Meu Primeiro Freela com Spring Boot e API Rest

Sempre posto meus trabalhos no linkedin, crio artigos, publico aqui e em outras plataformas, e isso me fez arrumar meu primeiro cliente.

Esse primeiro trabalho como freelancer, foi algo um pouco desafiador. Mesmo já tendo noção de Spring Boot, criado meus próprios projetos, testado muita coisa, quando vamos interagir com o cliente, surgem uma infinidade de problemas.

Mas, gosto desse desafio. O cliente era um estudante de programação que precisava de modificações em seu projeto, em tempo hábil. Vejo essa demanda muito presente nas redes sociais.

Então, resolvi entrar em contato, deixo meu zap, sempre nessas situações, e se a pessoa realmente quiser resolver o problema, ela vai me chamar. Logo, começamos a conversar, e pedi para me explicar a sua necessidade, e decidi aceitar o projeto.

Para minha surpresa, o projeto era maior do que esperava. Uma coisa é você fazer a alteração no seu código, que você construiu tudo e sabe como funciona. Outra coisa, completamente diferente, é ingressar no projeto de alguém que já está bem adiantado.

Mas, já era tarde para desistir. Comecei a olhar o projeto, entender como tudo funcionava, encontrei uma coisas bem legais, e isso durou uma hora, enquanto interagia com o cliente.

Logo, comecei a modificar o que sabia, e o que não sabia fui dar uma pesquisada, para implementar logo. Não gosto de adiar muito as coisas. Por isso, gosto de entregar os projetos no mesmo dia, ou no próximo, se forem pequenos.

Para contextualizar, o projeto era uma api rest, que já estava com interface gráfica, via thymeleaf, que era algo novo para mim. Mesmo já tendo feito um curso rápido sobre thymeleaf, na época foi desafiador, pois, um projeto que está conectado com várias classes, pode dar dor de cabeça se alterar algo da forma errada.

Criei outras janelas por repetição, analisando as que já estava prontas, depois criei as entidades, as interfaces, os controllers, services, e fui ganhando confiança a cada parte desenvolvida.

Logo, vi que não era algo tão difícil assim. Hoje, acredito que o maior medo de pegar projetos freelancer é na verdade mental, e não falta de habilidades. Normalmente, somos mais capacitados do que imaginamos. Entretanto, o que nos paralisa é o medo de não conseguir dar conta, de criar problemas que não dá para resolver.

Mas, hoje em dia temos vídeos no youtube, internet, documentação online, e a nossa maior dificuldade real, é ter tempo para pegar os projetos, conversar com o cliente, seja whats app, zoom, teams, linkedin, facebook, trocar uma ideia, e começar a implementar.

Por fim, você precisa mandar a modificação para o cliente, logo, ou manda pelo github, ou exporta o projeto. Para compartilhar com estudantes, o melhor é o github, já para clientes, o melhor é hospedar em alguma plataforma como serviço, tal como, heroku.

Depois desse primeiro projeto, peguei outros 3, e já consegui levantar um montante de 350,00. Ainda estou aprendendo a precificar. Essa parte, acredito que só se aprende na prática. Já vi várias dicas, vídeos, e mais... Entretanto, como cada projeto é diferente, com complicações diferentes, necessidades e tecnologias diferentes.

As vezes, a gente acha que cobrou caro, no acordo inicial, e quando vai programar percebe que foi barato rsrs. Isso gera aprendizado.

A ideia que passo é que você não tenha medo de pegar os projetos de terceiros para contribuir, ou para ser freelancer, afinal, vamos trabalhar muito com isso, e a confiança só vem com a prática.

Vai ter as primeiras vezes, que você ganhará algumas dores de cabeça extra, terá que desenvolver uma flexibilidade de atualizar o que o cliente deseja, mesmo já tendo finalizado tudo. Entenderá como fazer, para cobrar um extra, para deixar tudo bem claro, para precificar, para conversar e mais.

Aprendizado é infinito.

Habilidades são fáceis de adquirir.

Aplicação real, é algo que precisa de iniciativa.

Espero que esse texto te motive a pegar projetos, e como o pessoal de vendas fala, que você tenha coragem de prospectar clientes e estar com o olhar treinado para as oportunidades. Afinal, as vezes, um texto de um colega, sobre um problema na hora de codar, após trocar uma ideia, pode virar uma aula, ou uma contribuição, e você pode monetizar isso, conhecendo a pessoa ou não, seja presencial ou online.

Codar é legal. Mas, codar e receber financeiramente por isso, é bem mais entusiasmante.

Fica a visão.

Sucesso.