Mulheres começam a dominar a tecnologia
Confira histórias reais de mulheres que escolheram a área de tecnologia para brilhar no mercado de trabalho
Apesar de ainda representarem uma baixa porcentagem na área de tecnologia, 20%, as mulheres têm ganhado cada vez mais espaço na área. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, houve um crescimento de 60% na representatividade de mulheres na TI nos últimos cinco anos, passando de 27,9 mil mulheres para 44,5 mil.
E a Dio._ acredita neste crescimento e, mais que isso, crê que a tecnologia é um ambiente para todos, por isso, busca incentivar a democratização da educação em tecnologia e estimular que cada vez mais mulheres enxerguem na tecnologia uma oportunidade de mudar de vida, trazendo programas exclusivos para o público feminino.
Mulheres na tecnologia
Sabemos que ainda há um estigma sobre a masculinidade deste setor, porém, as mulheres vêm mostrando que tecnologia é, sim, para elas. Ao longo do mês de março, a DIO._ mostrou, no quadro Hired, do YouTube, grandes exemplos de mulheres que #makethechange na TI e que estão conquistando o seu espaço no mercado.
Tem espaço para quem está começando?
Na realidade, se não a maioria, muitas das mulheres que escolheram tecnologia estão no início de suas carreiras. E esse começo pode não ser simples, nem fácil, como foi o caso da Juliana Stefanes Decarlli, 22 anos, Junior Java Developer na NTT Data Brasil.
Em entrevista, ela contou que não foi “paixão ao primeiro código” e chegou a se imaginar em outras profissões, como biologia. Porém, ao se deparar com os programas da DIO._, decidiu dar uma nova chance à área.
O começo pode não ser fácil, Juliana conta que, no início de seus estudos, ela escrevia os códigos na mão por não ter um computador, o famoso código de mesa. E esta não foi a única dificuldade, assim como muitas mulheres, ela se deparou com poucas pares desde seu curso técnico. “Esse cenário, na verdade, vem do ensino médio até agora. Na faculdade, em uma sala de 40 pessoas, têm apenas 3 mulheres. E eu sempre fui uma pessoa que tentou levar a tecnologia até elas, sempre assisti várias lives, podcast e reparei que, nesses lugares, é onde as mulheres mais se juntam, e isso dá uma força, sabe?!”
Mas existe mulher na tecnologia que está há mais tempo na área?
Devido ao baixo incentivo de anos atrás para que as mulheres seguissem uma carreira tecnológica, é difícil encontrar mulheres ocupando cargos sêniores, mas isso não significa que não há mulheres com vasta experiência na área. Ilana Cabral Coutinho, 46 anos, Software Engineer no Grupo GFT, está aí para provar isso.
Apaixonada por tecnologia desde seus 15 anos, quando ganhou seu primeiro computador, percebeu o machismo intrínseco à área desde a época da faculdade, quando havia apenas 4 ou 5 mulheres em sua sala.
“Além dessa paixão e dessa vontade de aprender, também foi questão de superação, de vencer obstáculos, de passar por dificuldades, de ter que transpor barreiras, de saber se impor. “Você tem que confiar no meu potencial, não é porque eu sou mulher que sou menos que um homem ou que sei menos que eles. E isso é muito importante!”, ressalta.
Ilana faz parte do grupo de poucas mulheres que ocupam cargos sêniores em tecnologia, e pode mostrar para quem está chegando que é completamente possível construir uma carreira sólida no setor, o desejo de muitas pessoas que estão em transição de carreira.
Por que existem tantas mulheres em transição de carreira?
Se, atualmente, ainda há o pensamento de que “tecnologia é só para homens”, antigamente esse pensamento era ainda mais forte e enraizado, o que fez com que muitas mulheres, que gostariam de seguir a carreira tecnológica, escolhessem outro caminho.
Mas hoje, elas estão percebendo que há sim espaço na TI, e além dessas mulheres, há também as que nunca cogitaram a tecnologia, mas enxergam, hoje, na área uma possibilidade de mudança de vida, como é o caso da Thatiane Ferreira Xavier, 26 anos, QA Analyst Jr na NTT Data Brasil.
Ela, que passou por duas transições de carreira, contou como foi sair da Nutrição para a Confeitaria e da Confeitaria para a Tecnologia e o que incentivou esse processo.
“No ensino médio eu fiz um curso de técnica em informática e tive o primeiro contato com TI. Não cheguei a finalizar, mas foi muito importante ter essa experiência. Sempre fui uma pessoa que tinha dúvidas do que fazer, já quis ser arquiteta, veterinária, nutricionista, médica, muitas coisas, mas na hora de escolher a faculdade acabei optando por Nutrição, porém, na prática, não fiquei feliz", relata.
Foi então que Thatiane resolveu abrir seu próprio negócio de confeitaria, e, junto com ele, começou a estudar programação. “Pensei: e se? Afinal, já tive esse contato anterior, vou tentar. Tive muito apoio do meu marido, ele é programador, então isso ajudou bastante”, afirma. A paixão foi tanta, que ela parou com a confeitaria para se dedicar inteiramente à transição de carreira.
Diversidade na TI
Amanda Palha, 34 anos, QA Intern na Avanade Brasil, uma mulher trans e mãe, falou sobre a importância das empresas na área de tecnologia pensarem em ações afirmativas, que contribuam para que haja contratações de pessoas do grupo de diversidade.
“Eu tive o privilégio e a sorte de cair em uma empresa que tem uma estrutura de diversidade e inclusão muito bem estruturada. Mas, além de um privilégio, espero que seja um incentivo para que outras mulheres, pessoas trans, LGBTs olhem com bons olhos para a área da tecnologia. Porque não é uma realidade só da Avanade, mas também de outras empresas. São todas? Não são todas, mas existem e estão presentes no mercado” , destaca.
Como entrar para a área de tecnologia?
Para fechar o mês das mulheres, a Dio._ realizou o evento Hired | Mulheres na TI especial ao vivo, que contou com a participação de três devs contratadas, a Thais Moreira Teixeira, Analista de desenvolvimento Jr na Spread, a Pamela Kelly, Analista de desenvolvimento TI JR no Banco Carrefour, e a Patricia Uemura, Software Developer na Cognizant, que contaram suas jornadas na plataforma até a contratação.
Ao longo do evento, elas falaram sobre como é ser mulher na TI, e a palavra comum foi: desafiador. Destacaram que é um grande desafio estar em uma área predominantemente masculina, mas que, ao mesmo tempo, se sentem acolhidas pelas respectivas empresas e equipes e que incentivam que cada vez mais mulheres persistam, resistam e conquistem seus espaços na tecnologia, e que, na Dio._, existe uma rede de apoio que vai auxiliá-las a mostrar que Tech é para Elas, sim!
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Caso deseje conhecer a história completa destas mulheres, acesse o canal do YouTube da Dio._ e confira os bate-papos na íntegra. Clique aqui e confira!