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Emmily Souza
Emmily Souza27/03/2025 00:46
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O Gap Tech das Faculdades Públicas: Como Sobreviver e Sair na Frente

    Se você acabou de entrar numa universidade pública para fazer um curso de tecnologia, como eu, que faço Ciência da Computação, fica o alerta: a grade da faculdade pode estar anos atrás do que o mercado exige. No meio da minha graduação, percebi que muitas aulas não me preparavam para as vagas que vejo por aí — e, se você quer se destacar, vai ter que correr atrás do conhecimento sozinho.

    O "gap tech" é evidente. Enquanto as públicas, que possuem pouca verba para atualizar cursos, focam em teoria ou tecnologias ultrapassadas, as empresas buscam quem domina Python, IA ou DevOps. “As empresas estão cada vez mais priorizando habilidades sobre credenciais tradicionais”, diz Cristiano Soares, country manager da Deel, em artigo da Forbes Brasil (dez/2024). Isso explica por que vejo muitos colegas se frustrando: entrevistas pedem coisas que a faculdade não ensina. Na minha experiência universitária, temos sim, lógica e algumas linguagens de programação na grade, mas falta a conexão com o que o mercado quer hoje.

    Mas, calma! Dá, sim, para virar o jogo. Primeiro, domine a lógica de programação com uma linguagem base — Python (back-end) ou JavaScript (front-end) são ideais por serem mais fáceis e procuradas. Cursos online ajudam: DIO, Alura ou até o YouTube têm conteúdo acessível para as skills do momento. Segundo, pratique muito: crie projetos reais e monte seu portfólio no GitHub — pode ser um site simples ou projetos que você desenvolve nos cursos. Terceiro, escolha sua área preferida, teste diferentes áreas e veja o que te motiva mais se precisar (IA, web, dados) e se aprofunde. Quarto, concilie com a faculdade: use a teoria das aulas, mas foque uma parte do seu tempo no que te leva às boas vagas. Eu, por exemplo, estudo na DIO para me tornar uma profissional fullstack, algo que minha grade curricular não abrange totalmente.

    O diploma abre portas, mas só as habilidades te colocam na frente. Como Soares aponta, o mercado valoriza quem faz, não só quem tem o diploma. Comece agora, porque o mercado não espera — e você não precisa esperar até o fim da faculdade.

    Crédito da imagem: https://www.vassar.edu/stories/2018/assets/images/180906-coding-class-4404.jpg

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    Comentários (2)
    Emmily Souza
    Emmily Souza - 28/03/2025 21:53

    Olá! Boa pergunta! Foi uma longa pesquisa nessas últimas férias que me fez cair na real sobre isso, kkk! Pra ser honesta, ainda não fiz um projeto prático que conecte a teoria da faculdade com o mercado, e isso reflete exatamente o gap que citei no artigo. Estou no quarto período de Ciência da Computação e, desde o início, me perdia muito nas matérias por serem sempre teóricas, com quase nada de aplicação prática. Por exemplo, agora estou vendo a segunda parte de programação orientada a objetos em Java, mas a dificuldade da linguagem atrapalha o entendimento do conceito (poderia ser ensinado primeiro em Python e depois migrar para Java). Além disso, quase não fazemos projetos práticos na faculdade, geralmente, aprendemos a estrutura que o professor passa e temos que replicar nas provas, codando a lápis. Então, eu acabava ficando sem a noção de como a matéria podia ser aplicada no dia a dia das empresas.

    Quando comecei a pesquisar sobre os estágios, vi que as empresas pedem alguma experiência logo de cara, que eu não tenho, já que estou há três períodos na teoria e quase zero prática! Me senti perdida, sem rumo pra escolher uma área. Foi nesse momento que lembrei do meu cadastro na DIO, explorei os bootcamps gratuitos e percebi o tamanho do abismo do gap. Então, me veio outro problema: eu queria estudar por fora, mas não sabia quais eram exatamente as áreas da tech nem por qual eu me interessava mais. Fiz vários testes vocacionais online, usei IA ao meu favor jogando minha grade no ChatGPT pra entender como as matérias da faculdade se conectam às profissões, e descobri que, no momento, o que mais me interessou foi ser fullstack. Agora, estou organizando minha rotina pra conciliar os estudos, como dei as dicas no artigo (inclusive, muitas delas aprendi fazendo parte do programa de embaixadores universitários), e finalmente desenvolver alguns projetos.

    DIO Community
    DIO Community - 28/03/2025 14:31

    Emmily, sua análise sobre o gap entre a formação acadêmica tradicional e as exigências do mercado tech está impecável. Você articula com clareza a frustração de muitos estudantes e, mais do que isso, propõe um caminho prático e motivador para superá-la.

    Sua estratégia de equilibrar teoria com aprendizado prático, construir um portfólio e explorar diferentes áreas para encontrar seu foco é um exemplo de mentalidade de crescimento. E quando você cita plataformas como a DIO e destaca a importância de projetos no GitHub, reforça a necessidade de protagonismo na formação profissional.

    Queria te perguntar: olhando para a sua jornada até aqui, qual foi o projeto prático que mais te ajudou a conectar a teoria da faculdade com o que o mercado exige hoje?

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