De repente 30!

Aos 30 anos, muitos de nós já estamos imersos em uma rotina que pode parecer difícil de mudar. Entre as responsabilidades de um trabalho estável, família e compromissos diários, a ideia de começar algo novo pode parecer um desafio insuperável. Foi exatamente assim que me senti quando decidi começar a aprender a codificar – e mais recentemente, a me aprofundar no campo do machine learning.

Minha jornada na codificação começou em um ponto em que já havia construído uma carreira sólida. Com formações em Logística e Engenharia de Produção, e uma vasta experiência profissional, percebi que era hora de explorar novos horizontes. A programação sempre me intrigou, mas foi o interesse crescente em machine learning – um campo que combina matemática, estatística e poder computacional para resolver problemas complexos – que realmente despertou meu desejo de aprender.

Começar essa nova empreitada trouxe desafios, especialmente ao equilibrar uma carreira estabelecida e minhas responsabilidades diárias. Já tendo experiência em áreas como logística, manutenção de sistemas, desenvolvimento de aplicativos e hardware, percebi que poderia aplicar essas habilidades de maneira complementar ao aprendizado de programação e machine learning. Mas, mergulhar em algoritmos, análise de dados e redes neurais ainda era algo completamente novo para mim. A curva de aprendizado foi íngreme, mas com perseverança, comecei a ver progresso.

Aprender a codificar, combinado com machine learning, exigiu uma mudança profunda na minha forma de pensar. Minhas formações em Engenharia de Produção e Logística me deram uma base sólida em raciocínio lógico e resolução de problemas, que foram muito úteis durante essa jornada. Projetos práticos, como o desenvolvimento de um sistema de estoque em Python, me ajudaram a solidificar minha compreensão de algoritmos e programação. Agora, com o foco em machine learning, comecei a explorar modelos preditivos, análise de grandes volumes de dados e a criação de sistemas inteligentes.

Com o aprendizado contínuo de programação e machine learning, percebi como essas habilidades poderiam ser aplicadas tanto em meu trabalho quanto em projetos paralelos. Automatização de processos, criação de aplicativos e agora a análise de dados em profundidade estão transformando minha forma de enxergar a tecnologia e suas possibilidades. O potencial do machine learning de transformar vastas quantidades de dados em insights valiosos abre uma nova dimensão para o meu trabalho.

Aprender a codificar e explorar machine learning aos 30 anos não apenas abriu novas portas profissionais, mas também trouxe um impacto significativo na minha vida pessoal. A satisfação de ver algoritmos funcionando, de automatizar tarefas e criar soluções baseadas em dados me trouxe um novo senso de realização. Além disso, essa jornada fortaleceu minhas habilidades de análise e resolução de problemas, algo que já era forte em minha carreira na logística e engenharia de produção.

Decidir aprender a codificar e entrar no mundo do machine learning aos 30 anos foi uma das decisões mais transformadoras da minha vida. Com formações em Logística e Engenharia de Produção, e uma carreira que me deu uma base sólida em tecnologia, percebo agora como o machine learning e a programação estão me ajudando a reinventar meu caminho. Para aqueles que consideram embarcar em uma jornada semelhante, saibam que a idade nunca é uma barreira. Ao contrário, nossa experiência de vida e profissional nos dá uma vantagem única no entendimento e aplicação dessas novas habilidades.

Apesar de não ser da Geração Z eu acredito que nós da casa dos 30 ainda temos boas chances de vencer no mercado que busca cada vez mais, jovens talentos, tenho muita experiência, o suficiente para entender que nunca devemos parar de aprender e do nos reinventar sempre que preciso for.