API e seus tipos
Muito se fala a respeito de APIs quando o assunto é desenvolvimento Web. Existem muitas APIs que podem ser utilizadas em nossos próprios sistemas, de muitos tipos diferentes, e, ainda, podemos criar nossas próprias APIs. Mas afinal, do que raios se trata essa sigla, que muito confunde os mais leigos nessa área de desenvolvimento (incluindo a mim por muito tempo)?
API é uma sigla para Application Programming Interface (ou, em português, Interface de Programação de Aplicações) e diz respeito a um CONJUNTO de REGRAS e DEFINIÇÕES que permitem a COMUNICAÇÃO entre diferentes aplicações. Funcionam como que um INTERMEDIÁRIO entre o Front e o Back, permitindo, assim, que PEDIDOS sejam feitos e RESPOSTAS sejam dadas entre diferentes sistemas.
Como já dito anteriormente, existem vários tipos de APIs. Porém, 3 deles são os que mais se destacam no mercado atual. São esses: RESTful, SOAP e GraphQL.
As API RESTful seguem o princípio REST (Representational State Transfer) e se baseiam no padrão HTTP, utilizando seus métodos para operações do tipo CRUD (Criar, Ler, Atualizar e Deletar):
- GET: realiza a leitura
- POST: realiza a criação
- PUT / PATCH: realiza as atualizações
- DELETE: realiza as remoções
As SOAP (Simple Object Access Protocol), por sua vez, são oriundas de um protocolo que define troca de mensagens, baseando-se no formato XML. Destacam-se por sua SEGURANÇA AVANÇADA e suporte a operações mais complexas.
Por fim, GraphQL se trata de uma linguagem de consulta para APIs, além de também um servidor capaz de realizar essas consultas. O GraphQL se destaca por permitir que os clientes ESPECIFIQUEM exatamente os dados que desejam, reduzindo assim a quantidade de solicitações feitas e o tamanho dos dados transferidos
