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Fernando Araujo
Fernando Araujo28/06/2022 15:01
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Python, do hello world à Inteligência Artificial (#communityweekchallenge)

  • #Desperte o potencial
  • #Marketing Pessoal
  • #Marketing Digital

Olá, dev!

Neste artigo, eu vou falar como o meu fascínio pela tecnologia e ficção científica desde criança, os livros que eu lia e os filmes a que assistia, me fez descobrir a DIO e me levou a aprender uma linguagem de programação que eu não conhecia, Python, e como os cursos oferecidos na DIO que tratavam da aplicação desta linguagem na área de Ciência de Dados e Machine Learning me levaram a decidir o meu futuro profissional.

E esse meu futuro é na área de Inteligência Artificial e Ciência de Dados, de forma que agora eu me sinto parte da ficção científica que eu via apenas na arte.

 

Sumário

Seguem os tópicos do que será apresentado:

  1. Introdução
  2. Como a tecnologia entrou na minha vida
  3. Como eu entrei na tecnologia
  4. Como a DIO apareceu
  5. Rumo à IA
  6. Conclusão

 

1 – Introdução

A tecnologia é uma área que cresce vertiginosamente na velocidade da luz, pois todo dia tem novas coisas surgindo e tomando o lugar de coisas já conhecidas, sejam objetos quanto conhecimento. E assim, surgem novas linguagens de programação, frameworks e técnicas. É um universo muito grande de conhecimentos para se escolher e seguir se dedicando. E a gente escolhe alguns para seguir e descarta os demais. Quando a gente escolhe um caminho novo a seguir, sem conhecer nada dele, nem imagina que um dia pode até ser especialista sobre o assunto e aplicar o conhecimento para fazer a diferença na própria vida e na das pessoas ao redor.

 

É sobre isso que irei tratar neste artigo. Como sair do desconhecimento (ou do conhecimento zero) em algum assunto da tecnologia e chegar a ser expert naquilo. Resumindo, from zero to hero.

 

           No meu caso, eu vou falar como eu descobri a DIO, aprendi aqui uma nova linguagem de programação que eu não conhecia, Python, e como isso praticamente decidiu o meu futuro profissional.

 

2 – Como a tecnologia entrou na minha vida

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Eu tenho 60 anos e estou na área de tecnologia desde 1980. Mas eu não caí nessa área por acaso, entrando pela janela. Tudo foi acontecendo como uma sucessão de fatos, que se tornaram uma fila de causa e efeito e me trouxeram até este ponto emque me encontro hoje.

 

 Quando eu era criança, era muito curioso e gostava de resolver passatempos e problemas simples de lógica. Eu abria equipamentos eletrônicos para tentar entender como funcionavam (entender,não, para ver o que tinha lá dentro que fazia ele funcionar). Além disso, desde cedo eu gostava de assistir a programas de televisão que falavam do futuro ou de tecnologias inexistentes na época, como Viagem ao Fundo do Mar, Túnel do Tempo, Terra de Gigantes e outros.

 

Da mesma forma que eu assistia a esses seriados e filmes, eu também lia muito, geralmente os grandes autores da ficção científica, como Arthur Clarke, Isaac Asimov, H.G. Wells, Ray Bradbury, Aldous Huxley e Philip K. Dick. Todos eles mostravam um futuro repleto de equipamentos tecnológicos, naves espaciais, robôs autônomos, extraterrestres bonzinhos e outros nem tanto, tudo isso ainda inexistentes na época.

 

Ao mesmo tempo, eu também lia livros de outros escritores que falavam de um futuro sombrio e tenebroso para a humanidade, como George Orwell (1984 e A Revolução dos Bichos), Nevil Shute (A Hora Final).

 

O passo seguinte foi assistir a filmes de ficção científica, como Contatos Imediatos de Terceiro Grau, Guerra nas Estrelas, Viagem fantástica (o original, dos anos 60), Contato, a série Cosmos, além dos clássicos antigos, nas suas versões originais, como Guerra dos Mundos (de 1958), O Dia em que a Terra parou (1951) e muitos outros.

 

Essa curiosidade me deixou com muita facilidade para aprender Matemática e Física nos tempos do colégio (2º Grau, antigo Ensino Médio), mas eu também facilidade para Português e Inglês. Fui até professor de Física no mesmo colégio que eu tinha estudado.

  

2 – Como a tecnologia entrou na minha vida

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O gosto pela ficção científica, a curiosidade e a vontade de saber como tudo funcionava me levou à escolha óbvia de cursar Engenharia Elétrica.

 

Só que, em 1980, na primeira semana de aulas do curso, na disciplina de Introdução à Ciência da Computação, eu comecei a aprender a linguagem de programação FORTRAN, perfurando cartões!!!

 

E aí, meus olhos brilharam e eu me apaixonei por programação. Eu disse: “eu quero fazer isso!!”

 

Mas eu tinha acabado de começar a cursar Engenharia. Segui no curso e me graduei em 1986. Depois passei direto para uma pós-graduação em Engenharia Elétrica e concluí. 

 

Em 1992, decidi seguir o meu coração e fiz Vestibular (o ENEM de antigamente!) para Ciências da Computação. Passei e concluí o curso em 1995.

 

Em 1993, passei em um concurso para servidor público do estado da Paraíba, para a empresa de Processamento de Dados do estado (CODATA). Nos últimos anos, estou lotado na Secretaria de Planejamento e me afastei da programação, me dedicando mais a temas ligados à gestão pública, como orçamento, licitações, convênios, etc.

 

Embora eu goste de trabalhar nestas áreas (hoje sou até multiplicador - professor - de convênios no estado), eu comecei a sentir falta da vida de dev. No início da pandemia, eu estava trabalhando remotamente e, como passava mais tempo em casa, resolvi reservar um tempo para me atualizar na programação.

  

3 – Como a DIO apareceu

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Aí, fui para a Internet buscar um curso para fazer. E encontrei a Digital Innovation One (DIO).

 

Os diversos cursos oferecidos pela DIO são voltados para o ensino de desenvolvimento de sistemas. A diversidade dos temas dos bootcamps abrange uma gama enorme de conhecimentos na área, podendo ser classificados grosseiramente em frontend, backend, fulklstack, soft skills, contemplando linguagens, frameworks, ferramentas, técnicas, métodos, etc.

 

A plataforma tinha um conteúdo incrível, gratuito, e era tudo que eu precisava para fazer a minha atualização em programação.

 

O primeiro curso que eu vi que me chamou a atenção foi um sobre Python. Essa linguagem era a que eu estava planejando aprender nesse meu retorno à vida de dev, pois ela tem uma sintaxe muito simples, e uma ótima curva de aprendizado.

 

O Python era usado para implementar muitas aplicações que eu já tinha estudado e era fascinado por elas, como Processamento de Imagens, Visão Computacional e até Computação Gráfica. Eu tinha usado o Matlab para implementar as aplicações nessas áreas e a minha vontade era deixar de depender dessa ferramenta.

 

Não pensei duas vezes e me matriculei no curso. Após devorar as aulas e praticar muito, afinal, aprendi o básico da linguagem. Comecei a fazer projetos pessoais para não deixar de praticá-la.

 

Enquanto não aparecia um novo bootcamp com Python na DIO, eu comecei a aplicar a linguagem no meu trabalho, fazendo automação de  processos para baixar os dados dos relatórios de convênios que eu elaborava.

 

Aí apareceu uma aceleração sobre Engenharia de Dados, associada à empresa Cognizant. Entrei de cara e me dediquei para aprender e me aprofundar nessa área e me apaixonei! Meus olhos brilharam! De novo!

 

Daí decidi passar o resto da minha vida trabalhando com isso, depois da minha aposentadoria, que será em uns 5 anos.

 

Então, a DIO virou global (agora é di-ai-ôu) e já me imaginei trabalhando em Ciência de Dados em uma grande empresa multinacional, morando fora do país. Por que não???

 

4 – Rumo a IA

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Apareceram outros cursos sobre dados na DIO e eu fui fazendo todo, acelerações, bootcamps e sempre usando Python.

Afinal, meus planos de me aprofundar em Ciências de Dados estavam se realizando plenamente e eu estava totalmente satisfeito.

      Gostava muito de ajudar os devs da comunidade no Discord, tirando dúvidas deles, me aproveitando da experiência de mais de 40 anos ligado à tecnologia.

Afinal, eu vi passar pela minha frente toda a evolução da tecnologia, e da programação. Eu sou uma testemunha ocular de todos estes avanços.Presenciei o surgimento do primeiro navegador da Internet (Mosaic), dos primeiros PCs, do Windows, da conexão discada, dos disquetes de 8, de 5 1/4, e de 3 1/2 polegadas.

E ao longo dessa jornada, nunca deixei de lado a ficção científica, pois ela ainda me fascina até hoje. Continuei assistindo a filmes como Blade Runner, O Caçador de Andróides (é um dos meus cult movies!!!!), O Exterminador do Futuro, Matrix, Minority Report - A Nova Lei, I.A.- Inteligência Artificial, Interestelar, A Chegada, "Eu, Robô" e muitos outros filmes memoráveis. Assisti também a todas as versões da série Cosmos, criada por Carl Sagan.

Boa parte desses filmes a que assisti, eu também li o livro e comprei a trilha sonora. Sou fascinado por trilhas sonoras! Pois é, naquele tempo, antes do streaming de músicas (Spotify, Deezer, etc.), a gente comprava álbuns físicos (vinil, o famoso LP, ou CDs).

Uma das coisas que mais me chamavam a atenção nestes filmes (e nos livros também) é que todos falavam de um futuro recheado de tecnologia, que viria para melhorar a vida da humanidade. E uma das características principais desse futuro é que havia máquinas autônomas, superinteligentes, que podiam até tomar o controle da humanidade e se voltar contra ela, resultando em uma Guerra entre humanos e máquinas.

A inteligência destas máquinas era baseada no poder de processamento computacional delas, uma inteligência superior, criada pelo próprio homem e que se voltava conta ele. Uma inteligência artificial!

Parece ficção científica, mas não é! Esta inteligência já existe e está sendo aplicada em nosso cotidiano, melhorando o processamento de volumes gigantescos de dados e tomando decisões baseadas nesses dados.

 

E qual não foi a minha surpresa quando, na semana passada, a DIO me surpreendeu mais uma vez! Foi lançada uma formação de especialização em Machine Learning, a base da Inteligência Artificial!!!

E não é que meus olhos brilharam mais uma vez??? Pela terceira vez!!!

Mas só poderia se inscrever quem era assinante do plano pago da DIO!

E daí? Não era meu sonho? Fazer parte da área mais fascinante da programação de todos os tempos?

Pois eu tomei a decisão e virei assinante dpo DIO PRO, pagando para ter direito a todo esse conteúdo fantástico. Pensei: Eu também quero isso! Eu sei que não dá para me especializar em tudo, mas eu quero entender como esse bicho funciona!

E agora vou começar a descobrir como funcionam os robôs, carros autônomos, visão computacional, reconhecimento facial, essas coisas que antes eu só via na ficção científica! E mais! Tudo usando Python!

É o que eu posso chamar de estar no lugar certo na hora certa!!

A sensação que eu tenho é que eu alcancei a ficção científica e agora ela virou a minha realidade. Se antes eu a via de longe, me imaginando olhando de fora para tudo que um dia talvez pudesse acontecer para melhorar o mundo, agora eu me sinto imerso nesse mundo, fazendo parte dele!!

Obrigado, DIO, por me proporcionar isso!! Nem nos meus sonhos mais idealistas do passado, eu não imaginava que isso fosse chegar agora, nem dessa forma.

Agora eu vejo que tudo que foi acontecendo comigo na área do estudo, trabalho e tecnologia foi uma sucessão de causas e efeitos, que me trouxeram até onde antes eu só via na história que eu lia nos livros e via nos filmes assistidos

.

Agora eu faço parte da ficção científica!

E tudo graças ao Python. E a DIO!

Nesses últimos 2 anos eu passei do Python Zero ao Python Hero!

 

7 - Conclusão

Neste artigo, eu falei sobre como eu era fascinado pela tecnologia e ficção científica desde criança e como isso me levou a seguir a área da Engenharia Elétrica.

Depois, eu contei como uma aula na primeira semana do curso me levou a querer ser programador e seguir essa área também, indo atrás de fazer Computação.

No meio do caminho, me afastei da programação e decidi buscar uma atualização na área para retomar o caminho desviado, aí descobri a DIO.

Graças a DIO, eu realizei vários cursos, começando com um da linguagem Python, que eu não conhecia. Depois fiz bootcamps e acelerações na área de Ciência de Dados e Engenharia de Dados, que moldaram a minha decisão de seguir neste caminho na vida profissional, após a minha aposentadoria.

E, finalmente, concluo dizendo como a oferta de uma formação em Machine Learning na DIO me motivou a, finalmente, entrar no mundo da Inteligência Artificial e me sentir parte da ficção científica que eu tanto via nos livros, na tv e no cinema.

E se você acha que essa história acaba aqui, eu tenho certeza de que a a DIO ainda vai me surpreender e a minha participação aqui vai render mais frutos!

Obrigado por ler este artigo até o final. Até o próximo!

 

OBS: as fotos deste artigo são do site Depositphotos.com, todas com royalty free.

OBS: Se você gostou deste artigo, veja também o meu artigo anterior na DIO:

Ajude um dev que outro dev lhe ajuda (Community Week)

E o artigo seguinte a este:

Qual a trilha sonora de um dev?

#communityweekchallenge

 

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Comentários (9)
Fernando Araujo
Fernando Araujo - 31/07/2022 12:17

Obrigado, David.

É como eu disse na palestra:

A prática melhora a qualidade dos artigos que escrevemos.

Deivid Souza
Deivid Souza - 29/06/2022 23:35

Parabéns, adorei o Artigo🙏 e parabéns pela premiação.

Fernando Araujo
Fernando Araujo - 29/06/2022 13:19

Agradeço a todos que comentaram:

  • Belisnava, quero ler o seu primeiro artigo;
  • Adriana, de nada, veja outros artigos meus na seção de artigos da DIO;
  • Maria Araujo, oi filha (Maria Helena), eu lhe mostrei Python tão cedo porque você sempre mostrou muito interesse em exatas, tanto que está concluindo graduação em programação neste ano. Embora eu tenha lhe mostrado Python, também indiquei outras áreas, como eletrônica, mas lhe deixei livre para escolher sua própria jornada!! Te amo!!
  • Fagner, verdade! Hoje, ela é aplicada em áreas de ponta ultimamente, como Ciência de dados e IA, além de ser de fácil aprendizado;
  • Malu, estou concorrendo sim, todos são ótimos artigos. A nossa parte já foi feita: publicar os artigos. Agora é com o pessoal!!
Malu DIO
Malu DIO - 29/06/2022 12:57

Parabéns pelo conteúdo, Fernando!!! Super cheio de qualidade! E eu tô sabendo que está concorrendo ao grande prêmio da Community Week!!


Boa sorte!!

Fagner Brilhante
Fagner Brilhante - 29/06/2022 04:23

Python é linguagem do momento.

MA

Maria Araujo - 29/06/2022 00:49

Muito bacana o artigo! Gostei muito das referências de Sci Fi 🤓 e da história. Faltou só contar que ate colocar a filha de 14 anos pra programar em Python tu botou! Hehehe te amo

Adriana Lima
Adriana Lima - 28/06/2022 23:03

Muito bom, obrigada por compartilhar!!!

Fernando Araujo
Fernando Araujo - 28/06/2022 18:23

Obrigado, Belisnalva!


Vou repetir o que eu lhe disse no chat.

Comece a escrever artigos.

Todo mundo tem pelo menos uma história legal para compartilhar.

Escolha uma sobre algo de que você gosta, seja sobre tecnologia ou então, se você estiver em transição de carreira, conte como e porque decidiu mudar para a área de tecnologia.

Sempre vai ter alguém interessado em saber das suas histórias, se identificar com ela.

E aí é só o começo!

Depois do segundo ou terceiro artigo, você vai querer contar outras historias evai estar mais segura para escrever.

Só comece.

E siga a técnica: 1, 2, 3 e vai!!

Belisnalva Jesus
Belisnalva Jesus - 28/06/2022 17:47

Parabéns Fernando!!

Ficou muito lindo a sua apresentação!

O difícil é escolher quem irá ganhar!!