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Fernando Araujo
Fernando Araujo23/07/2022 17:15
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Qual a trilha sonora de um dev?

  • #Desperte o potencial
  • #Boas práticas

Olá, devs!

Este artigo trata de uma coisa que quase todo dev faz, que é ouvir música enquanto trabalha. A coisa mais comum é a gente ver um dev digitando no seu teclado, com um fone de ouvido na cabeça, muitas vezes balançando a cabeça, o corpo ou batendo os pés no ritmo da música que ouve. Muita gente diz que ouvir música durante o trabalho é prejudicial, mas outras pessoas dizem que isso traz melhora em alguns aspectos. Mas o que ouve um dev, que tipo de música ele escolhe para embalar seus pensamentos lógicos cheios de código? Eu vou falar aqui da minha própria experiência com a digitação de códigos e a música.

 

Sumário

1.   Introdução

2.   É bom ouvir música enquanto trabalha?

3.   Por que os devs ouvem música?

4.   Meu gosto pela música

5.   Meu gosto pelas trilhas sonoras de filmes

6.   Recomendações

7.   Conclusão

 

1 – Introdução

É muito comum é a gente ver um dev digitando no seu teclado, e com um fone de ouvido na cabeça, muitas vezes balançando a cabeça, o corpo ou batendo os pés no ritmo da música que ouve.

Muitas vezes, ele até se esquece que está em um ambiente cheio de gente e canta a letra da música que ouve, para desespero dos colegas.

Eu mesmo adoro música e, se o chefe não reclamar nem olhar com cara de reprovação, eu só trabalho com o fone e ouvindo o Spotify, mesmo que a minha tarefa não seja na área de programação.

Eu escolho uma determinada playlist para os momentos de extrema concentração, outra para momentos de trabalho repetitivo e mais outra para momentos de agitação e descontração.

Como eu disse, vou falar aqui da minha própria experiência com a digitação de códigos e a música, mas sei que cada dev tem sua opinião própria sobre o assunto e sua experiência própria sobre ouvir música (ou não) trabalhando.

Mas o que ouve um dev, que tipo de música ele escolhe para embalar seus pensamentos lógicos cheios de código?

 

2 – É bom ouvir música no trabalho?

Está certo, é muito comum ver um dev com fone de ouvido no trabalho, mas, afinal, não é todo profissional que trabalha ouvindo música?

Bem, aí depende muito do trabalho, dos chefes e da empresa. Algumas profissões não se adéquam a este comportamento, muitos chefes não permitem (alguns se incomodam até ao ver seus funcionários usando fone de ouvido) e muitas empresas não aceitam isso nas suas regras.

Muitas vezes, nos escritórios abertos, sem divisórias nas salas, a quantidade de ruído pode incomodar alguns ou mesmo atrapalhar a sua concentração na atividade que estão realizando. Há quem não se importe com o barulho e até consiga se concentrar em um ambiente barulhento, mas para outros profissionais, a opção pela música é uma saída, mesmo que ele não deseje ouvir alguma música específica, ou mesmo ouvir música. Basta botar o fone e ouvir qualquer coisa pra abafar o barulho!

Afinal, ouvir música no trabalho é bom ou ruim para a execução de uma tarefa?

A música está presente no nosso cotidiano em vários momentos, como ao acordar, dirigir, cozinhar, na fila, no shopping, nas baladas, nos bares e restaurantes, e também no trabalho, sempre dirigindo nossas emoções.

O escritor e poeta dinamarquês Hans Christian Andersen (O patinho feio, O soldadinho de chumbo, a pequena sereia, etc.) tem uma citação marcante: “quando as palavras falham, os sons geralmente podem falar”, hoje mais usada como “Quando as palavras falham, a música fala!” (QUEM, 2022?).

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Pesquisas mostram que, em algumas situações, a música pode trazer benefícios, já em outras, pode atrapalhar ou até ser perigoso (CONHEÇA, 2022?).

A seguir, é apresentado um resumo destas pesquisas com a lista dos principais benefícios apontados ao ouvir música no trabalho:

1. Melhora o desempenho - para um projeto complexo, músicas mais animadas ajudam a apresentar bom desempenho sob pressão;

2. Melhora a precisão - cirurgiões que escutavam suas músicas favoritas enquanto realizavam suas tarefas eram mais precisos na execução;

3. Melhora a criatividade - músicas de 50 a 80 batidas por minuto permitem ao cérebro absorver e lembrar de informações de forma mais fácil;

4. Ajuda na concentração e raciocínio – em atividades que requerem atenção e pensar, a música clássica ou instrumental melhora a performance intelectual.

5. Reduz a ansiedade - algumas canções podem reduzir o estresse e diminuir sintomas de depressão;

6. Ajuda em tarefas simples - ouvindo músicas como rock ou clássica ao fundo, para executar tarefas mais simples, repetitivas ou “chatas”, o desempenho aumenta, além de reduzir erros e motivar a equipe;

7. Promove o bom humor - a música pode deixar-nos mais felizes, elevando o astral;

8. Cura dores emocionais - músicas melancólicas, tristes, ao invés de causar ainda mais tristeza, podem induzir emoções positivas, como empatia, ajudando a se identificar com a tristeza do cantor;

9. Motiva para malhar - uma playlist animada e cheia de agitação motiva um treino com mais ânimo, reforçando as atividades e elevando a resistência;

10. Melhora o sono - ouvir música clássica ajuda a diminuir sintomas de insônia,

 

Outra pesquisa (WHISTLE, 2019), sobre os efeitos da música na produtividade no trabalho, teve seus resultados publicados no LinkedIn (em inglês), resumidos em um infográfico (MUSIC, 2019) bem interessante (também em inglês), mostrado em parte na figura abaixo.

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Do resultado, eu destaco algumas considerações importantes:

  • 61% dos funcionários escutam música no trabalho para se sentirem mais felizes e produtivos;
  • 88% deles realizam um trabalho mais preciso quando estão ouvindo música;
  • Música clássica melhora a eficácia do trabalho para 12% dos funcionários;
  • Música pop reduz a incidência de erros para 14% dos funcionários.

 

As pesquisas indicam que o bem-estar causado pela música resulta da ativação de dopamina no cérebro, da mesma forma que outras atividades que causam prazer.

No entanto, os resultados mostram que não há uma relação clara entre a música e a produtividade, pois isso depende muito da pessoa, da música e da tarefa que ela está realizando. Ou seja, para se ter um resultado efetivo, é preciso escolher diferentes tipos de música para cada tipo de tarefa realizada.

Por exemplo, é bom ouvir música clássica se a atividade envolve cálculos ou maior atenção aos detalhes, música pop se está manipulando dados ou uma música mais animada para acompanhar uma leitura rápida.

 

3 – Por que os devs ouvem música no trabalho?

Parece ser sinônimo de dev, aquele cara de olho pregado na tela de um computador (ou dois, quando ele tem um monitor adicional), dedos digitando códigos freneticamente no teclado, fone de ouvido na cabeça e balançando alguma parte do corpo no ritmo da música. É quase um meme, um ícone representativo da profissão.

Mas é quase um consenso que a música ajuda no trabalho de um dev. Segundo (CONHEÇA, 2019):

  • Programar ouvindo música ajuda na concentração – A música torna possível aumentar o tempo de atenção em uma determinada tarefa. A capacidade para absorver novos conteúdos também é ampliada;
  • Programar ouvindo música amplia a criatividade - colocar uma boa playlist para tocar e deixar a criatividade fluir ajuda a quem está com bloqueio criativo. Isso é muito comum entre os programadores, pois eles estão em constante processo de criação;
  • Programar ouvindo música mantém o foco - trabalhar mantendo a concentração em ambientes rodeados por barulho e muita distração não é fácil. Nesse caso, a música pode ajudar no foco e na concentração e pode melhorar também a capacidade de absorção do conteúdo;
  • Programar ouvindo música ajuda a relaxar - programar sob muita pressão é estressante. Ouvindo música você se sente mais relaxado. Para quem está muito ansioso, é bom ouvir músicas mais calmas, sem letra, e respirar fundo. Os efeitos positivos podem melhorar o foco no desenvolvimento e até os estudos;
  • Programar ouvindo música melhora a memorização - a música é composta de diversos tipos de padrões e o nosso cérebro busca esses padrões para um melhor entendimento e também para recuperar e processar essas informações. Portanto, ouvir música irá ajudar a exercitar essa parte do cérebro e melhorar a produtividade;
  • Programar ouvindo música torna a programação mais divertida – já foi provado cientificamente que ouvir música causa a liberação de dopamina, produto químico que faz com que a pessoa se sinta mais feliz e mais motivada;
  • Programar ouvindo música melhora o desempenho - o lado esquerdo do cérebro é responsável pelo pensamento lógico, já o lado direito, pela criatividade e emoções. Durante o desenvolvimento, ouvir músicas, preferencialmente sem letra, faz as duas partes do cérebro trabalhar em harmonia. Por isso, enquanto você programa, estuda, lê ou resolve aqueles bugs ouvindo música, poderá ter um desempenho muito melhor.

 

4 – O meu gosto pela música

Como eu já falei em outros artigos que escrevi aqui na DIO, eu tenho 60 anos (nasci em dez/1961) e tive o privilégio de nascer no início de uma época de ouro para a música (na verdade, para a cultura como um todo), que viu o nascimento de novos estilos musicais, como o rock, e de artistas e bandas marcantes, como The Beatles, Elvis Presley, entre outros. No Brasil, havia a Jovem Guarda e os festivais de música na TV.

Em casa eu ouvia tudo isso, além de muita música clássica, e assim foi se formando meu gosto pela boa música, tanto instrumental, quanto de canções, nacionais e internacionais.

Nos anos 70, comecei a ouvir também bandas e artistas como Creedence Clearwater Revival, Bread, Bee Gees, Yes, Supertramp, Queen, Carpenters, The Monkees, Elton John etc.

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Como eu disse, eu já ouvia música clássica e tinha meu gosto bem refinado para músicas instrumentais.

E foi quando eu ouvi pela primeira vez as músicas do álbum “Dark Side of The Moon”, do Pink Floyd. Fiquei maravilhado por aquilo que seria classificado como rock progressivo. Foi paixão à primeira vista (ouvida, no caso). À primeira vista mesmo, pois até a capa do álbum (preta, mostrando um prisma onde entra a luz branca e saem luzes de várias cores), mostrada na figura a seguir, é belíssima!

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A partir desse momento, eu passei a ouvir todos os álbuns anteriores da banda, bem como todos os seguintes. Hoje o Pink Floyd é a minha banda favorita, junto com os álbuns solo do guitarrista e vocalista principal, David Gilmour.

Ainda relacionado com a música instrumental, eu ouvi (e também adorei!) o álbum Viagem ao Centro da Terra, do multitecladista Rick Wakeman, ex-tecladista da banda Yes, em sua carreira solo, e virei fã!

Depois descobri Jean Michel Jarre, filho do compositor de trilhas sonoras Maurice Jarre, e comprei vários álbuns dele. Depois foi Vangelis, o grego compositor de muitas trilhas sonoras, de quem sou fã incondicional!

Nos momentos em que eu quero relaxar, eu ouço música clássica, composições como:

  • “As 4 estações”, de Vivaldi;
  • “Danúbio azul”, de Strauss;
  • “Canon in D”, de Pachelbel;
  • “O Lago dos cisnes”, de Tchaikovski;
  • “Jesus, alegria dos homens”, de Bach.

 

Para relaxar ouvindo canções, eu recomendo músicas de Enya, fantástica cantora irlandesa de voz angelical, a canadense Loreenna Mckennitt e Sarah Brightman.

Ao longo dos anos, eu adicionei ao meu repertório musical novos artistas e bandas, como A-ha, Dire Straits, U2, Coldplay, The Corrs, etc.

Recentemente, descobri novas bandas na minha playlist “Descobertas da semana”, do Spotify, e acrescentei todas na minha lista de essenciais: Velvet Moon, October Project e Mike Oldfield (dele, eu só conhecia o tema do primeiro filme “O Exorcista”, mas ele tem canções ótimas).

Além destes, assisti a um vídeo no Youtube de uma música da banda Pomplamoose, (SWEET, 2020?) um mashup de duas músicas (“sweet dreams”, do Eurythmics, e “seven nations army”, do White Stripes), em que eles cantam uma música com a batida da outra e vice-versa. O efeito é contagiante!!! Alto astral!!! Eu simplesmente não conseguia parar de ouvir!!! Se você conhece essas duas músicas, vai adorar esse vídeo! Simplesmente ouça!!!

Da música brasileira, gosto muito dos cantores nordestinos, Fagner, Zé Ramalho, Geraldo Azevedo, mas também gosto de Gilberto Gil, Caetano Veloso, Milton Nascimento, 14 Bis, além de várias músicas selecionadas de bandas de rock nacionais dos anos 80 e 90.

Destaco também o excelente álbum “As canções que você fez pra mim”, de Maria Bethânia, em que ela canta apenas músicas de Roberto Carlos; mais recentemente, descobri Thiago Iorc, Anavitória e outros.

A revolução musical iniciada nos anos 60 também abrangeu outras áreas da cultura, como o cinema. Na minha opinião, os filmes deixaram de ser mais melodramáticos e passaram a se preocupar também com o entretenimento puro.

No final dos anos 70 (1977), foi lançado um filme que veio a moldar todos os filmes de aventuras e batalhas a partir daí: Guerra nas Estrelas (“Star Wars”). Ele se transformou num sucesso imediato e gerou uma sequência de 9 filmes (3 trilogias) e muitos outros associados a ele.

Depois dele vieram vários filmes de capa e espada estelares e outros baseados em guerras entre mundos, como O Senhor dos Anéis, e séries como Game of Thrones, etc.

Em 1985, o fantástico diretor Steven Spielberg lançou Os Caçadores da Arca Perdida, que também mudou o estilo de filmes de aventuras daí para a frente.

Não só estes filmes marcaram época, mas suas trilhas sonoras também. E elas merecem um capítulo à parte, pois eu sou fascinado por trilhas sonoras, um dos meus hobbies principais, pois ainda pesquiso obre elas e tenho uma coleção de discos (LPs e CDs) de trilhas sonoras originais.

 

5 – Meu gosto pelas trilhas sonoras

Como eu disse, a minha formação musical foi baseada também na música clássica. Os grandes compositores como Mozart, Chopin, Strauss, Tchaikovsky, Vivaldi, Bach, Beethoven e muitos outros costumavam compor suas músicas para contar histórias como O lago dos cisnes, O soldadinho de Chumbo, Abertura 1812 e muitas outras peças fantásticas. Elas misturavam momentos calmos, passavam para momentos rápidos, com batidas fortes e acompanhavam peças de teatro e óperas.

Como os compositores clássicos eram muito antigos, por muito tempo não surgiram novas músicas clássicas nem novos compositores.

Na minha opinião, quem mais se aproximava dos compositores clássicos eram os compositores de trilhas sonoras, que, desde o início do cinema falado, faziam músicas para pontuar sequências de filmes, ampliando a emoção da ação mostrada na tela.

Na verdade, ainda na época do cinema mudo, eram colocados pianistas dentro dos cinemas para tocar melodias de acordo com a ação que ocorria na tela.

O primeiro filme sonoro do grande Charles Chaplin, Tempos Modernos, de 1933, ficou marcado porque nenhum personagem do filme falava (suas falas ainda continuavam sendo mostradas em textos fixos que se sobrepunham às imagens), sendo que os únicos sons ouvidos eram das máquinas e das diversas músicas e canções vistas nas cenas. Dele, eu destaco a belíssima canção “smile”, composta pelo próprio Chaplin.

Depois vieram as trilhas sonoras propriamente ditas, em que os dramas eram acompanhados por temas instrumentais lentos, com violinos, flautas e pianos, batida lenta (como em E o vento levou, Dr. Jivago, Casablanca, A noviça rebelde), os suspenses, com batidas fortes em crescendo (como em Psicose, Cortina rasgada, Um corpo que cai).

Já as aventuras tinham músicas rápidas, com muitas variações (filmes de piratas, de guerra, etc.), e os faroestes (Os brutos também amam, Três homens em conflito, 7 homens e um destino), tinham temas com os violões e violinos em ritmos rápidos e gaitas.

Desta época inicial, podemos destacar Max Steiner, Bernard Hermann, Miklos Rozsa, Elmer Bernstein e outros.

Mas foi nos filmes dos anos 60 em diante que as trilhas rumaram por dois caminhos diferentes: as instrumentais, ou incidentais (“scores”) e as trilhas de canções (“soundtracks”). Atualmente, o termo soundtracks é usado para a trilha sonora toda, tanto as canções como os temas instrumentais.

No primeiro caminho, as músicas instrumentais eram compostas por compositores renomados como John Williams, Ennio Morricone, John Barry, Hans Zimmer e muitos outros. Suas músicas são tocadas durante o filme e pontuam a emoção das cenas mostradas.

Já as canções eram tocadas para marcar uma sequência em particular ou para associar a uma personagem específica do filme. Muitas vezes, uma canção principal nem tocava durante todo o filme, mas apenas durante a apresentação dos créditos finais (lista de todas as pessoas que trabalharam na produção do filme). Estas músicas eram canções originais e estavam lá apenas para chamar a atenção para o filme e concorrer aos prêmios de canção original.

Muitas vezes as canções principais compostas para um filme ficavam tão associadas ao próprio filme eu serviam de referência para o filme todo, como é o caso dos temas dos filmes do agente James Bond, o famoso 007.

Uma música de uma trilha sonora me faz reviver as emoções vistas em um filme a que assisti, seja um tema instrumental ou uma canção.

E foi por meio dos filmes e das trilhas que eu conheci e passei a gostar muito de músicas antigas, dos anos 50 prá trás, como:

  • “as time goes by” (do filme Casablanca);
  • “over the rainbow” (de O mágico de Oz); 
  • "smile” (de Tempos Modernos, composta pelo diretor, Charles Chaplin).

 

Muitos filmes recentes têm músicas muito antigas na sua trilha sonora, misturadas com músicas da época de lançamento do filme e temas instrumentais, como:

  • “Rain man” (tem a canção at last”, com Etta James);
  • Corina, uma Babá Perfeita” (tem “what a difference a day makes”, com Dinah Washington);
  • Blade Runner, O Caçador de Andróides” (tem “one more kiss, dear”, com Don Percival).


Blade Runner é o meu cult movie preferido! Gosto muito do filme, de diretor Ridley Scott, do livro que deu origem ao filme (“Andróides sonham com ovelhas elétricas?”, de Phillip K. Dick), e da sua trilha sonora original, de Vangelis.

Eu gosto tanto de trilhas sonoras que acabei produzindo e apresentando dois programas que só tocavam músicas de trilhas sonoras em duas rádios FM da minha cidade, Campina Grande, mas isso é assunto para outro artigo, que tratará apenas das trilhas sonoras.

 

6 - Recomendações   

Depois de falar tanto de músicas que gosto e de trilhas sonoras, gostaria de deixar com você algumas recomendações de álbuns que gosto de ouvir no trabalho, inclusive quando estou codificando. Todos os álbuns indicados fazem parte da minha coleção de CDs, mas eu costumo ouví-los regularmente,no Spotify.

Trilhas sonoras de canções: Top Gun–Ases indomáveis, Thelma & Louise, The best of James Bond – 30th anniversary collection (eu tenho este CD mas é antigo, já deve ter alguma coletânea mais atual com ainda mais canções).

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Scores (temas instrumentais): Vangelis (Blade Runner, O caçador de andróides), Ennio Morricone (coletânea), John Williams (coletânea). Ainda deixo como dica, para quem quiser relaxar, a bela trilha sonora do filme “Em algum lugar do passado”, de John Barry, sem capa hoje, por falta de espaço.

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Canções instrumentais: Enya (Very best of), Loreenna Mckennitt (The journey so far), Sarah Brightman (Greatest hits).

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Bandas de rock atuais: Pink Floyd (delicate sound of thunder), David Gilmour (Rattle that locke), Coldplay (Live 2012).

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Bandas antigas: Carpenters (Best of), Supertramp (Autobiography), The Beatles (Álbum vermelho, 1963-1966).

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Música clássica: As 4 estações (Vivaldi), A 9ª sinfonia (Beethoven), Danúbio Azul (Johann Strauss). Sem capas de discos, pois existem centenas de versões, com cada uma das orquestras do mundo!!

 

7 - Conclusão

É muito comum é a gente ver um dev digitando no seu teclado, e com um fone de ouvido na cabeça, indicando que ele deve estar ouvindo música enquanto trabalha.

Neste artigo, foram mostrados resultados de pesquisas que analisam as vantagens e desvantagens de se trabalhar ouvindo música e também as impressões de um site sobre as vantagens de um programador codificar ouvindo música.

Como eu sou um dev, dei o meu toque pessoal mostrando como eu iniciei o meu gosto pela música e os tipos de música eu gosto de ouvir quando estou programando.

No final, dedico uma seção inteira destacando o meu gosto pelas músicas apresentadas nas trilhas sonoras de filmes, uma paixão antiga.

E finalmente, listo algumas músicas que eu gosto de ouvir enquanto trabalho, não apenas quando estou codificando.

Destaco que cada um tem seu gosto pessoal, particular, e que as minhas recomendações servem para mim. É claro que cada dev tem as suas próprias escolhas, mas o importante é que, se você gosta de trabalhar ouvindo música, escolha aquelas que lhe dão a sensação de paz, de desafio, ou apenas de ruído conhecido de fundo para escapar dos barulhos do cotidiano do seu trabalho.

Bem, por hoje é só! Obrigado por ter lido até aqui.

 

8 - Referências

Bem, ao longo deste artigo, foram apresentadas informações (textos, figuras e até um vídeo), cujos conteúdos podem ser encontrados nas referências a seguir:

 

QUEM disse que quando as palavras falham, a música fala? Helpr.me, 2022? Disponível em: <https://pt.helpr.me/6653-who-said-when-words-fail-music-speaks>. Acesso em 20 jul. 2022.

CONHEÇA os 10 benefícios da música durante o trabalho e quais músicas ouvir. Reliza.com, 2022? Disponível em: <https://reliza.com.br/conheca-os-beneficios-da-musica-durante-o-trabalho-e-quais-musicas-ouvir/>. Acesso em: 20 jul. 2022.

WHISTLE While You Work: Impact of Music on Productivity. Webfx.com, 2019. Disponível em <https://www.webfx.com/blog/internet/music-productivity-infographic/>. Acesso em: 20 jul. 2022

MUSIC-Productivity-Infographic-REV01-1.png. Webfx.com, 2019. Disponível em: <https://www.webfx.com/wp-content/uploads/2019/10/Music-Productivity-Infographic-REV01-1.png>. Acesso em 20 jul. 2022.

CONHEÇA os benefícios de programar ouvindo música. Programador viking, 2019. Disponível em: <https://programadorviking.com.br/beneficios-de-programar-ouvindo-musica/>. Acesso em 20 jul. 2022.

SWEET Dreams + White Stripes Mashup | Pomplamoose ft. Sarah Dugas. PomplamooseMusic, 2020?. Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=hmLBSCiEoas> Acesso em: 20 jul. 2022.

 

OBS. Se você gostou deste artigo, veja também o meu artigo anterior na DIO:

Python, do Hello World à Inteligência Artificial (#communityweekchallenge)

E o artigo seguinte a este:

Como a escrita me faz um dev melhor

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Comments (8)
Fernando Araujo
Fernando Araujo - 23/07/2022 18:12

Obrigado pelos comentários, Guilhere, Layssa e Vitor.


Vitor: "Espero que esse post sirva de intercambio de conhecimentos musicais."

Sim Vitor, vamos bater um papo sobre música mesmo!!

Poste aqui suas preferências musicais que tocam no seu fone de ouvido!!!



VR

Vitor Rezende - 23/07/2022 18:05

Simplesmente magnifico esse post, parabéns garanto que será que grande ajuda para muitos devs.

Espero que esse post sirva de intercambio de conhecimentos musicais.

Layssa Martins
Layssa Martins - 23/07/2022 18:02

Top! hahaha


Eu já vou de Lana Del Rey ou Joji

Guilherme Meira
Guilherme Meira - 23/07/2022 18:00

excelente Artigo! Interessante notar o embasamento cientifico em um costume cotidiano, que muitas vezes nem nos damos conta que influência no nosso resultado final em qualquer ação.

Parabéns!!

Fernando Araujo
Fernando Araujo - 23/07/2022 17:36

Simone, arrá!!!!

Eu sabia que não era só eu que trabalhava ouvindo música!!

:-)

Simone Duarte
Simone Duarte - 23/07/2022 17:33

Sim!! A playlist faz parte da minha hora do trabalho! Me ajuda muito pra concentrar! =)


Fernando Araujo
Fernando Araujo - 23/07/2022 17:25

Pablo, não conheço LoFi, mas anotei a dica e vou ouvir.


Pablo Azevedo
Pablo Azevedo - 23/07/2022 17:19

Legal!


Eu gosto de ouvir LoFi enquanto estudo ou programo, é calmante.