Entendendo as diferenças entre hackers, crackers e outros termos de segurança cibernética.
- #Segurança no trabalho
- #Segurança da informação
Hacking:
- Termo geral usado para descrever a ação de explorar vulnerabilidades de segurança em sistemas e redes para obter acesso não autorizado ou realizar atividades maliciosas.
Hackers:
- Os hackers são indivíduos com habilidades avançadas em computação, que usam suas habilidades para encontrar vulnerabilidades em sistemas de computador. Eles podem ser classificados em diferentes categorias, dependendo de suas motivações e objetivos.
Cracking:
- É o processo de quebrar ou contornar as medidas de segurança de um sistema ou software para obter acesso não autorizado ou realizar atividades maliciosas. Um cracker é uma pessoa que realiza essas atividades.
Crackers:
- Os crackers são indivíduos que usam suas habilidades em computação para violar a segurança de sistemas de computador e redes. Eles geralmente têm motivações criminosas ou maliciosas.
White hats:
- Os white hats são hackers éticos que usam suas habilidades para encontrar e corrigir vulnerabilidades em sistemas de computador e redes. Eles geralmente trabalham para empresas de segurança cibernética ou agências governamentais.
Gray hats:
- Os gray hats são hackers que usam suas habilidades para encontrar vulnerabilidades em sistemas de computador, mas não necessariamente com intenções maliciosas. Eles podem alertar os proprietários dos sistemas sobre as vulnerabilidades encontradas.
Black hats:
- Os black hats são hackers que usam suas habilidades para violar a segurança de sistemas de computador e redes com intenções maliciosas. Eles podem roubar informações pessoais, infectar computadores com malware ou realizar ataques DDoS.
Lammers:
- Os lammers são indivíduos com poucas habilidades em computação que tentam se passar por hackers. Eles geralmente não têm intenções maliciosas e podem se tornar uma fonte de problemas de segurança para seus próprios sistemas.
Script kiddies:
- São indivíduos que usam ferramentas de hacking pré-fabricadas para realizar ataques cibernéticos, geralmente sem muito conhecimento técnico. Eles usam programas de hacking automatizados para explorar vulnerabilidades conhecidas e comprometer sistemas sem entender completamente o que estão fazendo.
Spammers:
- São pessoas ou empresas que enviam spam em massa. Eles podem ser motivados por razões comerciais, políticas ou outras.
Scammers:
- São indivíduos ou grupos que realizam scams. Eles podem usar várias técnicas de engenharia social e falsificação de identidade para enganar as pessoas e obter informações valiosas.
Hacktivists:
- Os hacktivists são hackers que usam suas habilidades para apoiar causas políticas ou sociais. Eles podem realizar ataques DDoS em sites de empresas ou governos que consideram injustos ou realizar ações para expor informações confidenciais.
Spam:
- É o envio de e-mails em massa não solicitados, geralmente para fins de marketing ou propaganda. O spam pode ser enviado por pessoas físicas ou empresas.
Scams:
- São golpes cibernéticos que visam enganar as pessoas para que forneçam informações pessoais, financeiras ou outras informações valiosas. Os scams são geralmente realizados por meio de engenharia social e podem incluir falsos e-mails de phishing, sites fraudulentos e outras táticas.
Vírus:
- Um programa malicioso que se espalha por meio da inserção de cópias de si mesmo em outros programas executáveis ou arquivos de dados. O objetivo principal dos vírus é danificar ou interromper o funcionamento normal dos sistemas infectados.
Keyloggers:
- São programas maliciosos que são usados para capturar as teclas digitadas em um dispositivo. Eles são frequentemente usados por criminosos cibernéticos para roubar senhas e informações confidenciais.
Trojans:
- Programas maliciosos que se disfarçam como software legítimo e são instalados pelos usuários sem o conhecimento de que eles estão infectando seus sistemas. Os trojans podem ser usados para roubar informações pessoais, como senhas ou dados bancários, ou para permitir que hackers acessem o sistema infectado remotamente.
Backdoors:
- Programas maliciosos que permitem que hackers acessem sistemas infectados remotamente, sem o conhecimento dos usuários. Eles geralmente são instalados por meio de trojans ou exploração de vulnerabilidades de software.
Exploits:
- É uma técnica que aproveita uma falha de segurança em um sistema ou software para executar um código malicioso ou obter acesso não autorizado. Os exploits são frequentemente usados em ataques de hacking.
Rootkits:
- É um tipo de malware que se oculta em um sistema operacional e permite que um invasor tenha acesso de root (ou seja, acesso completo) ao sistema. Os rootkits são frequentemente usados em ataques avançados de hacking, pois podem ocultar as atividades maliciosas do invasor e evitar a detecção pelos programas antivírus.
Spywares:
- Programas maliciosos que coletam informações pessoais dos usuários sem o seu conhecimento ou consentimento. Eles podem ser usados para coletar informações sobre hábitos de navegação, senhas, dados bancários e informações de identificação pessoal.
Malwares:
- Um termo genérico para programas maliciosos que podem incluir vírus, trojans, backdoors e spywares. Eles são projetados para danificar, controlar ou roubar informações dos sistemas infectados.
Worms:
- Programas maliciosos que se espalham por meio de redes de computadores, sem a necessidade de serem anexados a outros programas. Eles geralmente se espalham rapidamente e podem sobrecarregar redes, causando interrupções no funcionamento normal dos sistemas.
Adwares:
- Programas maliciosos que exibem anúncios invasivos nos sistemas infectados, geralmente sem o consentimento do usuário. Eles podem ser usados para direcionar os usuários para sites maliciosos ou para coletar informações sobre seus hábitos de navegação.
Bots:
- Programas maliciosos que permitem que hackers controlem remotamente sistemas infectados. Eles podem ser usados para lançar ataques DDoS, coletar informações pessoais ou instalar outros programas maliciosos.
Ransomwares:
- Programas maliciosos que criptografam os dados dos usuários e exigem o pagamento de um resgate para desbloqueá-los. Eles podem ser usados para extorquir dinheiro de empresas ou indivíduos.
Sniffers:
- Programas maliciosos que capturam e analisam o tráfego de rede em sistemas infectados. Eles podem ser usados para roubar informações pessoais, como senhas ou dados bancários.
MITM:
- Sigla para "Man-in-the-middle" ou "Homem-no-meio", é um tipo de ataque em que um hacker se posiciona entre duas partes que estão se comunicando, interceptando e manipulando as informações trocadas entre elas.
Brute force:
- Um método de ataque em que um hacker tenta adivinhar senhas ou chaves criptográficas por meio de tentativa e erro. Eles usam programas automatizados para testar combinações de senhas até encontrar a correta.
DDoS (Distributed Denial of Service):
- Um ataque em que um grande número de solicitações é enviado para um servidor, tornando-o incapaz de responder a outras solicitações legítimas. Este ataque é realizado por meio de um grande número de dispositivos infectados (bots), que são controlados remotamente para enviar as solicitações ao mesmo tempo. O objetivo do ataque DDoS é derrubar o serviço ou sistema alvo.
SQL Injection:
- Um ataque que explora vulnerabilidades em aplicativos da web que utilizam bancos de dados para armazenar informações. O ataque ocorre quando um invasor insere códigos SQL maliciosos em campos de entrada do aplicativo, como um formulário de login, e faz com que o aplicativo execute esses códigos. Isso permite que o invasor acesse, modifique ou exclua informações do banco de dados.
Cross-site Scripting (XSS):
- Um ataque que explora vulnerabilidades em aplicativos da web que não validam adequadamente os dados de entrada do usuário. O ataque envolve a inserção de código malicioso em uma página da web, que é então executado pelo navegador do usuário. O código malicioso pode ser usado para roubar informações de sessão, como cookies, ou redirecionar o usuário para um site falso.
Phishing:
- Um método de engenharia social em que os hackers criam sites falsos ou enviam e-mails fraudulentos para induzir os usuários a revelar informações pessoais, como senhas ou dados bancários.
Phreaking:
- Uma técnica que envolve a exploração de vulnerabilidades em sistemas de telefonia para fazer ligações ou obter acesso a recursos de rede sem autorização. Historicamente, o phreaking era usado para fazer ligações gratuitas ou de longa distância, mas hoje em dia é usado para realizar ataques a sistemas de telefonia e roubar informações pessoais dos usuários. Os phreakers usam uma variedade de técnicas, incluindo a manipulação de sinais de tom de discagem, o uso de caixas azuis ou vermelhas e a exploração de vulnerabilidades de software em sistemas de telefonia.
Carding:
- Uma técnica que envolve a compra, venda e uso de informações de cartão de crédito roubadas ou falsificadas. Os carders usam técnicas de hacking para obter acesso a informações de cartão de crédito, como números, datas de validade e códigos de segurança, e depois vendem essas informações a terceiros ou as usam para fazer compras fraudulentas.
Engenharia reversa:
- É o processo de desmontagem de um software ou dispositivo eletrônico para descobrir seu funcionamento interno e encontrar possíveis vulnerabilidades ou falhas de segurança. A engenharia reversa é legal quando realizada para fins de pesquisa ou desenvolvimento, mas pode ser ilegal se usada para atividades maliciosas.
Descompilar:
- É o processo de converter o código compilado de um software de volta para sua forma original, de código-fonte. A descompilação é frequentemente usada para fins legítimos, como entender como um software funciona ou realizar engenharia reversa para compatibilidade com outras plataformas. No entanto, também pode ser usada para fins maliciosos, como roubo de propriedade intelectual ou criação de versões piratas de software.
Descompilador:
- É um programa de computador que realiza o processo de descompilação. Os descompiladores geralmente exigem um conhecimento avançado de linguagem de programação e são projetados para converter o código compilado em um código-fonte legível e editável.
Descriptografia:
- É o processo de decodificar informações que foram previamente criptografadas, de modo que possam ser lidas e interpretadas. A descriptografia só é possível com o uso de uma chave específica, que deve ser conhecida apenas por pessoas autorizadas.
Engenharia social:
- Uma técnica que envolve a manipulação psicológica de usuários para obter acesso a informações confidenciais ou sistemas de computador. Os engenheiros sociais usam a persuasão, a intimidação, a lisonja e outros métodos para enganar os usuários e obter informações que podem ser usadas em ataques. Exemplos incluem phishing, pretexting, baiting e quid pro quo. A engenharia social é frequentemente usada em conjunto com outras técnicas de hacking, como malware ou exploração de vulnerabilidades, para maximizar o sucesso dos ataques.
Pretexting:
- Uma técnica de engenharia social em que o invasor se passa por outra pessoa para obter informações confidenciais. Isso pode envolver a criação de uma história falsa ou uma identidade falsa para ganhar a confiança da vítima e obter acesso a informações sensíveis.
Baiting:
- Técnica de engenharia social que envolve a oferta de algo atraente, como um dispositivo USB ou um download gratuito, para induzir a vítima a fornecer informações ou acessar um sistema comprometido.
Quid pro quo:
- Uma técnica de engenharia social em que o invasor oferece algo em troca de informações confidenciais ou acesso a um sistema. Isso pode incluir ofertas falsas de serviços ou suporte técnico em troca de informações de login ou outras informações confidenciais.
Macros:
- Ataques com macros são uma técnica comum de engenharia social usada por criminosos cibernéticos para disseminar malware. Macros são pequenos programas que podem ser executados dentro de aplicativos como o Microsoft Office. Ao abrir um documento infectado que contenha macros maliciosos, o usuário pode inadvertidamente ativar um código que instala malware em seu computador.
Existem diversas medidas que podem ser adotadas para se proteger de ataques cibernéticos e técnicas de engenharia social.
Mantenha o software atualizado:
- É importante manter o sistema operacional e o software atualizados, pois as atualizações geralmente incluem correções de segurança.
Use senhas fortes e diferentes para cada conta:
- Use senhas fortes e complexas, e evite reutilizar senhas para várias contas.
Use autenticação de dois fatores:
- A autenticação de dois fatores adiciona uma camada adicional de segurança exigindo uma segunda forma de verificação, como um código enviado por SMS ou gerado por um aplicativo.
Cuidado com phishing e e-mails suspeitos:
- Verifique sempre o remetente e o conteúdo dos e-mails antes de clicar em links ou fazer download de anexos. Nunca forneça informações confidenciais ou senhas por e-mail.
Use software antivírus e anti-malware:
- Instale e mantenha atualizado um software antivírus e anti-malware.
Não confie em dispositivos desconhecidos:
- Evite usar dispositivos USB ou outros dispositivos desconhecidos, pois eles podem conter malware ou outras ameaças.
Mantenha backups regulares:
- Faça backups regulares dos seus dados para evitar a perda de informações em caso de ataque.
Educação e treinamento:
- Eduque-se e treine sua equipe em práticas seguras de computação e em como identificar e evitar técnicas de engenharia social.
Essas são apenas algumas sugestões de medidas que podem ser tomadas para se proteger de ameaças cibernéticas. Lembre-se que a segurança cibernética é uma responsabilidade compartilhada e exige esforços constantes para manter-se atualizado e protegido.