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Fernando Araujo
Fernando Araujo30/07/2022 19:32
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Como a escrita me ajuda a ser um dev melhor (palestra na Community Week)

  • #Desperte o potencial

Olá, devs!

Este artigo repete o mesmo conteúdo de uma palestra que eu dei no evento Community Week, que a DIO promoveu no mês de junho/2022 para todos os seus usuários. Embora as palestras tenham ficado gravadas no canal da DIO no Youtube, eu sei que têm pessoas que não costumam assistir a um vídeo de horas seguidas, então pode ser que alguém não tenha visto o conteúdo desta minha palestra. Este artigo resgata o mesmo tema da palestra que foi dada, incluindo as dicas de livros e todo o conteúdo que foi falado nela. Espero que gostem!

 

Sumário

  1. Introdução
  2. Quem Sou Eu
  3. Eu e a DIO
  4. Escrevendo na DIO
  5. Artigos na DIO
  6. Como Devs Escrevem
  7. Como Escrever Melhor
  8. Meu Futuro
  9. Dicas de Livros
  10. Conclusão
  11. Fontes

 

1 – Introdução

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A DIO me convidou para apresentar uma palestra no evento Community Week, sobre o tema “Como a escrita me ajuda a ser um dev melhor”. Este evento consistiu de um conjunto de palestras, premiações e muita interação entre os usuários da plataforma, aberto ao público. Foi um evento presencial em Brasília, transmitido pelo canal da DIO no Youtube. Infelizmente, eu não pude ir presencialmente, mas gravei um vídeo da minha palestra, que foi ao ar no segundo dia do evento. Segue um resumo dela.


À primeira vista, pode parecer que um dev só escreve códigos, mas além disso, ele precisa fazer relatórios para apresentar seu trabalho aos superiores e colegas da equipe, bem como fazer apresentações para eles.


Desta forma, a escrita se torna uma coisa bem maior, que é a comunicação, importante “soft skill” que todo profissional deveria procurar aperfeiçoar.


Dentro da plataforma da DIO, uma maneira de mostrar seus conhecimentos, bem como ajudar os colegas mais inexperientes é por meio da publicação de artigos.


Este artigo procura falar sobre a importância da escrita e da comunicação para os devs, focando principalmente na ferramenta de publicação de artigos oferecida pela DIO.

 

2 – Quem Sou Eu


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Meu nome é Fernando Araujo, tenho 60 anos (sou de 1961) e nasci em Campina Grande, na Paraíba; moro atualmente em João Pessoa, capital do estado.


Como diz o Felipão (Felipe Aguiar), da DIO, vou dar uma Dica de Ouro agora:


“Se você quiser visitar João Pessoa, venha no verão; se quiser visitar Campina Grande, vá pra lá no São João!”


Até rimar, rimou!


No verão, venha conhecer as nossas praias, no São João vá passar 30 dias de muita festa em Campina Grande, no conhecido “Maior São João do Mundo”, que tem a cultura das festas juninas, comidas típicas e muito forró.


Eu comecei a minha vida acadêmica em 1980, quando entrei no curso de Engenharia Elétrica na Universidade Federal da Paraíba - UFPB, Campus II (atual Universidade Federal de Campina Grande - UFCG).


Na primeira semana de aula, em uma de uma disciplina chamada Introdução à Ciência da Computação (ICC), eu vi um breve resumo sobre computadores e programação. E foi paixão à primeira vista! Foi aí que eu aprendi a programar, com a linguagem FORTRAN, perfurando cartões.


Por isso vocês, devs das novas gerações, me chamam carinhosamente de “Dinossauro”, pois eu comecei a programar perfurando cartões e aceito isso numa boa!


Após me graduar em Engenharia Elétrica, eu segui o meu coração e, em 1992, iniciei uma segunda graduação, no curso de Ciências da Computação, também na UFCG.


Em 1993, passei em um concurso do governo do estado para servidor efetivo da Companhia de Processamento de Dados da Paraíba (CODATA), aonde estou até hoje. Em 2005, eu recebi o convite da presidência da CODATA para assumir uma gerência na sede e me mudei para João Pessoa.


Nos últimos 13 anos eu estou lotado na Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão do Governo do Estado da Paraíba (SEPLAG) e passei a atuar mais na área de gestão pública do que de desenvolvimento. Hoje sou Gerente do Sistema Integrado de Gestão de Obras do estado (SIGO), e além disso, as minhas atividades do cotidiano envolvem elaborar relatórios gerenciais sobre os convênios executados pelo governo do estado, além de ser multiplicador (professor, para os servidores do estado) sobre o sistema de convênios federal (Plataforma +Brasil, antigo SICONV) e instrumentos de transferências de recursos da União em geral.


Por isso, me afastei muito das atividades de desenvolvimento, embora a tarefa de gestão do SIGO me possibilite especificar versões do sistema.


Nesses últimos anos, eu sentia falta da programação e queria voltar ao caminho original traçado lá atrás. Eu precisava urgentemente de atualização na área!

 

3 – Eu e a DIO


Durante a pandemia, trabalhando remotamente, eu decidi procurar uma forma de me atualizar na programação. Buscas na Internet me trouxeram a “Digital Innovation One” (DIO).


Mas por que a DIO? Primeiro porque é um conteúdo gratuito e de qualidade. Primeiro a gente procura conteúdos gratuitos, depois filtra pela qualidade. Se não encontrar, procura conteúdos pagos, e filtra pela qualidade e pelo preço.


Eu encontrei muita qualidade nos cursos da DIO e até hoje faço cursos. Estou super satisfeito com a DIO, mas agora que a DIO (díu) virou “DIO” (di-ai-ou) e muitas portas se abriram para o mundo aqui.


No início, eu me matriculava em todos os cursos (bootcamps e acelerações), pois eram muitas linguagens e frameworks que eu não conhecia e queria saber de tudo. No entanto, isso não se mostrou muito prático, pois eram muitos conhecimentos parecidos, sobre muitos temas diferentes, e eu não conseguia me aprofundar em nenhum deles, ficando apenas com conhecimento superficial sobre todos, sem tempo nem para praticar o que tinha estudado. Lembre-se que eu estava trabalhando normalmente, só com as noites e finais de semana para estudar.


Então decidi estabelecer prioridades, para focar apenas naqueles temas que eu desejaria seguir no futuro. Assim, eu agora só me matriculo em cursos sobre os temas específicos de:

  • Frontend (Javascript raiz e React);
  • Dados;
  • Mobile com Kotlin.


Não me matriculo mais em nenhum curso de Java, PHP, .NET, C#, C++, Backend, Fullstack (só se o backend for com node.js). Depois que eu aprender bem React, posso passar a aprender também Angular, depois Vue,js, pois fazem parte do Frontend.


Eu costumo ajudar os devs no Discord e nos Fóruns, mas o que me chamou a atenção mesmo e foi onde eu me

encontrei foi na publicação de artigos, pois assim você pode ajudar os devs que tenham dúvidas e contar suas experiências lá.

 

4 – Escrevendo na DIO


Eu já escrevi vários artigos para a DIO, tratando de vários assuntos, alguns deles relatando minhas experiências pessoais na área de programação: como virei um programador em 1980; como era a linguagem FORTRAN e a importância do inglês na vida de um dev.


Já outros detalham o inglês instrumental, um método que eu usei para entender textos técnicos em inglês, ainda no início da minha vida universitária.


Alguns artigos esclarecem conceitos como algoritmos e estruturas de dados.


Escrevi 2 artigos sobre somo resolver desafios de código, dúvidas recorrentes dos devs mais novatos na área.


No evento Community Week, eu escrevi 3 artigos para participar de um desafio (#communityweekchallenge), valendo prêmios, durante o evento. Com o terceiro artigo abaixo, eu fiquei em segundo lugar e ganhei R$ 750,00 de prêmio.

  • Como Zerar um Bootcamp e se Tornar um Hero na Comunidade
  • Ajude um dev que outro dev lhe ajuda
  • Python, do hello world à Inteligência Artificial


Meu último artigo publicado trata dos benefícios de se ouvir música enquanto trabalha, costume comum entre os devs, enquanto falo das minhas escolhas musicais para ouvir no trabalho, que incluem trilhas sonoras de filmes, uma paixão que tenho!

Qual a trilha sonora de um dev?

Eu até escrevi um artigo listando todos os artigos que eu já escrevi para a DIO, pois como correr do tempo, os artigos mais antigos vão ficando no final da lista do feed e ninguém acha mais nenhum deles. A partir deste artigo, você pode acessar qualquer um dos artigos listados aqui. Para quem tiver interesse em ler outros artigos que escrevi para a DIO, vou deixar o link de acesso deste artigo na seção de referências deste texto.

Meus artigos na DIO

 

Mas o que você pode escrever na DIO? Pode escrever códigos, claro, escrever um artigo ou tirar dúvidas nos fóruns e no Discord.

 

5 – Artigos na DIO


E o que é um artigo? É um texto de conteúdo PRÓPRIO, relacionado à programação ou à vida de um dev, no qual você pode descrever:

  • Suas experiências pessoais, assim quem estiver enfrentando a mesma dificuldade, vai saber que não está sozinho, pois alguém mais já passou por ela e a superou;
  • Esclarecer dúvidas dos devs sobre um determinado assunto no qual você já tem experiência, pois sempre tem muito usuário que nunca programou na vida ou então alguém já experiente, mas aprendendo uma nova linguagem ou framework e está com dúvidas nela;
  • Dar dicas de sites da área ou de livros, DESDE QUE você escreva algum conteúdo próprio sobre ele (como um resumo ou uma resenha), para depois dar o link do site ou o nome e autor do livro.


Este último ponto é a minha opinião pessoal, pois eu não sei se a DIO considera isso um artigo. O próximo ponto, que trata de certificados, também é a minha opinião pessoal, não se se é a da equipe da DIO.


Definitivamente, um certificado postado não deve ser considerado um artigo, pois não tem nenhum conteúdo textual próprio. Por exemplo, eu não tenho interesse em acessar o certificado de ninguém, e acho que ninguém tem interesse em acessar os meus certificados, afinal, são certificados que quase todos que fazem cursos na DIO também têm. Eles não deveriam ser postados na área de artigos.


Então, aonde eu vou publicar meus certificados para divulgar minhas conquistas? Bem, na minha opinião, nas suas redes sociais, onde seus amigos e familiares vão poder ver seu crescimento, ou então no LinkedIn, onde possíveis headhunters de empresas que procuram alguém com o seu perfil vai poder ver, analisar e, quem sabe, lhe chamar para uma entrevista.


Mas, afinal como escrever um artigo?


Escreva um conteúdo próprio, sobre um assunto que você domina ou tenha alguma experiência.


O conteúdo deve seguir uma certa organização, composta de:

  • Título, que procure motivar o usuário a lê-lo;
  • Imagem de capa, significativa para o tema escolhido;
  • Sumário, dividindo o conteúdo em seções relacionadas;
  • Introdução, um texto curto resumindo o que será tratado;
  • Desenvolvimento, ao longo das seções, partindo da ideia inicial e criando ligações com as informações finais;
  • Conclusão, arrematando as ideias escritas no desenvolvimento e mostrando a relevância do que você escreveu;
  • Figuras, para ilustrar alguns aspectos tratados no texto;
  • Palavras-chave, formatadas em negrito ou cores diferentes, para reforçar o que você quer tratar e facilitar ao dev ler rapidamente o texto de relance para saber se o conteúdo realmente lhe interessa;
  • Fontes de consulta ou referências, indicando onde você obteve as informações/dados usados no texto que não foram tirados da sua cabeça;


Eu costumo escrever um artigo na seguinte sequência: título, sumário, desenvolvimento (com base no sumário), introdução e conclusão. Deixar a introdução (o que vai ser tratado) e a conclusão (o que foi escrito) para o final tem a vantagem de poder usar o texto já concluído e resumí-lo paraescrever estas duas seções.

 

6 - Como Devs Escrevem

          No meu tempo (final do século passado), época dos terminais puramente textuais, de tela preta ou verde, a gente escrevia códigos ou os textos que iriam aparecer nas telas dos programas, além dos manuais de usuário e especificações de requisitos dos sistemas. Quem não sabia ou não gostava de programar, virava autor de manuais!

 

          Depois, vieram os terminais gráficos, baseado em janelas, como o Windows, com textos, imagens e muitas cores, elementos de interface e janelas superpostas.

 

          Logo depois, veio a Internet, com o serviço da web e a explosão de sites institucionais, comerciais e pessoais também. Também foi criado um novo modo de se escrever nas telas, chamado webwriting”. Esse novo modelo recomendava escrever primeiro um resumo completo do conteúdo, seguido dos detalhamentos de cada parte, que podiam ser acessados por meio de links para novas páginas, do mesmo site ou de sites externos. Muitas vezes o usuário clicava em um link e entrava em uma página de um site externo, seguido de outro e mais outro e nunca mais voltava ao site original.

 

          Com a popularização dos computadores pessoais e dos sites, o uso dos sites na web passou a ser massivo e notaram que não bastava um site oferecer as informações que o usuário procurava, mas ela precisava estar disponível com facilidade. Era o surgimento da usabilidade de sites, preocupação dos estudos de Jakob Nielsen, que lançou seu famoso artigo sobre as “10 heurísticas da usabilidade”.


Era a preocupação com a facilidade com que o usuário consegue encontrar o que busca em um site e eram estipuladas diretrizes para a organização dos sites (layout, resolução, hierarquia, etc.) e formatação dos conteúdos (cores, contrastes, destaques, etc.).


Nielsen já escreveu vários livros sobre o assunto e fundou o Nielsen Norman Group (NN/g), juntamente com Don Norman, outro pesquisador e estudioso do design, que é o criador do termo “UX – User Experience” e escreveu o ótimo livro “O design do dia-a-dia”.


Atualmente, com a explosão dos dispositivos móveis de telas pequenas (tablets e smartphones), o padrão de escrita de textos para sistemas (aplicativos, ou apps) mudou novamente. Hoje, usamos o chamado UX Writing, que prioriza frases curtas, com muita objetividade.

           

           Existem diversas atividades que exigem de um dev a escrita de textos, como códigos, relatórios e slides para apresentações.


Um código-fonte deve ser lido por outros devs, pessoas, humanos, não pelo computador. O computador lê o seu código-fonte compilado, transformado em código executável, após muitas otimizações automáticas. Já o dev ao seu lado, ou aquele que vai manter seu código no futuro, ou você mesmo, após um tempo, vai precisar entender o que está escrito nele.


Portanto, um código-fonte deve ser bem legível, ou como a gente costuma dizer, um código limpo. Não adianta você transformar 10 linhas do seu código em um comando de uma linha só, cheio de código funcional e expressões regulares, pois ninguém vai entender a lógica brilhante que você usou para escrevê-lo, nem você mesmo, tempos depois.


Os relatórios que você vai escrever podem ser manuais de usuário, de desenvolvimento ou mesmo de apresentação de suas atividades na empresa.


E muitas vezes, você vai precisar escrever slides do Powerpoint para apresentar seu trabalho para sua equipe ou superiores.


Então veja que a atividade de escrita se tornou uma coisa bem maior, que podemos chamar de COMUNICAÇÃO.


A comunicação envolve a escrita, a fala e a apresentação pública.


Dica de ouro: assiste ao ótimo curso de Adriana, da DIO, “Crie Apresentações Inesquecíveis”. Eu já assisti e recomendo!


A comunicação é uma das soft skills mais importantes para qualquer profissional, tanto que no livro “PMBok Guide” (“Project Management Book of Knowledge”, do PMI – “Project Management Institute”), de gestão de projetos, ela é considerada a área de conhecimento mais importante para a gestão de projetos. Essa é uma questão de prova de certificação!


Uma comunicação bem feita gera oportunidades, pois você pode conseguir um emprego na área ou evoluir no seu próprio emprego, com promoções.

 

7 - Como Escrever Melhor


Escrever é uma atividade que exige prática, da mesma forma que outras atividades como aprender a nadar, a falar um novo idioma, a tocar violino ou a dirigir.


Não adianta ler manuais, decorar conceitos e ver as figurinhas de como funciona. É preciso ler, entender como se faz e botar a mão na massa. E repetir, repetir e repetir mais uma vez! Praticar, até conseguir dominar as técnicas iniciais, os movimentos intermediários e, por fim, os avançados. É assim que se chega à fluência no aprendizado de qualquer coisa!


E deve ser praticada a forma correta desde o início, senão você vai ficar muito bom em fazer... a coisa errada!!!


E se a coisa está ficando muito complicada, faça como diz Michael Jordan, o astro da NBA: “back to basics!”. Ou seja, volte ao básico, reveja os conceitos iniciais, capriche em fazer os fundamentos da forma correta e recomece tudo de novo!

 

A prática de escrita se resume a alguns passos básicos:

  • Ler - leia muito, não só artigos técnicos da área, mas todo tipo de literatura. É preciso formar um bom vocabulário e dominar as construções gramaticais para escrever bem; 
  • Escrever - comece escrevendo o básico sobre um assunto que você gosta e depois vá acrescentando mais detalhes, escrevendo sobre outros temas. Vá praticando, variando os assuntos e pratique, pratique e pratique;
  • Revisar – nunca deixe de revisar seu texto antes de entregá-lo ou publicá-lo, pois sempre pode haver a necessidade de correção de uma palavra, uma construção gramatical, ou melhorar a clareza de alguma parte. A impressão que fica ao deixar uma coisa errada pode estragar o melhor texto. Lembre-se que você é um dev e sempre revisa seus códigos, afinal, ninguém acerta um código de primeira, correto? Com os textos deve ser usado o mesmo pensamento.
  • Procurar feedback – Se mesmo assim, restarem dúvidas, procure ajuda de alguém que sabidamente é bom na escrita de textos ou tem mais experiência nisso que você. Uma mesma coisa pode ser escrita de diversas maneiras e uma delas pode ser melhor do que aquela que você usou.

 

E lembre-se: seus textos vão melhorar muito com a prática! Se você estudou redação para fazer o ENEM (ou o Vestibular, como era no meu tempo), deve entender bem o que estou dizendo aqui.


Além de melhorar a escrita, é bom procurar melhorar também a fala, afinal, em algum momento você vai precisar falar em público, seja no trabalho, na universidade ou na vida pessoal (reuniões de família, do grupo, por exemplo). Sugiro que leia um livro de oratória (por exemplo, “Como falar bem em público”, de Reinaldo Polito) ou fazer um curso de oratória (é até melhor!). Ou então os dois juntos!


E nessa era de DIO Global, recomendo fortemente que você seja bilíngue. Aprenda um segundo idioma, de preferência, o inglês, importantíssimo para a nossa área.


Sugiro que você comece pelo inglês instrumental, que é o aprendizado da leitura do inglês técnico na área. Ele é mais fácil de aprender do que o inglês visto nas séries, nos filmes e músicas, pois é bem comportado, ou seja, construções gramaticais corretas, conjunto mais restrito de palavras, que se repetem no texto e em outros textos. 


O inglês visto nas séries, filmes e músicas é aquele do cotidiano, com regras gramaticais relaxadas, muitas gírias e palavras emendadas umas nas outras, além do corte de palavras para caber no ritmo das músicas. Esse é bem difícil de aprender e acompanhar todas as suas nuances regionais.

 

8 - Meu Futuro

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Os planos para o meu futuro estão nesta palestra porque eles envolvem a DIO.


Eu devo me aposentar em 5 anos e pretendo trabalhar em alguma empresa multinacional, de forma remota ou presencial. E a DIO Global oferece diversas oportunidades para isso se tornar realidade, não só para mim, mas para todos nós desta comunidade.


Eu quero trabalhar em Ciência de Dados, mas quero também atuar como freelancer nas áreas de Frontend e desenvolvimento mobile, com Kotlin, cursos oferecidos atualmente na DIO.


Você pode perguntar como eu ainda estou fazendo planos para o futuro se eu estou com 60 anos, já descendo a ladeira?


Concordo que estou descendo a ladeira, desde os 45 anos, mas isso não me impede de planejar descer a ladeira dos

próximos 30 anos fazendo o que eu gosto, não é mesmo? Para isso eu estou me preparando, e muito!


Para isso, estou fazendo cursos na DIO para me atualizar nestas áreas, principalmente na parte de Dados.


           Além dos cursos, estou reforçando meu inglês, que já tem um nível intermediário, e outros idiomas também. Em junho passado, concluí o curso completo de espanhol do Duolingo, agora vou começar a aprender francês com ele também.


O Duolingo é aquele aplicativo que ensina por repetição, com frases como “tu não tocaste o elefante”. Na verdade, ele não ensina, apenas apresenta frases (com um nível de dificuldade crescente) e a gente vai traduzindo as frases seguintes usando o mesmo padrão, então agora eu vou pegar uma gramática de espanhol para consolidar meu aprendizado.


Como o espanhol eu estou mirando a comunicação (como freelancer) com o público da América Latina, e com o francês eu estou mirando o Canadá. Afinal, com a DIO Global, o Canadá é logo ali!


E como nada está tão bom que não possa melhorar, no final de junho a DIO lançou uma formação de Especialista em Machine Learning e eu assisti a live de lançamento.


Era tudo que eu queria para entrar de vez nessa área fantástica da Inteligência Artificial (IA)! É a ficção científica se tornando realidade! Como o curso era só para os assinantes do plano DIO PRO, já assinei e me matriculei no curso.


É claro que não quero trabalhar em todas as áreas, mas pelo menos, quero saber como esse negócio de IA funciona!

 

9 - Dicas de Livros

Como eu tinha dito no início, vou dar recomendações de livros que eu já li e gostei muito!

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  • “Código Limpo” é um livro fantástico, essencial para um dev. Ele mostra como melhorar a escrita do seu código. Mas sugiro que ele só seja lido depois que você já tiver alguma experiência com a codificação, pois quem ainda não programa não vai obter o máximo do conteúdo;
  • “Refatoração” também ensina a tornar seu código mais enxuto e modularizado, e o comparo ao livro “Padrões de Projeto”, mas ainda o considero melhor que este. Também é adequado para quem já tem alguma experiência em codificação;
  • “Algoritmos” é um livro que ensina aos iniciantes a Lógica de Programação e os algoritmos básicos usados na programação, que são seus blocos construtores. Perfeito para os iniciantes! Eu usei esse livro (uma versão mais antiga dele!) quando era professor de graduação do curso de Desenvolvimento de Sistemas para a Internet;

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  • “TED Talks” foi escrito pelo curador (presidente da TED) das famosas palestras sobre tecnologia, inovação e, atualmente, sobre tudo! Ele estudou as palestras apresentadas no evento e aponta pontos fortes das melhores palestras e pontos fracos da não tão boas assim, como um guia para fazer uma boa palestra;
  • Storytelling com dados” é um livro fantástico para quem precisa fazer uma apresentação que envolva dados, indicar como contar as histórias destes dados, apontando os gráficos mais adequados e técnicas de visualização que reforcem a história que se quer mostrar.
  • “Para falar e escrever melhor o português” é o livro que resume muito bem esta palestra e ele é perfeito para quem quer melhorar sua escrita, seja para artigos quanto para relatórios e apresentações.

10 – Conteúdo Bônus

Como eu sou um dev, é claro que eu também tenho as minhas nerdices.

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Esta gatinha da esquerda é Cora, a gata da minha filha mais velha; a outra gatinha é Nala, minha gatinha. Elas são a alegria da casa!!!


Eu adoro músicas e filmes! Principalmente as músicas e filmes dos anos 60 a 80, embora também curta de todas as épocas!


A minha banda preferida é o Pink Floyd, com seu rock progressivo e músicas cheias de emoção e solos de guitarra inesquecíveis! Também sou fã do guitarrista da banda, David Gilmour!


Sou apaixonado por trilhas sonoras de filmes, seja de canções ou de temas instrumentais, de todos os tempos.


Uma trilha sonora me traz a emoção vivida ao assistir a um filme. Se eu fechar os olhos, vejo toda uma sequência do filme na minha mente.


Desde criança, eu li muitos livros e assisti a muitos filmes de ficção científica, o que me levou a querer entrar na área de tecnologia. Ainda hoje, acho fascinante o que a tecnologia.


Eu sempre fui um atleta amador de basquete e de natação ao longo da minha vida e adoro acompanhar as competições de basquete da NBA e do NBB (no NBB, torço pelo time de Campina Grande, a Unifacisa!) e as corridas de Fórmula 1 (e agora da Fórmula 2, que tem o piloto brasileiro Felipe Drugovich na liderança do campeonato. Quem sabe ele será o próximo brasileiro na F1?).


Em relação a jogos, eu gosto de jogar xadrez e Sudoku.

 

Para terminar, deixo você com a frase:

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É uma frase simples, curta, não sei quem disse isso pela primeira vez, pois não achei na Internet. Ela resume muitos aprendizados.

  • Não se deve focar apenas no objetivo final (aqui na DIO, os certificados de conclusão de curso);
  • Aproveite mais o caminho, foque no aprendizado, até chegar ao objetivo final;
  • O objetivo final (destino) é binário. Ou você consegue exatamente o que planejou, ou não consegue! Assim é mais fácil se frustrar do que se sentir realizado ao chegar ao objetivo final;
  • Ao valorizar só o objetivo final, você deixa de ver quanta coisa aprendeu e ganhou ao longo da caminhada durante toda a jornada;
  • O agora é muito importante! Aproveite cada momento!
  • Não se compare com aquele que você seria ao alcançar o objetivo final, mas com aquele que começou a jornada e aprendeu muita coisa até chegar quem você é hoje.

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Meus contatos:

  • Email: fernandocgd@gmail.com
  • LinkedIn: https://www.linkedin.com/in/fernandoaraujo52333227/
  • Github: https://github.com/cinemusic


10 – Conclusão


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A DIO me convidou para apresentar uma palestra no evento Community Week, sobre o tema “Como a escrita me ajuda a ser um dev melhor”. Este evento consistiu de um conjunto de palestras, premiações e muita interação entre os usuários da plataforma, aberto ao público. eu gravei um vídeo da minha palestra, que foi ao ar no primeiro dia do evento.


Nela, eu mostrei que um dev não escreve apenas códigos, mas também relatórios e apresentações para sua equipe, e precisa aperfeiçoar a importante “soft skill” da comunicação. A plataforma da DIO oferece a ferramenta de publicação de artigos para que um dev possa mostrar seus conhecimentos e ajudar os colegas mais inexperientes.


Este artigo mostra a importância da escrita e da comunicação para os devs, focando principalmente na publicação de artigos oferecida pela DIO.


Ele resgatou o mesmo tema da palestra que foi dada, incluindo as dicas de livros e todo o conteúdo que foi falado nela, pois algumas pessoas podem não ter assistido aos vídeos do evento, gravados no canal do Youtube da DIO.

 

11 - Fontes

Ao longo deste artigo, foram indicados conteúdos que podem ser encontrados em referências externas, mas os links de acesso para as mesmas foram aplicados aos próprios textos que as indicam no conteúdo deste artigo.


OBS. Se você gostou deste artigo, veja também o meu artigo anterior na DIO:

Qual a trilha sonora de um dev?

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