Os benefícios do Cloud computing
A intenção deste presente e breve artigo é descrever as características mais intrínsecas no tocante do que se refere, aos benefícios que o clouding computing pode trazer para as empresas e também para o seu usuário final.
Atualmente podemos trazer inúmeros e infinitos exemplos de clouding, mas, e seus benefícios quais realmente são os benefícios de se ter infinitos servidores em lugares tão distantes e alocados de modos muitas vezes muito desconhecidos?
Pode parecer algo muito atual, e de fato é, mas a ideia da computação em nuvem, muito antigamente nem mesmo era chamada assim; Em 1961, John McCarthy, do MIT (Massachusetts Institute of Technology), previu em seu trabalho esse modelo, o que muito provavelmente na época ele pode ter chamado de interação à distancia entre computadores ou coisa parecida, não sei ao certo, mas sei que o start quem deu foi o McCarthy.
A computação em nuvem basicamente é um modelo computacional onde a relação de cliente e servidor se dá em uma rede, que não é interna, e que é dada através da rede mundial de computadores a internet, a internet por definição, é todo o conjunto de dados produzidos no do planeta terra, que estão disponibilizados pela rede mundial de computadores, e que é o principal responsável pela existência da computação em nuvem, que é também basicamente, o acesso a computadores de alta performance para criação, desenvolvimento, edição, experimentação, processamento de forma alienativa ou seja, a força de processamento do servidor, é alienada ou dada sediada e/ou cedida para trazer o resultado esperado para um computador final, ou de menor porte, onde o usuário final espera uma resposta. Em uma relação já conhecida no mundo da informática como Slave e Master, onde o Slave(escravo), seria o servidor, e o Master(mestre) seria quem demanda ou ordena e espera o resultado entregue pelo escravo.
Existem 4 vertentes de rede da computação em nuvem, elas podem ser públicas, privadas, comunitárias e híbridas; e basicamente essa é uma das vantagens da computação em nuvem, todos os protocolos das redes podem ser gerenciados de forma autônoma pelos seus usuários não é necessário criar uma rede pra cada coisa, pois elas já foram criadas e já existem, e servem para qualquer atividade que qualquer um possa imaginar em fazer desenvolver ou criar, outra vantagem também é que apesar de já existirem softwares destinados ao usuário final prontos para serem rodados em nuvem, ainda assim, se você ou sua empresa tem uma necessidade em específico, você pode usar uma API em nuvem para construir seu próprio projeto, e divulgar por qualquer uma dessas quatro vertestes que temos aqui. Outra vantagem disso é que também, servidores que são construídos por empresas de serviços em nuvem, são computadores que são administrados por especialistas em segurança digital, e certamente vão saber cuidar muito melhor dos seus arquivos e programas, do que você mesmo ou do que um serviço de segurança terceirizado contratado por uma empresa de menor porte, o que também significa um corte de custo significativo com a segurança.
O que não siginifica que seus dados estão 100% seguros, mas já aumenta significante a taxa de segurança, e além disso, já existem leis como a LGPD, lei geral de proteção de dados, que está sempre sendo atualizada, para certificar que não só dados de usuários comuns como de empresas estejam seguros, e sabemos que são constantes os crimes e tentativas de crimes de vazamentos de dados, o que não ocorreria tão facilmente com, por exemplo, um servidor da AWS.
Poderíamos também citar as inúmeras vantagens financeiras da computação em nuvem já que ela isenta a obrigação de ter um computador físico muito potente nosso, transformando isso em apenas um processo de alugar um computador a milhares de quilômetros de distância, e que, não estamos mesmo se quer olhando para ele, mas, vamos nos concentrar agora em mencionar como que essa tecnologia funciona. Temos vários tipos de serviços espalhados pelas redes de nuvem o primeiro tipo é o SaaS (Software as a Service ou programa como um serviço), temos como um atual e lindíssimo exemplo o Office 365, que basicamente é todo o pacote do MS Office rodando em nuvem disponibilizado pela própria Microsoft, e que sim, não é um programa pra baixar, é o programa sendo executado no próprio navegador web, e outro exemplo são as diversas e quase infinitas plataformas de armazenamento de arquivos em nuvem, que atualmente não só armazenam como também em muitas podemos visualizar os arquivos e também edita-los, como no One Drive do Google, no Hero Cloud, Mega(antigo mega upoload), 4shared, Samsumg cloud, Asus cloud e muito mais.
O segundo modelo é o PaaS(Plataform as a service ou Plataforma como um Serviço), temos vários exemplos como, o Google Cloud, o Kaggle, Rstudio, Tableau Cloud e etc.
O terceiro é o IaaS(Infrastructure as a Service ou Infraestrutura como um serviço), basicamente são computadores com sistema operacionais inteiros instalados disponíveis para que a empresa ou usuário possa desenvolver o que quer e bem entende só que em um pc em nuvem, é basicamente um computador normal, só que a distancia, a diferença é que esse computador vc pode expandir suas características em apenas alguns cliques e claro pagando a mais, aumentando a potência e memória dele, o que não dá para fazer com um pc comum em apenas alguns segundos.
E o CaaS (Container as a Service ou Conteiner como um Serviço), exemplos Red Hat OpenShift Container Plataform Google Kubernets Engine (GKE), Amazon Elastic Kubernets Service (EKS), Microsoft Azure Kubernets Service(AKS).
E dessa forma temos dois tipos de interação com o usuário (I) Pró-ativo, em que, com base na demanda projetada, um calendário é preenchido para alterar a infraestrutura; e (II) Reativo, em que a própria infraestrutura reage adicionando e removendo capacidade de acordo com as mudanças na demanda.
E você deve estar se imaginando, por quê 'como um serviço', bem, pois você, basicamente, não tem o programa instalado no seu computador obedecendo à parâmetros de intagibilidade, não perecibilidade, variedade e não separabilidade configurando assim um serviço entregue a você ou à empresa, intagibilidade, você não toca o produto, ou pelo menos não o toca de modo físico, o serviço ofertado não vence não há um prazo de uso determinado pela empresa e sim pelo quanto você pode pagar pra ter aquele determinado serviço por um tempo, ou seja, ele não vai estragar se você não usar, mas necessário não sempre, ter uma assinatura ou conta pra manter o serviço funcionando da maneira que deseja e isso pode incidir impostos e custos de sustentação ou não se for em um modelo não pago, variedade, pois há varios tipos de produtos em nuvem e você pode escolher entre diversas empresas com o mesmo tipo de produto, e o produto em si serve para vários tipos de clientes, e não separabilidade, pois não tem como separar o softwares usado do computador em que ele está, na maioria das vezes a computação em nuvem vai permitir você extrair um produto como resultado de um processo por usar o produto da nuvem, exemplificando, você pode entrar em um software em nuvem(product as a service) e gerar um arquivo através de um processo, que você pode usar ali mesmo ou muitas vezes baixar, ou seja um outro produto, dessa forma foi um produto de serviço que gerou um outro produto, como acontece também na dimensão física("Vida Real"), quando usamos serviços.
Este artigo foi feito como resposta ao desafio do Bootcamp da Amazon Web Services.
Referência
SACILOTTI, Adani Cusin; JÚNIOR, José Roberto Madureira; SACILOTTI, Reginaldo. Uma análise dos benefícios e desafios envolvidos na adoção de Cloud Computing. FaSCi-Tech, v. 1, n. 7, 2016.
