Olá Eduardo, este post me levou a refletir sobre o tema e a lembrar das empresas pela qual já passei.
Penso que todos os profissionais, principalmente os 40+, têm uma vivência a ser considerada pelas empresas, seja essa vivência na área de atuação ou em uma nova área, para aqueles em transição de carreira.
Vejamos um caso hipotético: profissional com 47 anos, sem formação acadêmica formal e atuando sempre com vendas mas, que agora tem a oportunidade de estudar desenvolvimento de software e deseja uma oportunidade na área. Esse profissional, tem muitos anos de experiência em contato com cliente, perceber o que um cliente realmente deseja (as vezes nem o próprio cliente sabe explicar), provavelmente sabe despertar o desejo do cliente e com isso faz o cliente esperar o tempo necessário para ter o produto em mãos.
Mas, em compensação é um profissional que não se deixa levar por falsas promessas, por ambientes de trabalho ruins e quer trabalhar não somente por desenvolvimento pessoal. E sim, por dinheiro também. O que leva a ter conflitos com empresas que conseguem "levar no papo" os jovens com menos experiência.
Esse mesmo profissional, quando entra para uma equipe que tem mais jovens, acaba também por encontrar dificuldade de convivência, pois os ruídos de comunicação ocorrem e muitas empresas não estão preparadas para lidar com isso. E na ânsia de ter as entregas feitas, acabam por ficar com os mais jovens pois custam menos aos projetos.
Claro, que isso não é uma regra e acredito que existam locais muito bons e que realmente respeitam as diversidades. Mas, penso que não são maioria e que muitas das empresas que levam SELOS, nos dia a dia tem muitas falhas nesse sentido que desmotivam os profissionais mais velhos.
Estamos evoluindo, a passos lentos. Mas, é melhor que ficar parados.
Obrigada por permitir a reflexão e boa sorte na sua caminhada!