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Estevam Carvalho
Estevam Carvalho11/05/2023 16:22
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PERIGOS DA IA

  • #Python

Groffrey Hinton " Se existe alguma maneira de controlar a inteligência artificial, devemos descobri-la antes que seja tarde demais"

Vivemos mais uma vez (como em outros momentos) um limiar tecnológico. Nossa geração é testemunha da emergente tecnologia de Inteligência Artifical -I.A em inglês. Certamente o lançamento do tão falado ChatGPT é a bandeira desse momento e enquanto alguns ficam entusiasmados com todas as possíveis comodidades e eficiência nas tarefas mais simples como pesquisar um tema à tarefas mais complexas como escrever um bloco de código em qualquer linguagem de programação, outras pessoas estão claramente assustadas com as possibilidades nocivas quem vem com o desenvolvimento da IA, como é caso de Geoffrey Hinton (considerado o "padrinho" da IA) que pediu demissão da Google recentemente, onde era chefe do departamento de pesquisas em IA ou Gary Marcus (professor da Universidade de Nova York - NYU) foi do departamento de desenvolvimento de IA da UBER.

Longe de serem pessimistas ou alarmistas (como por exemplo o professor Marcus foi entitulado no Twitter por seus pares), eles enchergam o perigo por trás dos erros ou anamolias proeminentes da IA.

Em uma entrevista recente para BBC NEWS o professor Marcus cita o caso emblemático que ocorreu na Bélgica, um homem que conversava frequentemente com o chatbot Eliza, da empresa Chai, cometeu suicídio.

Em outro caso ele cita um caso bizarro que chamou a atenção. Uma pessoa pediu ao ChatGPT para citar acadêmicos envolvidos em episódios de assédio sexual.

A lista mencionava um professor norte-americano de Direito, Jonathan Turley. O programa disse que Turley fez comentários sexualmente sugestivos a uma aluna durante uma viagem ao Alasca e tentou tocá-la. A resposta citava como evidência uma reportagem de 2018 do jornal The Washington Post.

Mas nada disso jamais existiu: nem a viagem, nem a reportagem ou mesmo a acusação. É como se o robô tivesse inventado uma calúnia.

A OpenAI, empresa do ChatGPT, divulgou um comunicado dizendo que o programa "nem sempre gera respostas precisas".

Existem outros exemplos de "erros" cometidos pela IA que podem ser tão prejudiciais quanto os citados anteriormente e que servem de base para a preocupação crescente em torno da tecnologia.

Os fatos exigem no mínimo um debate amplo, sério e criteorioso sobre a regulamentação da IA. Caso contrário é provável ultrapassarmos o momento em que ainda teremos poder sobre a tecnologia e seus impactos na sociedade moderna.

Fontes:

  • https://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2023/05/11/o-professor-que-foi-considerado-louco-e-alarmista-e-vem-acertando-previsoes-sobre-inteligencia-artificial.ghtml
  • https://elpais.com/tecnologia/2023-05-07/geoffrey-hinton-si-hay-alguna-forma-de-controlar-la-inteligencia-artificial-debemos-descubrirla-antes-de-que-sea-tarde.html
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Comentários (4)
Carlos Alecrim
Carlos Alecrim - 12/05/2023 16:57

Perdão, mas a evolução /revolução vem do chaos e não do controle, já pensou pessoas sem acesso a informação ter acesso a conhecimento por meio do chatgpt? Será que isso removerá o controle? Lembro de um video da discovery channel que esta por aí no youtube, um documentario "A Historia da Internet - O Poder das Pessoa" que fala da revolução da internet. Neste o jornalista fala que qualquer um com uma camera poderia gerar conteudo para milhões de pessoas, tirando o poder dos grandes conglomerados de comunicação. Você sabia que um cidadãos consciente poderia influencia em mais ou menos volatilidade no mercado financeiro ( Gamestop ), ou seria menos suscetível a abordagens de marketing digital...

Lucas Almeida
Lucas Almeida - 11/05/2023 18:13

Honestamente, acredito que o desenvolvimento não deva ser parado e nem mesmo limitado de qualquer maneira. Da forma como eu vejo, ela seria apenas mais um tecnologia que nós deveremos aprender a lidar com, assim como qualquer outra. Gary Marcus parece se preocupar demais com os riscos que a IA traz a curto prazo, como os que você ilustrou, mas nesse sentido, como eu disse, ela seria apenas mais uma ferramenta que nós teríamos que lidar com.


Verdadeiros problemas que poderiam justificar um rechaço da tecnologia seriam aqueles apontados pelo pessoal da sci-fi. Mas o desenvolvimento de uma IA de facto, o que é chamado de True AI, a Singularidade, acredito ser impossível. Sou da mesma opinião do Asimov quanto ao assunto de robôs e IAs, que elas são uma tecnologia que, além de tudo, vem para nos ajudar e que, como um ferramenta, terão seus usos bons e ruins.

André Bezerra
André Bezerra - 11/05/2023 18:05

O problema não é a AI são os que estão por trás do projeto (empresas/humanos) ou os que consomem (humanos).

> Cuidado nas análises...

WM

Wellington Machado - 11/05/2023 17:24

e complicado ...

eu acho que deveria limitar o avanço das ia(limitar, não parar o avanço)

ao que parece os criadores das ia não estão conseguindo "conserta" as ia

exemplo disso e o bing ia

a ia estava mudado a "personalidade" base para uma mais sentimental ou mais ofensiva dependendo do percussor da conversa

para "conserta" isso eles limitaram a quantidade de perguntas e limitaram os tipos de perguntas


posso estar falando bobagem não sou especializado na area ,e minhas fontes são escassas