Estou com covid! E AGORA?
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Olá, devs!
Depois de quase 3 anos após o início da pandemia de covid-19 no Brasil, chegou a minha hora de pegar a doença. Graças a Deus, estou apenas com sintomas de gripe leve, trabalhando remotamente e isolado no meu quarto.
Este artigo descreve como eu passei estes anos de pandemia, sem pegar a covid-19, convivendo com trabalho remoto, cuidados com a saúde ao seguir recomendações oficiais, cuidados com as pessoas da família, que moram comigo ou convivem comigo, animais de estimação, medo de pegar a doença, expectativa de vacinas e as notícias do crescimento da doença no Brasil e no mundo, depois da redução, e agora, novo crescimento.
Ele também descreve a minha surpresa ao pegar covid há 1 semana, mesmo continuando com todos os cuidados agora que mantinha antes, os sintomas, o isolamento e o que eu fiz com o tempo livre que ganhei com a doença.
No final, dou algumas recomendações pessoais, com base na minha experiência na prevenção e positivação da covid.
Sumário
- Introdução
- Histórico
- Isolamento, Sintomas e Remédios
- Tempo Livre
- Conclusão
1 – Introdução
Pois é, pessoal. Depois de quase 3 anos após o início da pandemia de covid-19 no Brasil, chegou a minha hora de pegar a doença.
Desde o início da pandemia, eu logo entrei em trabalho remoto e passei a seguir todas as recomendações de segurança, como usar máscara, lavar as mãos, usar álcool gel e álcool 70°, distanciamento social etc.
Eu moro com a minha filha e duas gatinhas, perto de onde mora a minha mãe e sempre tive muito cuidado para não levar a elas o vírus da covid-19.
Até este momento, eu tinha escapado de contrair a doença, mesmo nos momentos mais perigosos, quando ainda não havia vacina e a gravidade da doença era muito maior.
Dois anos depois, mesmo após a liberação das recomendações de segurança, eu continuei seguindo a maioria delas, como o distanciamento social e uso de máscara.
Só que na semana passada, fiquei gripado e, por insistência da minha filha, eu fiz o teste rápido. Deu positivo!!!!!
E agora????
2 – Histórico
Desde o início da pandemia, em março de 2020, o Governo do Estado da Paraíba, para quem eu trabalho, determinou que os seus servidores passassem a trabalhar de forma remota, na minha opinião, acertadamente!
Além disso, decretou medidas de proteção e segurança para a saúde do povo em geral no estado. A atuação do Governo do Estado da Paraíba no combate à pandemia foi altamente elogiada a nível nacional.
Foram 2 anos trabalhando em casa, longe dos colegas de trabalho, mas sempre em contato com eles.
Isolado, morando com a minha filha e perto da minha mãe, ambas com comorbidades (minha filha tem asma e a minha mãe, além de ter mais de 85 anos na época, tem arritmia cardíaca), quase idoso (na época, eu tinha 59 anos), mas sem comorbidades, eu me adaptei facilmente ao trabalho remoto.
Mesmo assim, eu precisava sair de casa para o mercado, farmácia, médicos e outras situações. Sem vacinas nem remédios no início, sempre usei máscara fora de casa, mas me sentia ameaçado por pessoas conversando perto de mim, desnecessariamente, e sem obedecer às recomendações, como máscaras e uso de álcool. Quando a vacina surgiu, corremos logo para tomar as doses recomendadas. Hoje, eu já tomei 4 doses.
Do meio do ano para cá, a doença tinha diminuído o ritmo de contágio, casos positivos e mortes, felizmente, e a pandemia parecia caminhar para o fim.
Só que não! No mundo todo, dede o final de outubro, aparentemente devido à uma nova variante do vírus, o número de casos positivos e de mortes voltou a aumentar, inclusive no Brasil, alcançando números muito preocupantes nesta semana.
Pois bem, na quinta-feira, dia 10 de novembro, eu tive sintomas de gripe, mas segui o meu dia de trabalho presencial normalmente, usando máscara.
Piorei à noite e não fui trabalhar no dia seguinte, para não passar a minha gripe para ninguém. A minha filha disse que os sintomas de covid agora estavam muito parecidos com os de gripe forte e de outras doenças respiratórias comuns. Ela me pediu para eu fazer o teste, já que ela mora comigo e queria garantir que não pegaria covid de mim nem que eu arriscaria passar para a minha mãe (avó dela).
Certo de que era apenas mais uma gripe (ou resfriado), e para tranquilizá-la, eu fiz o teste rápido.
E deu positivo! Se tivesse dado negativo, poderia ser um falso negativo, mas positivo é positivo!
Se ela não tivesse pedido, eu não teria feito o teste, pois sabia que a gripe duraria apenas uns 3 dias e se acabaria.
E agora? O que fazer? Será que vai ser fraca? Ou forte? Vou precisar ir para o hospital? Vou precisar ficar quantos dias isolado? Como foi que eu peguei essa doença, com tantos cuidados que ainda mantenho?
Todas estas dúvidas e mais outras passaram pela minha cabeça.
3 – Isolamento, Sintomas e Remédios
Logo que descobri que estava com a doença, avisei à minha filha, à minha mãe, familiares, ao pessoal do trabalho e amigos.
Decidi ficar em isolamento no meu quarto e me cuidar para não deixar o quadro se agravar.
Inicialmente, os sintomas eram de gripe, mas, embora eu não tenha nenhuma comorbidade e tenha tomado todas as 4 doses recomendadas da vacina, pela minha idade (60 anos), não vou negar que passou pela minha cabeça que eu poderia ter um quadro agravado por alguma característica física ou orgânica que eu não conhecia.
Como eu sou muito otimista e sempre vejo o lado positivo das coisas, afastei imediatamente esse pensamento negativo e imaginei que eu teria apenas sintomas leves e logo sairia dessa sem nenhuma gravidade.
Os sintomas eram de gripe (dor de cabeça, coriza, espirros e nariz entupido), e foram tratados com remédios comuns (analgésico, descongestionante) e muito repouso!
Ao longo dos dias, os sintomas foram ficando mais fracos até se acabarem naturalmente.
Ao final de 7 dias, já sem sintomas, refiz o teste e deu negativo!
Livre, afinal! Graças a Deus, só tive sintomas de gripe, muito leves! Pelo que eu tenho lido, quem tomou todas as doses recomendadas da vacina está com baixa positividade e, em caso do contágio, está contraindo uma versão muito leve da doença!! Foi o meu caso!
E como foi que eu fui infectado, se eu tomo todos os cuidados recomendados?
Bem, pela minha memória, pode ter sido uma conversa rápida com alguma pessoa da família ou amigos em um evento que eu fui no final de semana anterior aos sintomas, ou tratando com o garçom em um restaurante, enquanto eu almoçava. Basta uma conversa com alguém infectado, até mesmo sem os sintomas e sem nem saber que estava doente para driblar todos os outros momentos em que eu estava com máxima proteção.
4 - Tempo livre
Durante esta semana em que eu estive com covid, além dos remédios, cuidados e trabalho remoto, eu fiquei com muito tempo livre em casa para poder me dedicar a alguma atividade que me tirasse o pensamento da doença da cabeça.
Como eu estou com algumas pendências de filmes para assistir e séries para concluir (como Dark e Stranger Things), dediquei parte do tempo para esta atividade. Por falar em Dark, ontem começou na Netflix a nova série dos mesmos criadores, 1899. Vou assistir no final de semana!!!!
Como eu sou DIO PRO e estou matriculado em vários bootcamps e formações da DIO (Python, Ciência de Dados, Machine Learning e outras de Frontend), também pendentes de conclusão, decidi me dedicar a estudar um bocado. Foi muito bom ter tempo livre para poder me dedicar a esta atualização que estou buscando na DIO, segundo para virar especialista na área de Ciência de Dados e IA.
5 - Conclusão
Bem, como vocês viram, desde o início desta pandemia, eu tomei todos os cuidados recomendados com a minha segurança, dos meus familiares (até dos pets!), amigos e colegas de trabalho para evitar que algum de nós adoecesse dessa doença inesperada, furtiva, contagiosa, grave e mortal.
Foi muito difícil para todos, preocupante, angustiante, estressante (principalmente para os profissionais de saúde), e muitos de nós perdeu amigos, parentes ou conhecidos (em mesmo perdi vários colegas de trabalho queridos, de longa data).
Muitos de nós tivemos a doença, uns de forma leve, outros de forma grave, e continuamos agora a conviver com esse fantasma de novo.
Eu dou graças a Deus por ter tido a forma mais fraca da doença, bem depois do período mais grave e difícil, em que nem vacina ou conhecimento sobre o vírus havia.
Eu tenho certeza que os cuidados que tomei na fase inicial me ajudaram muito a não contrair a covid-19 nos tempos mais difíceis e incertos da pandemia, bem como as vacinas que tomei foram determinantes para que eu só tivesse sintomas leves da doença quando fui acometido por ela!
Agora estou livre e gostaria de listar para vocês algumas recomendações que podem ajudar nessa hora, ou pelo menos dificultar a infecção pelo vírus:
- Vacine-se, atenda a todas as chamadas para cada dose adicional. Mesmo que ela não tenha 100% de eficácia (*), evita o contágio na maioria das situações de risco e permite uma forma leve da doença, caso você seja acometido;
- Use máscara sempre! Ela impede que você respire o vírus ou passe para alguém perto de você;
- Use o distanciamento social, mantendo-se não tão perto de pessoas ao redor, e evitando conversas desnecessárias com estranhos fora de casa, principalmente;
OBS: (*) Eu tinha usado o termo eficiência, ao invés de EFICÁCIA. O colega Diogo comentou o artigo e me orientou. O termo foi corrigido!!
A gente nunca sabe quando vai estar de frente para o vírus, sem a proteção máxima e a infecção pode acontecer.
Então, o recomendado é estar protegido o máximo de tempo possível, evitando o máximo de oportunidades de exposição ao vírus.
Mas agora estou livre!! Só que ainda tenho todo o final de semana para ver as minhas séries e filmes pendentes. E também vou adiantar mais ainda meus estudos na DIO!
Eita! Agora mesmo, a minha mãe testou positivo! E agora??? Meu Deus!!! Vai começar tudo de novo!!!
OBS. Se você gostou deste artigo, veja também os meus dois últimos artigos na DIO: