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Anthony Viana
Anthony Viana23/07/2024 10:11
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Inteligência Artificial: Uma nova Era

    Inteligência Artificial: A nova era 

    Qual o limite para a automatização generalizada? As ‘máquinas’ vão dominar o mundo? 

    Você já ouviu alguém expressar essas preocupações sobre um futuro dominado por máquinas? 

    Se a resposta for sim, este artigo pode ajudá-lo a tranquilizar aquele colega específico ou até mesmo esclarecer suas próprias dúvidas internas. 

    Desde o surgimento dos computadores no século XX, a tecnologia tem avançado exponencialmente. No caso da inteligência artificial (IA), esse crescimento acelerado gera desconfiança no público em geral, devido à imprevisibilidade do poder de alcance dessa ferramenta. 

    A EVOLUÇÃO DA IA 

    Atualmente, um dos mecanismos de IA mais populares é o ChatGPT, desenvolvido pela OpenAI. Sua utilização é simples e acessível, sem a necessidade de login, e apresenta um layout convidativo para o usuário. A versão contemporânea é a 4.0, mas a variante 5.0 está para ser lançada em breve, para contextualizar, imagine que a atual seja um peixe de porte médio, a atualização 5.0 seria uma baleia. 

    No entanto, é importante lembrar que os computadores não interpretam informações de forma racional, mas sim através de uma sequência de sinais elétricos convertidos em binário. Analogamente, a IA aprende através de uma exposição massiva a dados, assimilando significados após muitos erros. 

    Neste contexto, introduz-se o tão famoso conceito de ‘machine learning’, os tratamentos de aprendizado de máquina são vários, cada um com suas peculiaridades. De maneira geral, a inteligência recebe treinamento excessivo com informações filtradas para situações específicas, em prol de determinada funcionalidade, como reconhecimento facial para resolução de crimes ou identificação de padrões desconhecidos para humanos. 

    Antes mesmo de detalhar os tipos de aprendizado, pode ser relevante retratar a dualidade existente entre IA forte x IA fraca. A frase inicial caracterizada no senso comum pode ser rebatida nesta abordagem, a IA forte refere-se à capacidade teórica de uma máquina atingir uma consciência racional, o que é amplamente considerado improvável, senão impossível, por especialistas como Yann Lecun, o padrinho da tecnologia com ênfase em IA. As aplicações atuais de inteligência artificial são representadas pela IA fraca, que pode assimilar informações, mas não compreendê-las. 

    O bombardeamento de informações pode ser guiado por uma série de aprendizados, entre eles o supervisionado em que a rede inteligente visualiza dados e os classifica de acordo com o desejado, caso aconteça algum erro de classificação um supervisor os corrige. Em contraste ao anterior, o aprendizado não supervisionado é uma opção em que a inteligência artificial analisa grandes volumes de dados por conta própria, compara os resultados, e chega a classificações precisas. 

    ÉTICA EM IA

    O Midjourney, por exemplo, é uma plataforma conhecida por criar novos conteúdos a partir de dados existentes, um recurso de IA generativa, que gera imagens novas a partir de determinada solicitação do usuário. Aplicações como a geração de imagens, música e texto demonstram o potencial criativo dessa tecnologia, no entanto, essa capacidade também levanta questões éticas sobre originalidade, propriedade intelectual, direitos de imagem, confecção, enfim, ainda é um campo bastante complexo. 

    Se tratando de ética a manutenção constante é essencial e deve se fazer presente, pois a exposição demasiada a dados pode resultar em vieses e preconceitos existentes. Por exemplo, houve casos em que algoritmos de análise de currículos discriminavam candidatos negros e pardos, mesmo que fossem igualmente qualificados, refletindo preconceitos implícitos presentes nos dados de treinamento. 

    Considerações finais 

    A inteligência artificial representa um avanço significativo na tecnologia, trazendo benefícios e desafios, percebemos que embora a IA tenha potencial para transformar inúmeras áreas, é crucial abordá-la com responsabilidade e ética. A compreensão adequada e a gestão cuidadosa dos dados usados para treiná-la são fundamentais para evitar vieses e garantir que a IA seja uma ferramenta justa e benéfica para todos. 

    Com um entendimento mais claro da IA e suas implicações, podemos aproveitar suas vantagens enquanto mitigamos seus riscos, contribuindo para um futuro mais equilibrado e inovador. 

    Sinta-se à vontade para me acompanhar nas mídias sociais, e caso queira também, retornar o seu feedback!

    *Conteúdo também disponível no Viana Blog.*

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