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Douglas Boldrini
Douglas Boldrini10/10/2024 19:24
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Como a Infraestrutura como Código (IaC) Facilita a Expansão de Soluções de Telemedicina

    Uma abordagem à utilização de IaC para criar infraestruturas flexíveis e escaláveis, capazes de suportar o aumento na demanda por Telemedicina.

    O que é infraestrutura como código (IaC)

    Infraestrutura como código (IaC) é a capacidade de provisionar e dar suporte à infraestrutura de computação usando código em vez de configurações e processos manuais. Todo ambiente de aplicações requer muitos componentes de infraestrutura, como sistemas operacionais, conexões de banco de dados e armazenamento. Os desenvolvedores precisam configurar, atualizar e manter regularmente a infraestrutura para desenvolver, testar e implantar aplicações.

    O gerenciamento manual da infraestrutura é demorado e propenso a erros, especialmente quando você gerencia aplicações em grande escala. A infraestrutura como código permite definir o estado desejado da infraestrutura sem incluir todas as etapas para chegar a esse estado. Ela automatiza o gerenciamento da infraestrutura para que os desenvolvedores possam se concentrar em criar e aprimorar aplicações em vez de gerenciar ambientes. As organizações usam a infraestrutura como código para controlar custos, reduzir riscos e responder com rapidez a novas oportunidades de negócios.

    Abordagens à IaC

    Há duas abordagens diferentes para a infraestrutura como código.

    • Declarativa: A IaC declarativa permite que um desenvolvedor descreva recursos e configurações que compõem o estado final de um sistema desejado. A solução IaC, então, cria esse sistema a partir do código de infraestrutura. Isso torna a IaC declarativa simples de usar, desde que o desenvolvedor saiba quais componentes e configurações eles precisam para executar a aplicação.
    • Imperativa: A IaC imperativa permite que um desenvolvedor descreva todas as etapas para configurar os recursos e chegar ao sistema e ao estado de execução desejados. Embora não seja tão simples escrever a IaC imperativa quanto a IaC declarativa, a abordagem imperativa se torna necessária em implantações complexas de infraestrutura. Isso é verdadeiro especialmente quando a ordem dos eventos é crítica

    Alguns desafios

    Um dos prinicpais indicadores de serviços de saúde, neste caso da telemedicina, o "no show" (não comparecimento) do paciente aos atendimentos, faz com que algumas preocupações técnicas a respeito da jornada de atendimento deste paciente, onde alguns pontos podem ajudar a melhorar estes índices:

    • Adaptabilidade na qualidade da chamada em cenários de conexão ruins.
    • Integrações entre as pontas (médico e paciente) seguras com baixo numero de tempo de resposta em suas requisições.
    • Automatização e provisionamento de infraestrutura garantindo consistência e agilidade na implantação de novos ambientes.
    • Abordagem de CI/CD para manter um ciclo contínuo de desenvolvimento e atualizações.
    • Monitoramento e gerenciamentos automatizados para garantir performance, utilização de recursos e responta à incidentes.

    Todos estes pontos, alinhado à profissionais (médicos) capacitados para entender e executar as funções conforme a necessidade dos usuários, neste caso, no sistema de saúde e telemedicina, tornará sua plataforma mais atraente, contribuindo para reduão de índices de no show, por exemplo.

    Ficar no limbo durante o atendimento, Perder o vídeo ou o audio, não receber o aviso que o médico está chamando, não receber o push de confirmação, não conseguir confirmar. Estão sempre entre as top 5 reclamações em um sistema de telemedicina.

    Estes desafios, na maioria das vezes não estão ligados somente a qualidade da arquitetura do software ou a regra de negocio, mais sim a infraestrutura pela qual este sistema e suas respectivas integrações foram implementadas.

    Um problema invisível, que impacta de diversas formas. Garantir que eles não aconteçam pode estar ligado diretamente ao ambiente que ele esta implantado.

    Pensar em soluções de saúde virtuais modernas e acessíveis, como a telemedicina, sem uma infraestrutura com abordagens de IaC implementadas dentro de uma cultura de continuidade e escabilidade, pode ser o motivo pelo qual o seu cliente prefere ir à um consultorio presencialmente do que usar seu sitema de telemedicina.

    E sabendo que a telemedicina, é uma área de saúde em rápida expansão, em parte devido à pandemia de COVID-19 , de acordo com a CNBC. É preciso ter um carinho especial no que diz respeito a temas como este.

    IaC versus Fornecedor

    Ao contratar um fornecedor de software de Telemedicina, além de características essencias de sistemas como a segurança e a privacidade de dados, experiência do usuário (UX) e o preço da mensalidade, deve-se garantir a alguns temas importantes em relação a arquitetura deste sistema e sua respectiva infraestrutura compatível, através das seguintes características:

    1. Escalabilidade e performance

    • Arquitetura de Microsserviços: Separar funcionalidades em microsserviços para facilitar a escalabilidade, manutenção e atualização contínua do sistema sem comprometer outras partes.
    • Infraestrutura na Nuvem: Nada contra o onprimesses, mais utilizar provedores de nuvem (Ex.: AWS, Azure, Google Cloud) pode garantir maiores indices de escalabilidade e de acordo com o aumento na demanda, permitindo alta disponibilidade e redução de custos.
    • Balanceamento de Carga: Implementar balanceamento de carga para distribuir o tráfego entre múltiplos servidores e garantir a estabilidade e performance do sistema, especialmente em picos de uso.

    2. Alta Disponibilidade e Confiabilidade

    • Clusters e Failover: Utilizar clusters e mecanismos de failover para garantir que o sistema continue funcionando mesmo em caso de falhas de hardware ou software.
    • Redundância de Dados: Armazenar dados em várias zonas de disponibilidade para evitar perda de informações em caso de falhas.
    • Backup e Recuperação de Desastres: Implementar políticas de backup automático e planos de recuperação de desastres para proteger dados críticos e garantir a continuidade do serviço.

    3. Interoperabilidade e Integração com Outros Sistemas

    • Padrões de Interoperabilidade: Utilizar padrões como HL7 (Health Level 7) e FHIR (Fast Healthcare Interoperability Resources) para garantir que o sistema possa integrar e trocar dados com outros sistemas de saúde, como prontuários eletrônicos (EHR).
    • APIs Abertas e Conectores: Oferecer APIs para facilitar a integração com plataformas externas, permitindo que o sistema seja ampliado e integrado com sistemas hospitalares, farmácias e laboratórios.
    • Teleconsultas e Vídeo em Tempo Real: Garantir que a plataforma de telemedicina tenha infraestrutura robusta para suportar consultas por vídeo em alta qualidade, com baixa latência e capacidade de escalabilidade para grandes volumes de usuários.

    4. Infraestrutura como Código (IaC)

    • Automatização do Provisionamento: Usar IaC (como Terraform, Ansible ou AWS CloudFormation) para automatizar a configuração e o provisionamento da infraestrutura, garantindo consistência e agilidade na implantação de novos ambientes.
    • Monitoramento e Gerenciamento Automatizados: Utilizar soluções de monitoramento como Prometheus, Grafana, Datadog ou New Relic para monitorar a performance do sistema, a utilização de recursos e responder a incidentes automaticamente.
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