image

Bootcamps ilimitados + curso de inglês para sempre

80
%OFF
Article image
Aldomar Silva
Aldomar Silva22/05/2024 12:57
Compartilhe

Ergonomia de Software

    A Importância da Ergonomia de Software para a usabilidade de sistemas computacionais

     

     

     

    Aldomar Assolin

    Análise e Desenvolvimento de Sistemas


    image


    INTRODUÇÃO

     

    A ergonomia de software e a usabilidade de sistemas computacionais são áreas fundamentais no desenvolvimento de software. Neste Paper Exploraremos a relação entre esses dois conceitos, demonstrando como a ergonomia de software influencia diretamente a usabilidade de sistemas computacionais.

    Na era digital, a interseção entre seres humanos e sistemas computacionais redefine constantemente nossa interação com a tecnologia. No epicentro dessa transformação reside a Ergonomia de Software, uma disciplina essencial que permeia o desenvolvimento de sistemas computacionais com o objetivo de otimizar a experiência do usuário. Este Paper explora meticulosamente a importância fundamental da Ergonomia de Software para a usabilidade de sistemas computacionais, desdobrando-se em facetas críticas que incluem Usabilidade, Acessibilidade, Design Centrado no Usuário, Interfaces Responsivas, Feedback do Usuário e Metodologias Ágeis.

    Mergulharemos nas profundezas de cada um desses tópicos, desvendando os elos intrínsecos que conectam a Ergonomia de Software à usabilidade efetiva de sistemas computacionais. Ao fazê-lo, buscamos não apenas compreender esses conceitos individualmente, mas explorar o tecido que os entrelaça, delineando um caminho claro para a criação de sistemas computacionais verdadeiramente centrados no usuário e, por conseguinte, eficazes.

     

    FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

     

    A Ergonomia de Software, também conhecida como Ergonomia de Interface de Usuário ou Ergonomia de Interface Humano-Computador (IHC), é uma disciplina que se concentra em projetar e desenvolver sistemas de software de maneira que sejam eficazes, eficientes e agradáveis de usar para os usuários. “A ergonomia de software é o estudo de como pessoas usam software e o design de software para melhorar a usabilidade” (SHNEIDERMAN, PLAISANT), ela se baseia em princípios da ergonomia tradicional, que se concentra na interação entre os seres humanos e seus ambientes de trabalho, mas adapta esses princípios ao contexto digital. Confira na figura 1.

     

    A ergonomia de software é um campo da ciência que estuda a interação entre os usuários e os sistemas computacionais. Seu objetivo é garantir que os sistemas sejam projetados e desenvolvidos de forma a serem seguros, eficientes e confortáveis de usar. (GOMES, p.20)


    Figura 1: https://pt.slideshare.net/sergiolima/a-ergonomia-e-a-interao-usurio-computador. Acesso em: 05/11/2023


    image

     

      A ergonomia tem como um de seus principais objetivos a análise da situação real de trabalho, a fim de construir parâmetros e proposições de transformações, para humanizar o trabalho.

    Os objetivos práticos da ergonomia são a segurança, satisfação e o bem-estar dos trabalhadores no seu relacionamento com sistemas produtivos. A eficiência virá como resultado. Em geral, não se aceita colocar a eficiência como sendo o objetivo principal da ergonomia, porque ela, isoladamente, poderia significar sacrifício e sofrimento dos trabalhadores e isso é inaceitável, porque a ergonomia visa, em primeiro lugar, o bem-estar do trabalhador. (IIDA, 1995, p.2).

     

    Um dos principais pilares da ergonomia de software é a usabilidade. Envolve o projeto de interfaces de usuário intuitivas e eficientes para garantir que os usuários possam realizar tarefas de forma eficaz. "Os fatores humanos que influenciam a usabilidade incluem as características físicas e cognitivas dos usuários, o contexto de uso dos sistemas e as funcionalidades e características dos sistemas." (GOMES, p.30). Os aspectos da usabilidade incluem facilidade de aprendizado, eficiência, facilidade de memorização, recuperação de erros e satisfação do usuário. Veja na figura 2:

     

    Figura 2: https://brasilia.fiocruz.br/maraberto/os-elementos-que-constituem-a-avaliacao-de-material-do-ponto-de-vista-da-ergonomia-e-a-usabilidade/ Acesso em: 05/11/2023

    image

    Outro aspecto explorado é a acessibilidade que se refere à criação de sistemas que são utilizáveis por pessoas com diferentes níveis de habilidades e necessidades. Para Santos, 2016, devem ser utilizados métodos de avaliação da usabilidade do sistema para medir o grau de usabilidade de qualquer sistema computacional. Isso inclui tornar o software acessível a pessoas com deficiências visuais, auditivas, motoras ou cognitivas.

    Um dos principais focos da Ergonomia de Software diz respeito ao design centrado no usuário, "as boas práticas de design de interfaces são recomendações que podem ajudar a melhorar a usabilidade de um sistema computacional." (SANTOS, p.120), é uma abordagem que coloca os usuários no centro do processo de design. Isso envolve a realização de pesquisas de usuário, coleta de feedback constante e a adaptação do design com base nas necessidades e preferências dos usuários.

    Em um mundo cada vez mais móvel, as interfaces de usuário responsivas são essenciais. Isso significa que o software deve ser projetado para funcionar bem em uma variedade de dispositivos, como smartphones, tablets e desktops.

    Coletar feedback dos usuários é fundamental para a melhoria contínua da ergonomia de software. Isso pode ser feito por meio de pesquisas, análises de dados de uso e interações diretas com os usuários.

    Além do descrito anteriormente, outra etapa importante são os testes de usabilidade, esses, envolvem a observação direta dos usuários enquanto eles interagem com o software. Isso ajuda a identificar problemas de usabilidade e áreas de melhoria.

    A integração da ergonomia de software em processos de desenvolvimento ágil é uma consideração importante. Como os ciclos de desenvolvimento são curtos, é crucial incorporar avaliações de usabilidade e feedback do usuário em cada iteração.

    Segundo podemos observar, os autores concordam com muitos aspectos sobre ergonomia de software não apenas na melhora da experiência do usuário, mas também no impacto positivo que isso pode gerar nos negócios. Usuários satisfeitos são mais propensos a continuar usando um produto ou serviço e a recomendar para outros.

     

    RESULTADOS E DISCUSSÕES

     

    A ergonomia de software envolve a adaptação de interfaces de usuário para atender às necessidades e capacidades humanas. Isso inclui o design de interfaces intuitivas e eficientes, levando em consideração fatores como facilidade de aprendizado, eficiência de uso e satisfação do usuário.

    A Ergonomia de Software está além das linhas de códigos e interfaces gráficas, mergulhando nas nuances da interação humana com sistemas computacionais. É uma disciplina que extrapola a mera funcionalidade, buscando otimizar a eficiência, eficácia e a experiência global do usuário, moldando a tecnologia para se adaptar harmoniosamente aos contornos da capacidade humana.

    No centro desta exploração está a Usabilidade, a pedra angular que determina a eficácia de qualquer sistema computacional. A usabilidade não é apenas uma medida de quão bem um sistema opera, mas como ele se integra de maneira transparente aos fluxos de trabalho dos usuários, proporcionando uma experiência fluida e intuitiva.

     

    USABILIDADE

    A usabilidade de sistemas computacionais refere-se à facilidade com que os usuários podem interagir e realizar tarefas em um sistema. Sistemas altamente usáveis tendem a ser mais eficazes, eficientes e proporcionam uma melhor experiência ao usuário.

    No cenário dinâmico da tecnologia, onde a interação entre humanos e sistemas computacionais é ubíqua, a usabilidade surge como um fator crítico na eficácia e aceitação de sistemas. Este tópico explora a essência da usabilidade no contexto da ergonomia de software, destacando como uma abordagem centrada no usuário contribui significativamente para o aprimoramento da experiência do usuário e, por conseguinte, para o sucesso de sistemas computacionais.

     

    O que é usabilidade?

     

    Usabilidade é a medida pela qual um sistema, produto ou interface permite que seus usuários realizem tarefas com eficácia, eficiência e satisfação. Colocando em outras palavras, um sistema é considerado usável quando é fácil de aprender, eficiente de usar, memorável, minimiza erros e proporciona satisfação ao usuário durante sua interação.

     

    A usabilidade apresenta alguns componentes fundamentais, tais como:

     

    ·        Facilidade de Aprendizado: diz respeito a rapidez com que os usuários podem aprender a utilizar o sistema para realizar tarefas básicas. Sua importância está em um sistema intuitivo que reduz a curva de aprendizado, permitindo que os usuários se tornem proficientes mais rapidamente.

     

    ·        Eficiência de Uso: diz respeito a rapidez com que os usuários conseguem realizar tarefas uma vez que aprenderam a utilizar o sistema. Um sistema eficiente economiza tempo dos usuários, contribuindo para uma experiência mais produtiva.

     

    ·        Facilidade de Memorização: A facilidade com que os usuários podem lembrar como realizar tarefas após um período sem utilizar o sistema. Uma interface memorável reduz a necessidade de aprendizado repetitivo.

     

    ·        Recuperação de Erros: é a capacidade do sistema de prevenir erros ou, caso ocorram, permitir que os usuários os corrijam facilmente. Minimizar erros e oferecer maneiras eficazes de corrigi-los contribui para a confiança do usuário.

     

    ·        Satisfação do Usuário: é o grau de contentamento do usuário ao interagir com o sistema. Usuários satisfeitos são mais propensos a continuar utilizando o sistema e a recomendá-lo a outros.

     

    A ergonomia de software é um campo que considera fatores, como a segurança, a saúde e a produtividade dos usuários, está intimamente relacionada com a usabilidade. A usabilidade é um aspecto importante da ergonomia, pois se refere à facilidade de uso do software.

     

    Como Funciona a Usabilidade na Ergonomia de Software

     

    Pesquisa do Usuário: identifica as necessidades e expectativas dos usuários por meio de entrevistas, observações e análise de dados.

    ·        Design Centrado no Usuário: integra os princípios da usabilidade desde as fases iniciais do design, considerando as personas e jornadas do usuário.

     

    ·        Prototipagem e Testes: desenvolve protótipos para testar conceitos de usabilidade antes da implementação completa, incorporando feedback dos usuários.

     

    ·        Iteração Contínua: refina continuamente o design com base em testes e feedback, garantindo melhorias constantes na usabilidade.

     

    ·        Avaliação Pós-Lançamento: monitora a usabilidade após o lançamento oficial, respondendo a mudanças nas necessidades dos usuários.

     

    Veja alguns exemplos específicos de como a usabilidade pode ser aplicada à ergonomia de software:

    ·        O uso de ícones e símbolos familiares pode ajudar os usuários a entender o significado das ações e opções.

    ·        A disposição dos elementos de interface de usuário de forma consistente pode ajudar os usuários a aprender mais rapidamente como usar o software.

    ·        A disponibilização de ajuda e documentação clara pode ajudar os usuários a resolver problemas e aprender novas tarefas.

     

     

    A usabilidade, quando incorporada efetivamente na ergonomia de software, não é apenas uma medida de eficiência, mas um componente essencial para garantir que os sistemas computacionais sejam acolhedores, eficazes e atendam às expectativas dos usuários.

    A acessibilidade é outro aspecto importante da ergonomia de software. Um sistema computacional acessível é aquele que pode ser usado por pessoas com deficiências, como deficiências visuais, auditivas, motoras ou cognitivas.

     

    ACESSIBILIDADE

    A inclusão digital é conduzida pela Acessibilidade, um princípio que visa garantir que todos, independentemente de suas capacidades, possam participar plenamente da revolução digital. Nesse contexto, a Ergonomia de Software emerge como um guardião, assegurando que nenhum usuário seja “deixado para trás”, abrindo portas para uma interação igualitária com a tecnologia.

    Em um mundo cada vez mais digital, a acessibilidade surge como uma dimensão essencial da ergonomia de software. Exploramos aqui, como a incorporação de princípios acessíveis não apenas aprimora a usabilidade de sistemas computacionais, mas também promove a inclusão, garantindo que todas as pessoas, independentemente de suas habilidades ou necessidades, possam interagir eficazmente com a tecnologia.

    A acessibilidade é uma questão de direitos humanos. Ao tornar os sistemas computacionais mais acessíveis, os designers de software podem ajudar a criar um mundo mais inclusivo e equitativo.

     

    O que é Acessibilidade?

     

    Acessibilidade, no contexto de sistemas computacionais, refere-se à prática de garantir que todos os usuários, incluindo aqueles com deficiências físicas, sensoriais ou cognitivas, tenham acesso e possam utilizar efetivamente as interfaces e funcionalidades do software. O objetivo é eliminar barreiras, proporcionando uma experiência inclusiva a todos os usuários.

     

    A seguir falaremos dos Componentes-Chave da Acessibilidade:

     

    ·        Acessibilidade Visual:

    Definição: Garantir que usuários com deficiências visuais possam perceber e interagir com informações visuais.

    Práticas: Uso de descrições de texto alternativo em imagens, contraste adequado, e fontes escaláveis.

     

    ·        Acessibilidade Auditiva:

    Definição: Facilitar o acesso a informações sonoras para usuários com deficiências auditivas.

    Práticas: Legendas em vídeos, transcrições de áudio, e design que considera usuários com implantes cocleares.

     

    ·        Acessibilidade Motora:

    Definição: Possibilitar o uso efetivo do software por usuários com limitações motoras.

    Práticas: Navegação por teclado, tempo de resposta ajustável, e design que evita dependência excessiva de movimentos precisos do mouse.

     

    ·        Acessibilidade Cognitiva:

    Definição: Tornar o software compreensível e utilizável por usuários com diferentes capacidades cognitivas.

    Práticas: Uso de linguagem simples, organização lógica de informações e minimização de distrações visuais.

     

    Como Funciona a Acessibilidade na Ergonomia de Software:

     

    ·        Análise de Público-Alvo: identificação das necessidades específicas do público-alvo, incluindo usuários com diferentes habilidades e limitações.

    ·        Desenho Universal: incorporação de práticas de design universal que beneficiam a todos os usuários, independentemente de suas capacidades.

    ·        Ferramentas de Auxílio: integração de ferramentas e recursos que auxiliam usuários com necessidades específicas, como leitores de tela, ampliadores de texto, e controles de voz.

    ·        Testes com Usuários Reais: realização de testes de usabilidade específicos para avaliar a eficácia da acessibilidade, envolvendo usuários reais com diversas necessidades.

    ·        Adaptação Contínua: iteração constante com base no feedback dos usuários, implementando melhorias e ajustes para garantir a continuidade da acessibilidade.

     

    Ao incorporar a acessibilidade como parte integral da ergonomia de software, não apenas a usabilidade é aprimorada, mas também a tecnologia se torna uma ferramenta poderosa para capacitar todos os usuários, independentemente de suas habilidades ou limitações.

     

    A ergonomia de software pode ser aplicada em todos os tipos de software, desde aplicativos de desktop e móveis até softwares corporativos e de internet. Ela é uma parte importante do processo de desenvolvimento de software, pois pode ajudar a garantir que o produto seja bem-sucedido.

    Um dos personagens mais importantes no que diz respeito a esse tema é o usuário e todo o desenvolvimento gira em torno deste elemento, e dentro disto, surge uma abordagem que coloca o usuário no centro do processo de desenvolvimento. O Design Centrado no Usuário se baseia na premissa de que o produto ou serviço deve ser projetado para atender as necessidades e expectativas do usuário, e não apenas às expectativas do cliente ou das empresas.

     

    DESIGN CENTRADO NO USUÁRIO

    O Design Centrado no Usuário surge como a bússola na jornada de desenvolvimento, guiando os criadores de software para além da funcionalidade pura, para a criação de sistemas que se alinham às expectativas, necessidades e experiências dos usuários.

    A rápida evolução da tecnologia e a crescente complexidade dos sistemas computacionais destacam a importância crítica da ergonomia de software na garantia de usabilidade efetiva.

    Neste contexto, o Design Centrado no Usuário (DCU) emerge como uma abordagem essencial para garantir que os sistemas computacionais atendam às necessidades e expectativas dos usuários de maneira eficiente e intuitiva.

     

    Importância na Ergonomia de Software

     

    O DCU assegura que a ergonomia de software seja incorporada desde as fases iniciais, garantindo que a interface do usuário seja intuitiva e fácil de usar.

    Ao envolver os usuários desde o início, o DCU ajuda a identificar e resolver problemas de usabilidade antes que se tornem críticos.

    A abordagem centrada no usuário contribui significativamente para a eficácia da ergonomia de software, melhorando a experiência do usuário e, consequentemente, a aceitação e o sucesso do sistema computacional.

     

     

    O que é o Design Centrado no Usuário (DCU)

     

    O DCU é uma metodologia de design que coloca os usuários no centro do processo de desenvolvimento. Em contraste com abordagens tradicionais que podem priorizar funcionalidades técnicas, o DCU inicia o processo de design com uma profunda compreensão das necessidades e comportamentos dos usuários. Ele se baseia em uma interação constante entre designers e usuários ao longo de todas as fases do desenvolvimento, garantindo um produto final que seja não apenas tecnologicamente avançado, mas também altamente usável e centrado nas necessidades reais dos usuários.

     

    Como Funciona o Design Centrado no Usuário

     

    ·        Pesquisa do Usuário: realização de entrevistas, pesquisas e observações para compreender as características, necessidades e preferências dos usuários.

     

    ·        Criação de Personas: desenvolvimento de perfis fictícios, chamados personas, que representam diferentes grupos de usuários com características distintas.

     

    ·        Jornadas do Usuário: mapeamento das interações dos usuários com o sistema ao longo do tempo, identificando pontos de contato, desafios e oportunidades de melhoria.

     

    ·        Ideação e Prototipagem Rápida: geração de ideias e criação de protótipos iniciais de baixa fidelidade para testar conceitos com os usuários.

     

    ·        Teste com Usuários: realização de testes de usabilidade com usuários reais para avaliar a eficácia e a aceitação do design proposto.

     

    ·        Iteração Contínua: com base no feedback dos usuários, ajuste constante do design, refinando e melhorando continuamente o produto.

     

    ·        Implementação e Avaliação Pós-Lançamento: desenvolvimento da versão final do produto, acompanhado por uma avaliação contínua após o lançamento, respondendo às necessidades emergentes dos usuários.

     

    Em resumo, a aplicação efetiva do Design Centrado no Usuário é uma peça-chave para garantir que a ergonomia de software seja priorizada e que os sistemas computacionais ofereçam uma experiência de usuário otimizada. Esta abordagem não apenas atende às expectativas dos usuários, mas também contribui para o sucesso sustentável dos sistemas na era digital.

     

    Uma das principais preocupações do DCU é a usabilidade do produto ou serviço. A usabilidade é a medida da facilidade com que as pessoas podem usar um produto ou serviço para atingir seus objetivos. Um produto ou serviço com boa usabilidade é fácil de aprender, usar e lembrar.

    No contexto de interfaces de usuário, a usabilidade é importante para garantir que os usuários possam interagir com o sistema de forma eficiente e eficaz. Interfaces de usuário responsivas são um tipo de interface de usuário que se adaptam automaticamente ao tamanho da tela do dispositivo em que estão sendo exibidas.

     

    INTERFACES DE USUÁRIO RESPONSIVAS

    Em um ecossistema digital diversificado, a adaptabilidade torna-se imperativa. Interfaces de Usuários Responsivas surgem como uma resposta a esse desafio, permitindo que sistemas se ajustem a uma variedade de dispositivos, mantendo uma experiência coesa e eficiente.

     

    As interfaces de usuário responsivas são caracterizadas por três principais características

     

    o  Arquitetura baseada em componentes: As interfaces de usuário responsivas são construídas a partir de componentes reutilizáveis que podem ser facilmente adaptados a diferentes tamanhos de tela.

     

    o  Uso de layouts fluidos: Os layouts fluidos são layouts que se adaptam automaticamente ao tamanho da tela do dispositivo.

     

    o  Uso de mídias responsivas: As mídias responsivas são mídias que são adaptadas automaticamente ao tamanho da tela do dispositivo.

     

    As interfaces de usuário responsivas oferecem uma série de vantagens, alguns pontos-chave relacionados a interfaces responsivas de usuário são:

     

    ·        Melhor experiência do usuário: As interfaces de usuário responsivas oferecem uma experiência de usuário consistente e agradável, independentemente do dispositivo que os usuários estejam usando.

     

    ·        Maior acessibilidade: As interfaces de usuário responsivas tornam os sistemas mais acessíveis para usuários com deficiências visuais ou motoras.

     

    ·        Redução de custos: As interfaces de usuário responsivas reduzem os custos de desenvolvimento e manutenção de sistemas, pois permitem que um único código seja usado para vários dispositivos.

     

    ·        - Adaptação a diferentes tamanhos de tela: Uma interface responsiva é projetada para se ajustar automaticamente ao tamanho da tela do dispositivo, seja um computador desktop, laptop, tablet ou smartphone. Isso significa que os elementos da interface, como botões, imagens e texto, são redimensionados e reorganizados para se adequar ao espaço disponível.

     

    ·        - Flexibilidade no layout: Os layouts de uma interface responsiva são projetados de forma flexível. Isso permite que os elementos da interface se ajustem de acordo com o tamanho da tela, garantindo que a informação seja exibida de maneira clara e legível.

     

    ·        - Navegação intuitiva: Em interfaces responsivas, a navegação é projetada de forma a se adaptar às capacidades do dispositivo.

     

    ·        - Performance otimizada: Interfaces responsivas também levam em consideração o desempenho do dispositivo. Isso inclui otimizações para carregamento rápido e uso eficiente de recursos, especialmente em dispositivos móveis

     

    ·        - Testes em vários dispositivos: Para garantir que uma interface seja verdadeiramente responsiva, os designers e desenvolvedores devem realizar testes em uma variedade de dispositivos e tamanhos de tela para identificar problemas e ajustar o design conforme necessário.

     

    ·        As interfaces de usuário responsivas são uma abordagem importante para o desenvolvimento de sistemas com boa usabilidade. Elas oferecem uma série de vantagens, incluindo uma melhor experiência do usuário, maior acessibilidade e redução de custos.

     

    As interfaces de usuário responsivas são importantes para garantir que os usuários tenham uma experiência de usuário consistente e agradável, independentemente do dispositivo que estejam usando. Elas também ajudam a garantir que os usuários possam acessar o sistema de forma fácil e eficiente, independentemente do tamanho da tela.

     

    A voz do usuário é um elemento vital que transcende o ciclo de desenvolvimento. O Feedback do Usuário não apenas informa melhorias iterativas, mas também forja uma parceria entre criador e usuário, moldando ativamente o curso do desenvolvimento.

     

     

    FEEDBACK DOS USUÁRIOS

    O Feedback do Usuário é um componente essencial na criação e aprimoramento de sistemas computacionais, indo além da mera coleta de opiniões. É um mecanismo intrínseco de comunicação bidirecional entre os usuários e os criadores dos sistemas, permitindo uma compreensão mais profunda das necessidades, preferências e experiências dos usuários.

    Importância do Feedback do Usuário

    O Feedback do Usuário desempenha um papel fundamental na validação e refinamento dos sistemas. “O feedback dos usuários é a chave para o desenvolvimento de sistemas computacionais que sejam realmente úteis e eficazes.” (NORMAN, 1988). Ao capturar as percepções e experiências dos usuários, oferece informações valiosas para identificar pontos fortes, áreas de melhoria e novas oportunidades. Além disso, contribui significativamente para a criação de sistemas mais alinhados às expectativas e necessidades dos usuários, resultando em maior satisfação e engajamento.

    Como funciona o Feedback do Usuário

    A coleta de feedback pode ocorrer por meio de várias estratégias, como:

    ·        Pesquisas;

    ·        Entrevistas;

    ·        grupos focais;

    ·        análises de comportamento do usuário;

    ·        entre outras.

    A diversidade de métodos permite uma abordagem holística, capturando uma gama ampla e representativa de opiniões e percepções. Além disso, a interpretação e análise cuidadosa do feedback são cruciais para extrair insights significativos e acionáveis, direcionando efetivamente o processo de melhoria contínua dos sistemas.

    A etapa do Feedback do Usuário é um pilar essencial na jornada de desenvolvimento de sistemas, constituindo uma ponte entre a visão do desenvolvedor e a experiência do usuário. Ao reconhecer e valorizar a voz dos usuários, os sistemas podem evoluir continuamente, adaptando-se às necessidades e expectativas dinâmicas do público-alvo, e assegurando uma experiência digital verdadeiramente satisfatória e eficaz.

    Além disso, esta etapa representa um ciclo valioso de interação, fornecendo informações poderosas para aprimorar os sistemas e a experiência do usuário. No entanto, a assimilação eficiente desses insights e a implementação de melhorias requerem uma estrutura ágil e adaptável. Nesse contexto, as Metodologias Ágeis emergem como um alicerce fundamental para a incorporação eficaz do feedback na evolução contínua dos sistemas.

    As Metodologias Ágeis constituem não apenas um método de gerenciamento de projetos, mas um paradigma de desenvolvimento que favorece a flexibilidade, adaptação e respostas rápidas às necessidades do usuário. Integrar o Feedback do Usuário dentro das Metodologias Ágeis potencializa a capacidade de ajustar, iterar e evoluir sistematicamente os sistemas com base nas percepções e requisitos dos usuários.

    Essa abordagem facilita a criação de um ciclo de desenvolvimento iterativo, onde o feedback é constantemente coletado, analisado e implementado em cada iteração. Ao permitir uma colaboração mais estreita entre desenvolvedores e usuários, as Metodologias Ágeis oferecem uma estrutura dinâmica que maximiza a utilidade e relevância do feedback recebido, possibilitando a entrega contínua de valor ao usuário final.

    DESENVOLVIMENTO ÁGIL

    O Desenvolvimento Ágil é um conjunto de metodologias e práticas de gerenciamento de projetos que se baseia em valores e princípios fundamentais para promover a entrega contínua e iterativa de software. Em contraste com abordagens tradicionais de desenvolvimento, o modelo ágil valoriza:

     

    ·        Colaboração e Comunicação: promove a interação direta e frequente entre membros da equipe e stakeholders, priorizando o diálogo contínuo sobre documentação extensiva.

     

    ·        Flexibilidade e Adaptabilidade: dá ênfase à capacidade de responder rapidamente a mudanças nos requisitos, permitindo ajustes contínuos e entregas incrementais.

     

    ·        Entrega Incremental: prefere entregas pequenas e frequentes ao longo do tempo, permitindo que funcionalidades úteis sejam implementadas gradualmente e testadas pelo usuário final.

     

    ·        Foco no Valor do Cliente: centraliza-se nas necessidades do cliente, priorizando as funcionalidades que agregam valor real ao usuário e ao negócio.

     

    ·        Equipes Autogerenciáveis: encoraja equipes multifuncionais e autônomas, capacitadas a tomar decisões e se adaptar às demandas do projeto.

    Nessa abordagem os softwares são desenvolvidos de forma colaborativa, com equipes multidisciplinares que possuem um bom nível de autonomia na execução de seus trabalhos. O desenvolvimento ágil tem atividades básicas como comunicação, planejamento, modelagem, construção e trabalho. No entanto, elas são realizadas através de um conjunto pequeno de tarefas que impulsionam a equipe para o desenvolvimento e entrega de forma imediata.

    Importância na Ergonomia de Software

    O desenvolvimento ágil é uma evolução do mercado de TI que surgiu para inovar e melhorar tanto a qualidade quanto o tempo de entrega do produto, garantindo a satisfação do cliente. O desenvolvimento ágil é importante na ergonomia de software porque valoriza a satisfação do consumidor entregando software funcional de forma rápida e contínua. Além disso, uma metodologia ágil opta por um plano mais maleável que corresponda às mudanças que surgem ao longo do desenvolvimento do sistema, o que é essencial para garantir a qualidade do software.

    O Desenvolvimento Ágil engloba diversas metodologias, como Scrum, Extreme Programming (XP), Kanban, entre outras, cada uma com suas práticas específicas, mas todas compartilhando o princípio central de adaptação e colaboração.

    Como Funciona

    De forma colaborativa em que equipes multidisciplinares têm um bom nível de autonomia na execução de seus trabalhos. Ela funciona de forma iterativa e incremental, dividindo o projeto em partes menores que podem ser compensadas e ajustadas conforme necessário. Isso permite que o escopo do projeto esteja sempre atualizado, proporcionando maior conveniência para o cliente.

    Em resumo, o desenvolvimento ágil funciona de forma em que envolve o cliente em todas as etapas do processo, promovendo a participação ativa e o trabalho em equipe, e permitindo configurações contínuas com base no feedback recebido para garantir a entrega de um produto que atende às necessidades do cliente.

    Esta abordagem ágil não apenas se alinha naturalmente com o processo de feedback do usuário, mas também se destaca como uma estrutura flexível e responsiva que permite aos desenvolvedores incorporar ativamente as necessidades identificadas pelos usuários, iterando rapidamente para aprimorar continuamente a qualidade e a adequação dos produtos de software.

    O estudo da "Importância da Ergonomia de Software para a Usabilidade de Sistemas Computacionais" revela a interconexão crítica entre os elementos fundamentais que moldam a interação entre humanos e sistemas digitais.

    REFERÊNCIAS

     

    GOMES, Marcos. (2018). A Ergonomia de Software. Rio de Janeiro: Elsevier.

    IIDA, I. Ergonomia Projeto e Produção. São Paulo: Edgard Blücher, 1995, 465p.

    IIDA, I. Ergonomia Projeto e Produção. São Paulo: Edgard Blücher, 2005.

    NORMAN, Donald A.. The Design of Everyday Things. 2. ed. New York: Basic Books, 1988. 368 p.

    OLIVEIRA, Luiz Eduardo Santos de; SILVA, Simone de Cassia. Uma Análise Sobre O Papel Da Ergonomia Na Concepção De Software. In: XXXI Encontro Nacional De Engenharia De Produção, 31., 2011, Belo Horizonte. Artigo. Belo Horizonte: Abepro, 2011. p. 1-7. Disponível em: https://abepro.org.br/biblioteca/enegep2011_TN_STO_138_878_18664.pdf. Acesso em: 21 out. 2023.

    PRESSMAN, R. S. Engenharia de software. 5ª ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2002, 843p.

    SANTOS, Neide. (2016). Introdução a interface humano computador. São Paulo: Pearson.

    SHNEIDERMAN, Ben et al. Designing the user interface: strategies for effective human-computer interaction. (“[PDF] Designing the User Interface: Strategies for ... - Perlego”) Pearson, 2016.


    Compartilhe
    Recomendados para você
    Microsoft 50 Anos - Prompts Inteligentes
    Microsoft 50 Anos - GitHub Copilot
    Microsoft 50 Anos - Computação em Nuvem com Azure
    Comentários (0)