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Jhonatan Tamborim
Jhonatan Tamborim25/06/2024 00:04
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Evangelizando o Linux Desktop: Desafios e Oportunidades

    Este relato surge da minha perspectiva como um usuário final entusiasta e estudante de tecnologia. Reconheço que minhas opiniões são tendenciosas, mas pretendo iniciar um diálogo e trocar conhecimentos com os leitores sobre a viabilidade de evangelizar as Distribuições Linux para um uso mais amplo do que alem em servidores como é mais usual. A pergunta que permeia esse debate é se devemos incentivar a adoção massiva do Linux Desktop. Minha resposta inicial a essa indagação é não. No entanto, é essencial explorar os motivos subjacentes a essa visão.

    Para começar, a diversidade de opções disponíveis no mercado de sistemas operacionais Linux é impressionante. Uma simples busca no Google revela uma infinidade de resultados relacionados ao mundo que envolve o Linux, sendo cada distribuição com propostas únicas e ao mesmo tempo variadas. Algumas parecem ser adaptações pessoais de desenvolvedores ou equipes, atendendo a necessidades específicas em detrimento de uma experiência geral, outra no entanto tem proposta em ser mais amigáveis aos olhos do usuário. Assim esta gama de distribuição é o primeiro obstáculo que identifico que as Distribuições Linux ainda carecem de acessibilidade para todos os tipos de usuários de forma mais clara e objetiva assim como marketing.

    Além disso, é relevante considerar quantos computadores vêm de fábrica com uma distribuição Linux e será que isso seria a melhor forma para sua popularização?. Num mercado dominado pelo Windows, Sistema Operacional da Microsoft, qual seria a distribuição linux mais adequada para substituir o Windows?.

    Minha exploração pessoal envolveu testar diversas distribuições famosas, incluindo Ubuntu, Debian , Fedora , Pop OS, Zorin OS e Manjaro. Durante essa jornada, percebi que a escolha da distribuição não é o único fator determinante; a interface gráfica também desempenha um papel na adaptação ao desempenho do hardware que estava sendo executado inicialmente no hardware que tinha na epoca que comecei me aventurar que era um Samsung RV415, Processador AMD E-350 1.6 GHz, 8GB DDR3, SSD 240GB. Entre as opções mais populares, como Gnome , KDE Plasma e XFCE , notei que o XFCE, por sua leveza, era a escolha mais adequada para o meu hardware. Se você busca personalização, tanto o KDE quanto o XFCE permitem ajustes significativos, enquanto o GNOME lembra a estética do MAC OS, mas com menos opções de personalização abrangentes não de forma mais “fácil” precisando de muitas extensões para que acha sucesso de forma mais pessoal.

    A diferença na amplitude de personalização entre Windows e macOS em comparação às distribuições Linux é notável. As alternativas de personalização no Linux são amplas, mas surge a pergunta, até que ponto essa liberdade é benéfica ou prejudicial para um usuário comum? Este artigo visa discutir se a evangelização do Linux é uma empreitada válida. É evidente que o Linux não é tão simples quanto a escolha de um sistema amigável. Embora eu evite usar esse termo, é inegável que o Windows continua sendo o sistema operacional de referência para a maioria dos usuários em diversos segmentos.

    Algumas distribuições, como Linux Mint e Zorin OS, buscam oferecer uma experiência mais amigável para o usuário, aproximando-se dos comandos e o visual mais familiares do Windows. No entanto, a adoção do Linux ainda é desafiadora para um usuário comum. Um exemplo disso é a suíte Office(Word, Excel, PowerPoint, etc). Embora haja alternativas como LibreOffice e OnlyOffice entre outros suítes de escritório sejam sólidas em funções e principalmente gratuitas, algumas vezes podem carecer da intuitividade esperada. Portanto, a evangelização do Linux enfrenta o desafio de oferecer uma combinação de interface amigavel e aplicativos e software conhecidos no mundo Windows e claro atrativo, como acontece com o Windows. Contudo podemos dar uma olhada em um distro brasileira que tive testando durante um tempo e sua proposta me agradou bastante justamente tentando colocar estes “empecilhos” como uma proposta "inovadora", falo da BigLinux que até a presente data que deste artigo, ele tem como base o Manjaro e sua comunidade com a ideia sempre facilitar a migração do Windows para o Mundo Linux, esta fazendo um ótimo trabalho e que me faz gostar e sugerir talvez um teste seria a ideia dos WebApps (https://www.biglinux.com.br/web-apps/) para programas queridinhos de muitos, NetFlix , Office365 , Google docs, google drive etc.

    Encerro aqui meu relato, esperando a contribuição dos leitores para aprofundar essa discussão. Reconheço que minha experiência como usuário e entusiasta é subjetiva e não detém a verdade absoluta. No entanto, essa perspectiva me permitiu olhar de maneira mais crítica para a adoção do Linux e como as empresas buscam tornar seus produtos mais atraentes para um público diversificado. O objetivo é abrir um espaço para reflexões e debate sobre o futuro do Linux Desktop e a possibilidade de sua evangelização efetiva.

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    Comentários (1)
    Ronaldo Schmidt
    Ronaldo Schmidt - 25/06/2024 07:42

    Lendo seu relato senti que voce esta confuso amigo.

    Voce esta tentando procurar um windows dentro do Linux. Isso seria o mesmo que querer que seu cachorro haja como um gato!

    Cada sistema operacional tem suas peculiariedades, vantagens e desvantagens e com um proposito.

    E ao contrario do que voce argumentou os sistemas linux dominam o mercado hoje em dia.

    Entao cuidado amigo. Pois um windows nunca sera um linux ou vice-versa.

    Obrigado.