Quais são os 15 principais comandos git que você precisa ter em mente?
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Vou mencionar e explicar aqui os principais comandos git que você precisa conhecer para gerenciar seus projetos, seja no github, seja em outras plataformas.
Para executar esses comandos git, basta abrir o prompt de comando ou CMD no seu computador ou o git bash. Usaremos o github como exemplo de repositório.
1. git commit
O commit é um comando importantíssimo. Ele leva as mudanças de um ambiente local para o repositório no git, permitindo ainda a inserção de uma mensagem descritiva. Assim, a cada mudança ou finalização de uma tarefa, a pessoa desenvolvedora pode submeter seus feitos e deixar claro para as outras pessoas o que ela fez.
2. git add
Um comando muito similar ao “commit” e que trabalha com ele é o “add”. Com essa palavra-chave, nós preparamos arquivos para o próximo “commit”, ou seja, para subir para o repositório na web. É possível adicionar um único arquivo ou todos os arquivos modificados de uma única vez.
Para um único arquivo, use “git add nome_do_arquivo”. Para preparar todos os arquivos para atualização (incluindo as exclusões), use “git add -A”. Para preparar somente as adições, use “git add .”
3. git init
O init é o primeiro dos comandos git que se usa para começar um repositório. Isto é, o que ele faz é transformar uma pasta com códigos no seu HD em uma pasta monitorada pelo git, que será carregada para a plataforma e estará visível para outras pessoas. Ou então cria um repositório novo, do zero. Exemplo: “git init”
4. git clone
Para começar, muitas pessoas optam por uma alternativa ao init: o git clone. A partir dele, você clona um código de um repositório para a sua máquina para então começar a trabalhar nele. Pode ser um projeto de uma pessoa da sua empresa, um projeto de colegas da faculdade ou até mesmo uma aplicação open-source para a qual você julgou interessante colaborar.
5. git status
Para saber algumas informações sobre a ramificação na qual você está trabalhando agora, use o “status”. Esse comando esclarece quais arquivos foram alterados e faz uma comparação com relação à ramificação principal. Exemplo: “git status”
6. git branch
Aliás, falando em ramificações, precisamos falar logo sobre o termo branch. Para trabalhar em equipe, você pode criar diferentes branches, e o git administra todas elas em paralelo para evitar problemas de versão. Então, posteriormente, com um comando que veremos, é possível unificar as ramificações.
O comando “git branch” cria novas branches. Mas também pode funcionar como uma forma de verificar as ramificações já existentes.
Depois de criar uma, você precisa de um “push” para subir essa ramificação. Assim:
“git push -u <remote> <nome-da-branch>”.
Por sua vez, para deletar uma branch, use:
git branch -d <nome-da-branch>
7. git merge
Depois de programar em uma branch, você tem que fazer uma conjunção dela com outras para de fato subir as alterações. É só colocar o nome da branch que desejamos mesclar com a principal depois do termo merge.
8. git checkout
Para fazer o merge corretamente, é preciso olhar esse outro comando, o checkout. O objetivo dele é fazer a pessoa programadora mudar de branch. Você pode usar o “git branch” para saber quais existem e depois trocar de uma para outra.
É importante destacar que é preciso fazer um checkout para a master branch quando queremos captar as mudanças de outra ramificação.
9. git revert
O revert é um dos comandos git aplicados para garantir a segurança dos nossos projetos. Permite desfazer algum commit e recuperar uma versão saudável, seja localmente, seja remotamente.
Para usá-lo, é preciso primeiro executar um “git log -- oneline” para obter o número do hash. Com o hash, então, é possível digitar: “git revert 'nº do hash'”.
10. git rm
O git rm é um comando muito útil para remover arquivos do git e parar de monitorá-los, ou seja, de associá-los ao repositório.
11. git pull
Antes de começar a programar em algum repositório, é bom também executar um “pull”. Esse comando traz para a sua máquina todas as mudanças que foram realizadas na plataforma. Ou seja, é uma forma de atualizar a sua versão da aplicação com o que foi alterado remotamente.
12. git stash
O stash serve para criar uma pilha de alterações que serão enviadas posteriormente para o repositório. É uma boa forma de guardar algumas mudanças em espera enquanto você muda de branch para trabalhar em outros aspectos do sistema. É ideal para sistemas grandes, com muitas ramificações que demandam essa flexibilidade da pessoa programadora. Exemplo: “git stash”
13. git config
O config é um comando inicial para vincular o trabalho no repositório com sua conta no github. Assim, é configurado com o nome e com o e-mail.
14. git reset
O reset é outra forma de voltar ao último estado saudável do seu sistema, uma alternativa ao revert. Funciona assim: “git reset --hard HEAD~1”.
15. git push
O push serve para subir as alterações de uma ramificação para um certo repositório. Ele entrega todos os commits e a mensagem. Exemplo: “git push”