Fim do uBlock no Chrome?
Navegar na internet sem um bloqueador de anúncios parece quase impossível hoje em dia, e para os fãs de navegadores baseados no Chromium, como Edge, Opera, Brave, o próprio Chrome, entre outros, a nova atualização pode ser desanimadora.
Isso se deve ao novo sistema chamado 'Manifest V3', que acompanha a última atualização do Chromium e afeta o funcionamento da poderosa ferramenta de código aberto, uBlock Origin.
Os usuários de Chromium agora são sugeridos a utilizar uma extensão alternativa, o 'uBlock Origin Lite'. Como o próprio nome indica, esta versão é menos eficaz, pois se ajusta às novas regras do Chromium. Embora seja uma opção melhor do que nada, ainda poderá deixar passar alguns anúncios.
Então, quais são as opções restantes? Existem várias alternativas que podem atender a diferentes necessidades:
Se você prefere continuar usando o Chrome ou navegadores semelhantes, pode:
- Optar pela extensão Lite, ciente de que não terá a mesma eficácia.
- Utilizar uma solução técnica para contornar a atualização (gambiarra), cujo processo é explicado no vídeo que deixarei ao final.
- Alternar para o Brave, que, apesar de ser baseado em Chromium, oferece uma alternativa com menos anúncios.
Outra alternativa mais recomendada é utilizar navegadores independentes, que não são baseados em Chromium, como os da família Firefox. Esses navegadores não serão afetados pela atualização, pois utilizam motores diferentes, permitindo a instalação do uBlock Origin tradicional e configurações avançadas.
Outras formas de bloquear anúncios incluem:
No Youtube:
- Cliente YouTube para PC, open source: Freetube, que não exige conta.
- YouTube no mobile, open source: F-droid + NewPipe.
No Geral:
- Bloqueio de anúncios por serviços: NextDNS, AdGuard, Pi-hole. Dentre esses, o AdGuard se destaca como mais eficaz no bloqueio de anúncios no YouTube, pois o Pi-hole e o NextDNS enfrentam dificuldades devido ao fato de que os anúncios são servidos pelos mesmos domínios que o conteúdo do vídeo, tornando a filtragem de DNS insuficiente.
Referências: