Teste técnico no processo seletivo: um oportunidade para aprender
Neste artigo, quero compartilhar as experiências que tive durante o último processo seletivo em que participei. Meu objetivo não é ensinar ou explicar detalhadamente sobre as ferramentas usadas, pois isso seria muito extenso, mas sim dividir aprendizados e reflexões.
O que é um teste técnico?
Quando estamos em busca de uma vaga como programador(a), é comum passarmos por um momento desafiador: o teste técnico. Geralmente, ele ocorre após a entrevista com o RH e serve como uma segunda fase do processo seletivo.
Vou contar um pouco sobre minha experiência mais recente, que considerei muito enriquecedora. Durante a entrevista, fui informada sobre as tecnologias usadas na empresa. Assim, quando recebi o teste técnico, já tinha uma ideia do que seria exigido. No entanto, não estava totalmente preparada: uma das tecnologias era desconhecida para mim, e eu não dominava a outra.
Mesmo assim, decidi encarar o desafio. Li com atenção as especificações, entendi o que precisava ser feito e organizei o trabalho dividindo as tarefas.
Minha abordagem
Foi solicitado o uso de NestJS no backend e Angular no frontend. Quanto ao banco de dados, fiquei livre para escolher e optei por um que já conhecia: MySql. Comecei então a estudar, lendo documentações e assistindo a vídeos sobre essas tecnologias. Houve momentos em que achei que não conseguiria, mas continuei.
Após planejar tudo no papel, fui para o VS Code e comecei a codificar. Percebi que, mesmo aprendendo novas ferramentas, minha base de lógica de programação foi essencial para entender e progredir nas etapas.
Desafios enfrentados
1. GitHub
Meu primeiro grande desafio foi com o GitHub. Ao enviar commits para o repositório forkado, os arquivos subiam desorganizados. Após vários testes e branches criadas e excluídas, percebi que precisava realizar o clone para meu repositório local.
Esse erro acabou trazendo vários outros aprendizados valiosos sobre GitHub. Além disso, pedi ajuda a uma amiga programadora, o que me lembrou a importância de buscar apoio quando necessário. Não hesite em pedir ajuda — reconhecer nossos limites é parte do aprendizado.
2. Cronograma
Outro desafio foi conciliar o teste com meu trabalho e faculdade. O prazo de 7 dias parecia suficiente, mas, por aprender enquanto desenvolvia, o tempo ficou apertado. Para organizar minha rotina, usei a agenda do Google e estabeleci metas diárias. Ferramentas como Trello ou uma agenda física também podem ser úteis nesse planejamento.
3. Pedir ajuda
Como mencionei, pedi ajuda quando não consegui avançar sozinha. Admitir que não sabemos algo não é fraqueza; pelo contrário, é um sinal de humildade e vontade de aprender. Esse aprendizado colaborativo fortalece nossa jornada.
Entrega do teste
Mesmo que você não consiga concluir todas as tarefas solicitadas, é fundamental entregar o que foi feito. Isso demonstra comprometimento e respeito pelo processo seletivo. Além disso, documentar o trabalho é essencial: explique o que foi feito, como testar o código e o que se pode esperar dele.
Conclusão
Embora eu não tenha cumprido todos os requisitos, documentei minhas dificuldades, descrevi como abordei o problema e fiz o pull request conforme solicitado. Saí do processo feliz por ter aprendido novas tecnologias e confiante de que estarei mais preparada para os próximos desafios técnicos.
E você, como tem se preparado para as oportunidades na programação? Compartilhe comigo suas experiências!