Por que o Google Colab se Tornou a "Queridinha" das Nuvens

Olá, pessoal, eu sou o Gabs e no artigo de hoje eu vou falar sobre uma ferramenta que utilizei no meu mestrado em Ciência da Computação. Eu que estava acostumado a utilizar IDEs (Ambiente de Desenvolvimento Integrado) como o VSCode, da Microsoft, e Spyder, do ecossistema Anaconda, precisei aprender uma nova ferramenta do absoluto zero com conceitos de programação em nuvem…talvez com esta descrição você já saiba de qual ferramenta eu falarei hoje. 

Mas aí você pode se perguntar: “Gabs, por que o Colab?” 

O Google Colab possui suas vantagens e desvantagens, assim como qualquer outra ferramenta. No texto de hoje, irei lhe apresentar as vantagens e as desvantagens da queridinha das nuvens.

O Google Colaboratory (Colab) foi lançado pelo Google Research em 2017 como uma plataforma gratuita baseada em nuvem para rodar notebooks Jupyter. Seu principal objetivo é facilitar a programação em Python, especialmente para aprendizado de máquina, ciência de dados e ensino. O Colab permite que usuários executem código diretamente no navegador sem precisar configurar um ambiente local, fornecendo acesso a GPUs e TPUs gratuitas. Ao longo dos anos, a ferramenta se tornou extremamente popular na comunidade acadêmica e profissional, sendo amplamente utilizada para experimentação e prototipagem.

5 Prós do Google Colab

1. Ambiente pronto para uso: Não é necessário instalar nada, pois o Colab já vem pré-configurado com bibliotecas populares de aprendizado de máquina e ciência de dados.
2. Acesso gratuito a GPUs e TPUs: Permite acelerar treinamentos de modelos sem precisar de hardware especializado.
3. Integração com o Google Drive: Facilita o armazenamento e compartilhamento de notebooks, além da sincronização automática.
4. Facilidade de colaboração: Usuários podem editar notebooks simultaneamente, similar ao Google Docs.
5. Suporte a múltiplas linguagens: Embora seja focado em Python, permite a execução de comandos em outras linguagens, como R e bash.

5 Contras do Google Colab

1. Limitações de tempo de execução: As sessões expiram após um tempo de inatividade, o que pode interromper execuções longas.
2. Recursos limitados: O acesso a GPUs e TPUs não é garantido e pode variar dependendo da demanda.
3. Dependência da internet: Por ser uma ferramenta online, uma conexão estável é essencial para evitar perdas de progresso.
4. Dificuldade na instalação de pacotes personalizados: Algumas bibliotecas precisam ser instaladas manualmente a cada sessão.
5. Limitações de armazenamento: O armazenamento temporário é apagado ao encerrar a sessão, exigindo o uso de armazenamento externo, como Google Drive.

Com esta lista de prós e contras, você deve perceber o porque do Colab ter se tornado uma ferramenta popular entre os programadores e entusiastas da nuvem. Por receber atualizações frequentes e não demandar nenhuma instalação na máquina, a ferramenta tornou-se uma queridinha. Além disso, é uma ferramenta acessível tanto para iniciantes quanto para programadores experientes e que precisam de um ambiente de um ambiente rápido e colaborativo - importante, você consegue compartilhar o seu código do mesmo jeito que compartilha um arquivo no Drive - para desenvolvimento.

Espero que tenha gostado e nos vemos no próximo artigo!