Desafiando o Medo do Fracasso

O medo do fracasso pode ser assustador pra caramba! Por que será que temos tanto receio de nos dar mal? Queremos manter bem longe. Não há um ser humano que deseje passar por isso, né? Evitamos qualquer coisa que possa ser uma ameaça.

Agora, vamos ser sinceros aqui. Cada um de nós pode ter seus próprios motivos para temer o fracasso. Mas, enquanto refletia sobre esse assunto nas últimas semanas, trabalhando com meus clientes e refletindo sobre minha própria vida, percebi que existem três razões principais pelas quais o medo de falhar nos afeta tanto.

E olha, claro que existem outras razões, mas acredito que muitas delas se enquadram nessas três categorias principais. Então, vamos começar por aí hoje. Prepare-se para as três principais razões pelas quais trememos na base diante do fracasso.

A primeira é o medo do desconhecido, que parece ativar nossos cérebros primitivos em modo de pânico, prevendo sempre o pior cenário possível.

A segunda é o temor de sermos julgados pelos outros se fracassarmos.

E a terceira é o medo de como nós mesmos nos enxergaremos em caso de falha. Em outras palavras, é aquela conversa interna negativa que travamos conosco se as coisas não derem certo.

Vamos encarar o medo do desconhecido e o elenco de piores cenários primeiro. Quando converso com meus clientes sobre seus medos em relação ao fracasso, suas mentes geralmente vão parar em um desses três medos, e normalmente nessa ordem.

E aí, o seu cérebro já criou alguma história maluca? Aposto que sim! Isso acontece com todos nós. Veja bem, se o seu cérebro insiste em imaginar o pior cenário possível, isso não significa que algo deu errado. Não significa que você está tomando uma decisão errada ou que vai acabar vivendo no fundo do poço.

Na verdade, seu cérebro está apenas tentando te proteger, sabe? Ele quer te manter seguro e confortável, e tem feito um bom trabalho nisso há milhares de anos. Só que agora, como você está considerando algo novo, um objetivo diferente ou uma ideia revolucionária, ele está agindo da mesma forma. Ele está com medo e tentando te proteger ao criar esses cenários catastróficos, só para te manter na zona conhecida e segura.

Bom, isso é só o primeiro motivo. O medo do desconhecido nos leva direto para o pior cenário, mesmo que ele seja tão improvável quanto encontrar um unicórnio na rua.

Agora, vamos falar sobre a preocupação com o que as outras pessoas pensam. Esse medo nos impede de nos expor e de experimentar coisas novas. Acabamos desistindo dos nossos sonhos e objetivos, e até mesmo tememos sermos nós mesmos.

A maioria desses medos surge daquela pergunta clássica: "O que as pessoas vão pensar?" Preocupamo-nos com os julgamentos e as fofocas pelas nossas costas. Talvez tenhamos medo de decepcionar aqueles que amamos.

Sabe, muitas vezes, quando pensamos nessas "pessoas", não temos nem um nome específico em mente. Elas são apenas uma ideia abstrata de "eles" ou "elas". Podem ser aqueles antigos colegas de escola ou colegas de trabalho com quem nos encontramos em reuniões semanais.

Quando me preocupo com o que os outros pensam, eu paro e penso: "O que eles vão pensar se eu falhar? Talvez achem que sou maluco, irresponsável ou blá blá blá. Mas e daí? Será que a opinião deles realmente importa? Só se eu permitir."

Olha, o pior que pode acontecer é você sentir um sentimento. Sim, você leu certo. Acredite ou não, enfrentar nossos medos se resume a isso: sentir um sentimento. Como seres humanos, buscamos o prazer e evitamos a dor. Vou explicar melhor.

Imagine que você defina uma meta para si mesmo e queira começar a persegui-la. No entanto, o medo te segura. Você fica pensando nos piores cenários e se preocupa com o que os outros e até mesmo você mesmo vão pensar. Mas, quando você para e reflete, percebe que está apenas evitando sentir algo negativo. Deixa eu exemplificar: seu cérebro pode te dizer isso quando pensa em ir atrás de um objetivo.

Agora, vamos fazer uma verificação da realidade: com que frequência o pior cenário realmente acontece? Quase nunca, né? No entanto, ainda o evitamos porque não queremos correr o risco de passar por humilhação ou vergonha. Então, jogamos pelo seguro, deixamos de lado nossos objetivos e ficamos apenas imaginando como seria se tentássemos.

Quando para e pensa sobre isso, o que são humilhação e vergonha? São apenas sentimentos. São apenas vibrações no seu corpo.

Você tem a capacidade de sentir qualquer emoção. Ao estar disposto a abraçar todos os sentimentos, se torna mais confiante e aberto para ir atrás dos seus objetivos. Por exemplo, digamos que queira iniciar uma empresa de jogos. Seu entusiasmo é contagiante e acredita que tem algo incrível a oferecer ao mundo. Mas é natural que preocupações comecem a surgir na sua mente.

Você começa a se questionar: "E se eu não conseguir atrair clientes? E se as pessoas acharem meu produto ruim? E se eu não encontrar compradores? E se eu investir muito dinheiro e não obtiver resultados?" Essas dúvidas são normais, mas é importante lembrar que o pior cenário se resume a um conjunto de sentimentos.

E, novamente, mesmo que isso aconteça... mesmo que a empresa não saia como o esperado, o pior cenário se resume a um sentimento mais uma vez.

Aceite que você pode sentir qualquer coisa. Você tem a força necessária para enfrentar esses desafios emocionais. Lembre-se de que o medo de decepcionar os outros, a autocrítica e a vergonha fazem parte da jornada. Acredite em si mesmo siga em frente e conquiste seus objetivos com confiança.

E agora, uma última coisa que quero compartilhar: na minha opinião, o fracasso só acontece quando você desiste. É isso mesmo! Só é fracasso quando você para de trabalhar em direção ao seu objetivo. Só porque sua ideia revolucionária não decolou tão rapidamente quanto você esperava, não significa que você fracassou. Significa apenas que você precisa fazer alguns ajustes e tentar novamente. Faz parte do processo.

Eu tenho uma das minhas citações favoritas para te inspirar: "Você está ganhando ou está aprendendo". Você nunca está falhando. A única vez que você falha é quando você desiste. E mesmo assim, eu diria que não é necessariamente um fracasso, porque você sempre pode pegar o ritmo novamente. Você sempre pode começar de novo.

Na verdade, o mais poderoso em toda essa situação é que você decide como pensar, sentir e agir em cada situação. O significado que cada uma dessas experiências tem. Quando escolhe como quer pensar sobre a situação, também escolhe como quer se sentir em relação a ela. Decide se sente vergonha porque não atingiu o objetivo no tempo esperado, ou se sente orgulho porque se arriscou, aprendeu muito e está animado para ajustar suas velas e continuar avançando em direção ao seu objetivo final.

encare o medo do fracasso de frente, abrace-o com um sorriso no rosto e lembre-se de que tudo se resume a um sentimento. Você tem o poder de enfrentar qualquer desafio emocional e seguir em frente. Acredite em si mesmo e veja como o fracasso se transforma em aprendizado e crescimento.

Estou torcendo por você!