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Erick Soares09/04/2025 19:38
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Rebeldia Analógica: O Direito de Pensar Fora do Algoritmo

    Pensar por conta própria está virando um ato de rebeldia.

    E talvez seja esse o novo radicalismo necessário.

    Transmutar ideias em palavras é um ato de resistência. E neste pequeno artigo, trago o exemplo próprio: uso IA como aliada, mas não como autora.

    Continuo escrevendo porque é meu pensamento que molda, recorta, escolhe. A rebeldia analógica é optar por pensar com silêncio, longe das sugestões instantâneas. E isso ainda é um direito que precisamos preservar.

    A IA é eficiente, rápida, precisa, mMas também é previsível e opera dentro de padões aprendendo com aquilo que ja foi feito e responde com base no que ja foi dito

    Pensar com IA, portanto, é pensar dentro de uma moldura.

    E toda moldura, por mais ampla, ainda é um limite.


    Onde nasce a rebeldia?

    Rebeldia não é gritar, mas recusar o caminho mais óbvio, e maanter um caderno de papel quando todos estão no chat.

    É se permitir errar, rabiscar, recomeçar — antes de acionar a inteligência artificial.

    No meu processo, por exemplo, eu transmuto a ideia no papel — escrevo, exploro, escuto o silêncio da criação, só então recorro à IA como uma aliad, não como uma bengala, mas como uma extensão do que já nasceu em mim.

    Essa ordem importa, pois preserva a autoria, cultivando a centelha original.


    O que está em jogo?

    Se aceitarmos apenas o que o algoritmo reforça, viramos parte do ciclo — e deixamos de tensionar o sistema.

    Mas se voltarmos a experimentar, desconfiar, contrariar...

    ...então ainda há esperança de pensamento autêntico, mesmo em tempos de automação.


    E a pergunta que fica:

    Num mundo onde tudo é guiado por inteligência artificial o pensamento original virou um ato subversivo?

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    Comentários (2)
    DIO Community
    DIO Community - 10/04/2025 11:03

    Erick, gostei muito do seu artigo, especialmente pela maneira como você coloca a IA como uma ferramenta aliada, mas sem perder o protagonismo do pensamento humano. A analogia de pensar "fora do algoritmo" como um ato de rebeldia é bem interessante e traz uma reflexão profunda sobre a criatividade e o uso da tecnologia.

    Com a crescente automação e a utilização de IA, realmente se torna cada vez mais relevante questionar onde está a linha entre a criação genuína e a resposta gerada por algoritmos. Eu adoraria saber sua opinião sobre isso: você acredita que, com o avanço da IA, podemos perder a capacidade de criar ideias verdadeiramente originais, ou isso apenas nos desafiará a explorar novas formas de expressão e criatividade?

    ES

    Erick Soares - 11/04/2025 12:20

    Fico feliz que gostou da reflexão!!

    Esses pensamentos vieram durante a utilização da IA como ferramenta, onde me questionei se eu estava pensando ou criando menos do que deveria, confiando tudo para IA.

    Penso que não depende apenas do avanço da tecnologia, mas da evolução de nós como seres humanos pensantes, para que não haja uma “atrofia cerebral”, pois, atualmente vejo como plenamente possível uma pessoa deixar de criar, ter ideias e deixando essa obrigação a cargo exclusivo da IA, pois presencio isso no meu trabalho.

    Estou me aprofundando nesse assunto, mas ainda acho possível e produtivo a utilização da IA como aliada, e é como pessoalmente tento usar.

    Por fim, penso que só deixaremos de nos desafiar nas formas de expressão e criatividade, se não observarmos os limites entre o que devemos fazer e o que devemos confiar a IA.


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