Se não pode com ele, junte-se a ele!
- #Linux
Este não é mais um daqueles artigos chatos onde a comparação fica nos pontos positivos e negativos de um sistema operacional em comparação com o outro, sem levar em consideração as necessidades do usuário final para desenvolver seus trabalhos.
No mercado de TI desde 2012, encontrei na Dio um lugar para me reciclar, me aprimorar e após fazer uma reciclagem no b-a-ba do Linux ao concluir a "Formação Linux Fundamentals" - (Utilizo Linux desde 2016 e rever o básico é sempre útil)-, neste artigo vou apresentar meu ponto de vista do porque eu acredito que o Linux venceu essa guerra me baseando no movimento de mercado da própria Microsoft e suas estratégias de negócios.
Essa "guerra" entre Windows e Linux é comumente debatida em cima de tópicos que comparam questões como:
- Licença e Código Aberto;
- Diversidade de ambientes gráficos desenvolvidos para Linux;
- Personalização e Controle;
- Estabilidade e Segurança;
- Custos;
Enfim, essa coisas todas que a internet já está abarrotada de tantas informações.
É fato sim que um sistema operacional, assim como qualquer outro software, é uma ferramenta que deve ser aplicada para se desenvolver um trabalho da melhor forma possível e com menor esforço e tanto Windows quanto Linux serão melhores em algumas situações em que o outro não será. Quer um exemplo:
- Windows para pessoas que precisam do pacote Adobe ou Autodesk para trabalharem. (Neste cenário o Windows é com certeza o melhor SO para esses profissionais);
- Linux para aplicações de servidor - (Web, arquivo, BD)
Ai você deve estar se perguntando: "Ok Thiago, fez uma introdução bacana... falou, falou e falou mas ainda não respondeu onde foi então que o Linux venceu essa guerra"?
Vamos lá então, vou listar 2 situações chaves que mostram que o Linux venceu, mesmo que o Windows ainda seja o SO doméstico mais utilizado do mundo:
1.) WSL - Subsistema de Windows para Linux: Segundo a própria página do projeto, WSL é definido como:
O Subsistema do Windows para Linux (WSL) é um recurso do Windows que permite executar um ambiente Linux em seu computador Windows, sem a necessidade de uma máquina virtual separada ou inicialização dupla. O WSL foi projetado para fornecer uma experiência perfeita e produtiva para desenvolvedores que desejam usar o Windows e o Linux ao mesmo tempo.
Ou seja, a própria MS criou uma solução nativa para Windows 10 e 11 para rodar aplicações Linux dentro do Windows.
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2.) Linux no Azure: sim, este é o título da página dentro do site da MS:
O Azure oferece várias distribuições comuns do Linux, incluindo Red Hat, SUSE e Ubuntu da Canonical. Crie suas próprias VMs (máquinas virtuais) do Linux, implante e execute contêineres no Kubernetes ou escolha entre centenas de imagens pré-configuradas e cargas de trabalho do Linux Azure Marketplace.
A própria MS entendeu o poder e eficiência do Linux quando se trata de servidores e na minha opinião, pensando em negócio, foi um movimento acertado por parte da MS.
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As mudanças dentro da Microsoft em adotar o Linux como ferramenta para dar um up nas possibilidades dentro do ecossistema Windows e Azure são, ao meu ver, estratégias importantes para o negócio e para os produtos ofertados pela gigante de Redmond.
E brincadeiras a parte... Já que não pode com ele, junte-se a ele!!!