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Patricia Assaf
Patricia Assaf25/02/2025 15:29
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Por Que Escolhi a Tecnologia? Uma História de Reinvenção

    Introdução:

    Escolher um novo caminho profissional pode ser uma das decisões mais desafiadoras e ao mesmo tempo mais transformadoras da vida. Para mim, esse momento chegou quando percebi que a carreira que eu tinha não fazia mais sentido. O que me motivou a dar esse passo foi a ideia de me reinventar, de me desafiar a aprender algo novo e, acima de tudo, de encontrar uma área onde pudesse realmente colocar em prática minha criatividade, mas também fazer algo com mais propósito. Foi assim que decidi entrar no mundo da tecnologia.

    A Necessidade de Reinvenção:

    A mudança não aconteceu da noite para o dia. Ao longo dos anos, percebi que a trajetória profissional que estava seguindo não me preenchia mais. Eu sempre fui apaixonada por design e criatividade, e isso sempre fez parte da minha identidade, mas comecei a sentir que precisava de algo mais – algo que não fosse apenas visual, mas que fosse capaz de impactar as pessoas de forma mais profunda. A tecnologia, à princípio, parecia algo distante, um mundo dominado por “especialistas” em programação. No entanto, ao estudar mais sobre o setor, percebi que a tecnologia estava, na verdade, ao meu alcance. Mais do que aprender a programar ou a dominar uma ferramenta, eu via ali uma oportunidade de criar soluções inovadoras, de desenhar experiências que fizessem a diferença na vida das pessoas.

    O Ponto de Virada:

    Foi em 2024, quando decidi começar a estudar UX e frontend, que percebi que a tecnologia era, na verdade, o campo onde eu poderia combinar minhas paixões: design, criatividade e a possibilidade de impactar positivamente o mundo ao meu redor. A transição foi desafiadora, especialmente porque estou começando ainda, e a ideia de entrar em um campo tão dinâmico e, muitas vezes, competitivo, me causava insegurança. Mas o mais fascinante foi perceber que, ao longo dessa jornada, estava aprendendo mais sobre mim mesma do que sobre qualquer linguagem de programação.

    Desafios da Transição:

    Claro que essa mudança não foi fácil. Estava começando do zero, e isso trazia uma série de medos e questionamentos. A falta de experiência e a sensação de estar começando tarde foram alguns dos obstáculos. Se por um lado me sentia desmotivada ao ver pessoas mais jovens já com um vasto conhecimento técnico, por outro, me dava conta de que isso era apenas mais um estereótipo a ser desafiado. O etarismo é um dos grandes preconceitos que enfrentamos quando decidimos entrar em um novo campo, especialmente na tecnologia, que é associada a um “futuro jovem”. Mas com o tempo, fui percebendo que a experiência de vida, a visão única que eu trazia, e a minha capacidade de adaptação eram habilidades tão valiosas quanto qualquer linha de código. A reinvenção é, antes de tudo, um processo de se aceitar e se superar.

    Aprendizado Contínuo:

    Uma das coisas que mais aprendi nesse processo foi que nunca estamos “velhos” demais para aprender. Eu ainda estou estudando, e sei que ainda tenho muito a conquistar, mas também aprendi a abraçar a ideia de que cada passo, por menor que seja, é um progresso. O aprendizado não tem idade, e a tecnologia, mais do que um campo técnico, é um ambiente de constante evolução. A habilidade de aprender, desaprender e reaprender é essencial, e, para mim, isso é o que torna a tecnologia tão empolgante e cheia de oportunidades.

    Superando Estereótipos:

    Ao longo dessa jornada, percebi que a reinvenção não se limita apenas ao conhecimento técnico, mas também envolve a quebra de estereótipos. O etarismo, o sexismo e outros preconceitos são barreiras que muitos enfrentam ao buscar uma nova trajetória profissional. Em minha própria experiência, encontro, muitas vezes, a expectativa de que a tecnologia é um campo exclusivo para “jovens prodígios”. Isso, no entanto, não me impede. Pelo contrário, só fortalece minha determinação em mostrar que a idade, o gênero ou o momento da vida não determinam quem pode ou não estar nesse espaço. A tecnologia é, e deve ser, um campo acessível e inclusivo para todos.

    Conclusão:

    Escolher a tecnologia não foi apenas uma mudança de carreira. Foi uma decisão de me desafiar, de me reinventar e de provar para mim mesma que a vida profissional pode ser tão dinâmica e multifacetada quanto a tecnologia em si. Ainda estou em processo, mas cada desafio tem sido uma oportunidade de crescimento e cada dia traz um novo aprendizado. Para quem está pensando em seguir o mesmo caminho, ou se reiniciar em qualquer área, minha mensagem é clara: nunca é tarde demais, e não há limites para o que podemos aprender. A tecnologia é um campo aberto, e, independentemente da idade, do gênero ou do ponto de partida, todos têm o direito de fazer parte dela.

    Na série 'Desafiando Estereótipos: Uma Série sobre Tecnologia, Reinvenção e Inclusão', compartilho minha jornada de superação de barreiras e descoberta do meu espaço na tecnologia. Ao longo dos artigos, vou contar como enfrento estereótipos, me reinvento e busco um caminho que faça sentido para mim. Se você é uma mulher em um campo majoritariamente masculino, alguém que está mudando de carreira mais tarde na vida ou um profissional que busca um ambiente mais inclusivo, espero que minha história inspire você a seguir em frente. Acompanhe e junte-se a mim nessa jornada!
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    Comments (1)
    Ingrid Machado
    Ingrid Machado - 25/02/2025 16:52

    Muito bacana você compartilhar sua experiência. Também me encontro em transição de carreira e me identifiquei bastante com a sua caminhada. Sigamos o processo!