Isso porque são eles os responsáveis pela linha a ser adotada no ambiente acadêmico e nas atividades em sala de aula e fora dela.
Por isso, é importante seu reposicionamento em relação ao processo educativo. Não basta colocar este tipo de tecnologia na escola. É preciso que as formas de agir dos professores se voltem para a verdadeira inovação, qual seja, a construção de conhecimento e o desenvolvimento de competências que ajudarão os alunos a resolverem problemas no mundo real.
A revolução digital mexeu com vários segmentos — entretenimento, comunicação, lazer, consumo — e a educação não tardou em usar estas novidades.
Para tanto o uso de Big Data tanto no armazenamento de dados em rede como na análise e decodificação destes dados em informações são essenciais para a escola do futuro. Sendo ela capaz de estruturar as informações, em grande volume, e estabelecer relações entre elas para que se transformem em dados úteis.
Para o gestor, tais informações se traduzem, por exemplo, no histórico de notas de um determinado aluno que pode estar em situação de perigo. Não é preciso esperar o fim da etapa letiva para ver suas notas e tomar alguma providência. Ou, ainda, na inadimplência em uma época específica do ano, o que poderia levá-lo a propor campanhas com os pais naquele período.
O professor também será beneficiado, pois pode acompanhar o desenvolvimento da turma ao receber dados qualitativos e quantitativos da resolução de uma atividade, por exemplo. Ele não conta apenas com a média final das notas: pode saber, também, em quais questões os alunos tiveram mais dificuldade e, dessa forma, preparar revisões ou reorganizar seu plano de ensino.
Referências
- Alejandro Morduchowicz & Juan Manuel Suasnábar (2022), Big Data no planejamento educacional: da contagem de alunos à antecipação de soluções - Ideação (iadb.org)
- Berendt, Bettina; Littlejohn, Allison; Kern, Philippe; Mitros, Piotr; Shacklock, Xanthe and Blakemore, Michael (2017). Big data for monitoring educational systems - Open Research Online
- Maria Ijaz Baig, Liyana Shuib & Elaheh Yadegaridehkordi (2020), Big data in education: a state of the art, limitations, and future research directions | International Journal of Educational Technology in Higher Education | Full Text (springeropen.com)