Mulheres na Tecnologia: Minha Visão e Inspiração
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Entrar no mundo da tecnologia foi uma decisão que mudou minha vida. Beirando os 40 anos, com uma trajetória diversa e rica em experiências, percebi que a tecnologia não apenas acolhe a diversidade, mas também a valoriza. No entanto, como mulher, ainda enfrento os desafios de navegar por um espaço historicamente dominado por homens, onde as barreiras são reais, mas a transformação é palpável.
Minha jornada começou na faculdade de Gestão em TI e se fortaleceu quando me aprofundei em comunidades como a DIO. Ser uma DIO Campus Expert tem sido uma experiência transformadora. Além de impulsionar meu aprendizado técnico, com projetos e desafios, esse programa me deu a oportunidade de compartilhar conhecimento, criar conexões valiosas e, principalmente, inspirar outras pessoas a também acreditarem no seu potencial.
Olhando para o mercado, vejo que a tecnologia é uma das áreas mais dinâmicas e promissoras. Com um déficit de profissionais qualificados, há uma demanda crescente por pessoas dedicadas e dispostas a aprender. No entanto, as mulheres ainda enfrentam barreiras. Estudos apontam que menos de 30% das vagas de tecnologia são ocupadas por mulheres, e em posições de liderança, o número é ainda menor. Essa falta de representatividade reflete desafios como a necessidade constante de provar competência, equilibrar responsabilidades pessoais e profissionais, e superar a sensação de isolamento em equipes majoritariamente masculinas.
O que me inspira é ver como cada vez mais mulheres têm ocupado seus lugares no setor, quebrando barreiras e construindo novas narrativas. Ada Lovelace, considerada a primeira programadora da história, é um exemplo de como mulheres sempre estiveram presentes, mesmo quando invisibilizadas. Hoje, nomes como Reshma Saujani, fundadora do Girls Who Code, e tantas outras mostram que a luta por mais representatividade não para.
Para mim, exemplos de mulheres que fazem história na tecnologia são essenciais para seguir em frente. Entre essas inspirações está também a Silvana Bahia, cofundadora do PretaLab, uma iniciativa que busca incluir mais mulheres negras na tecnologia e inovação. O trabalho de Silvana reforça como a representatividade pode transformar o setor e abrir portas para quem, muitas vezes, não se sente parte desse espaço.
Eu acredito que o mercado tem muito a ganhar com a diversidade. Pessoas com diferentes idades, gêneros e histórias de vida trazem perspectivas únicas que resultam em soluções mais inovadoras e inclusivas. Com a tecnologia sendo parte essencial de praticamente todas as indústrias, é fundamental que as equipes que a desenvolvem reflitam a diversidade do mundo que atendem. Essa rede de exemplos, combinada ao apoio de programas como o DIO Campus Experts, me ajuda a ampliar minha visão, melhorar habilidades e acreditar que posso fazer parte dessa mudança.
A tecnologia precisa de nós, mulheres. O mercado já reconhece que diversidade gera inovação, e nossas histórias, experiências e perspectivas únicas são exatamente o que ele precisa. Quero mostrar que nunca é tarde para começar, que não há idade ou momento ideal. A tecnologia é para todas, todos e todes, e juntos podemos construir um futuro mais inclusivo, humano e inspirador.