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Nirlley Costa
Nirlley Costa27/06/2022 15:30
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Como você pode explicar para outra pessoa o que você aprendeu para que ela não tenha as mesmas dificuldades que você?

    O que eu aprendi e que posso te ensinar para que você não tenha as mesmas dificuldades que eu tive? 

    Filosófico… temos de apreciar a empatia existente nessa simples pergunta. Ela não é minha, é uma questão #communityWeek da DIO!

    Primeiramente, calma! Esse texto definitivamente não será técnico, não irei me prolongar falando das inúmeras tecnologias que eu aprendi e estou aprendendo. Aqui eu desejo falar um pouco da minha vida, da minha experiência de vida e da comunidade. Tudo isso com uma dose generosa de filosofia e Avatar.☯️

    Pega seu café e leia essa prosa que tenho pra te contar!

    Muitas das dificuldades que eu enfrentei no início da minha jornada como Dev foram maus momentos na minha vida, e como diria o personagem Tio Iroh do desenho Avatar inspiração para muitas das reflexões aqui:

    "Bons momentos se tornam boas memórias, mas maus momentos se tornam boas lições."
    Tio Iroh 艾洛 desenho Avatar The Last Airbender.

    Perceba que o ato de compartilhar lições adquiridas por maus momentos é um ato de empatia, eu reconheço em você um ser humano, eu reconheço em você um irmão e uma irmã, e quero minimizar o teu sofrimento. Não estou competindo, estou colaborando, e o motor da colaboração, é a empatia. 

    Tem sido assim há milênios na história da humanidade, as primeiras comunidades de povos nômades na África que cooperavam para conseguir abrigos, e coletar alimentos. Eles reconheciam as dificuldades uns dos outros, e cooperavam para superá-las, ou melhor dizendo, sobreviver.

    Cá estamos, somos 7 bilhões ao redor do planeta, isso é ser uma comunidade, nos ajudamos sempre.

    Eu não consigo ensinar nada de maneira impessoal, antes de te dizer aquilo que aprendi eu necessito te dizer como eu sofri. Vejo muitos posts de pessoas encarando jornada dupla, tripla… A situação do nosso país é desoladora e o brasileiro tem tido que se desdobrar em muitos para conseguir qualquer coisa, eu necessito te contextualizar disso e da minha vida. 

    Background familiar

    Sou o filho do meio da Dona Maria do Socorro, nascida no interior da Paraíba onde a terra rachava e o alimento na mesa dependia da chuva e da força de trabalho na roça, era ela e mais 12 irmãos, a fome era uma doída realidade dado as condições para se ter o que comer, a fartura para eles era o tradicionalíssimo arroz e feijão com algumas especiarias nordestinas.

    • Quando tinha!

    Como ela recorda.

    A educação a que ela teve acesso foi apenas até a 4° série, alfabetizada e já adulta, partiu para São Paulo por uma vida melhor.

    Minha mãe foi mãe solo muito antes desse termo existir, usávamos um termo pra lá de machista para se referir a mulheres como minha mãe na época. Ela nos concebeu, e nos criou no Guarujá, na baixada santista litoral de SP, cidade onde ela escolheu viver, e que nos criou com muita luta e esperança através de uma vida muito humilde, custeada pelo pouco que recebia como diarista, foi assim por muito tempo desde que meu progenitor abandonou o lar com ela, 3 crianças e alguns meses de aluguel atrasado de um apartamento de COHAB no qual fomos despejados, sem ter pra onde ir.

    Ela era implacável nas cobranças com nós 3, enquanto se desdobrava entre faxinas, e cuidar sozinha de 3 crianças, em um barraco onde vivíamos de favor na favela do areião, no qual um tio nos alojou, eu era o mais cobrado, pois tinha de cuidar do mais novo enquanto o mais velho e minha mãe estavam fora.

    .

    • Meninos estudem pelo amor de Deus, por que sem estudo a gente não é nada na vida!

    Essa era recorrente nos puxões de orelha.

    E eu também era de longe o mais problemático, pois vivia com problemas nas escolas, sim, escolas, no plural, em dado momento eu mudei 3 vezes de escola em pouco menos de 2 anos, pois não tínhamos onde morar, fui aprender a ler na 3 série, repeti o 2° ano, e terminei o ensino médio sem nunca ter estudado de verdade na vida. Meus boletins eram uma tristeza só! Completo oposto do mais velho que sempre foi o aluno nota 10.

     

    Com muita ajuda de familiares, e com a força e a esperança inabalável da minha mãe, a vida pouco a pouco foi melhorando. Meu irmão se torna o primeiro da família inteira a entrar em uma universidade, como bolsista é claro, afinal de que maneira você acha que um jovem de uma família que vivia com 60 reais semanais, poderia entrar em uma universidade em meados de 2003?

    Meu amado irmão assumiu a responsabilidade do lar, e levantou a família trabalhando duro como desenvolvedor. Ele nos deu absolutamente tudo para que cada um pudesse trilhar seu caminho sem tanta dificuldade. Nos trouxe para morar em São Paulo, e foi aqui que eu e o caçula terminamos nossa adolescência, sem sofrer as dificuldades que ele encarou com muita força e genialidade, nós não íamos mais para escola com fome, com calçado furado, com a mesma roupa repetida. Dói o coração lembrar, mas é verdade. Vencemos na vida sendo uma família unida, sempre compartilhando, sempre cooperando, com esperança, com amor, foi tudo isso a chave do nosso sucesso.

    Esse papo te lembra algo? Pois é, maus momentos definitivamente se tornam boas lições. Meu irmão virou minha referência e antes o até então problemático Nirlley, acordou pra vida e começou a se aplicar nos estudos, passei na ETEC logo depois do ensino médio, e breve comecei a ter um bom salário dada a pouca idade e a minha origem.   

    Início jornada Dev  

    Meus maus momentos no início da minha jornada pra se tornar dev são devido ao fato que decidi mudar de área depois dos 25 anos, e uma sucessão de infelicidades econômicas que ocorreram no país e no mundo. 

    Eu era um técnico eletrônico que trabalhava com equipamentos médicos, foi com esse emprego que banquei minha educação em uma universidade particular, e assim me formei em meados de 2021 em análise e desenvolvimento de sistemas, já perto dos 30, e muito longe de tudo aquilo que sonhei pra mim nessa idade.

    Sonhei antes, pouco depois dos 20 anos, em ser engenheiro elétrico, caminho natural de todo técnico eletrônico por volta de 2012, antes de presenciar o setor ruir pouco a pouco no Brasil, lembro de ver o Titanic da engenharia brasileira afundar e pensar “F**** tenho que ir para a T.I”. Muito inspirado no êxito do meu irmão mais velho, e amigos de sala da ETEC que após o curso técnico de eletrônica correram para se tornar devs, e encontraram um mercado bem mais gentil com devs jr do que encaramos hoje, era o ápice das Startups!

    Foram anos na famosa “correria” do pobre médio brasileiro, fod*** e mal pago, com boas horas de coletivos ao redor da cidade de São Paulo, e o persistente gosto de gordura na boca, dos salgados mal recheados e inflacionados da universidade e terminais de ônibus - inimigos do estômago, sem dúvidas!

    Bom, em janeiro de 2020 eu não via a hora de me formar e arranjar um “trampo na T.I” eu trabalhava em um grande hospital de SP e ouvíamos nas TV's das copas sobre um tal de coronavírus na China, era o início de um duríssimo momento para os trabalhadores da saúde no mundo. Eu estava nesse barco também, logo o vírus chegou no país e meus plantões eram; avaliar e reparar ventiladores pulmonares, entrar em leitos de UTI com pessoas entubadas lutando pela vida. Foi triste, foi terrível! Adoeci mentalmente e solicitei demissão do hospital, fui desligado em outubro de 2020, estabeleci uma meta surreal de me empregar até junho de 2021. O plano parecia simples, estudar Java por conta, e com o diploma da faculdade ir me aplicando nas vagas do LinkedIn. (risos) 

    Na real? Eu não tinha a menor noção do que eu tinha de fazer, muito menos do que era programar de verdade. Ainda assim, consegui passar em um processo seletivo para o bootcamp de um empresa de tecnologia que o Itaú comprou. Eu todo ingênuo, empolgado e super nervoso por dentro por que precisava me reempregar logo, consegui fazer o desafio que era realizar uma API REST, e fui chamado para a entrevista técnica. Pra ser sincero eu não compreendia nada do código, meti as caras e segui alguns tutoriais que vi na internet, um professor da faculdade me ajudou aonde eu tinha dúvidas, e assim fui para a primeira entrevista de T.I da vida. Logo de cara recebi perguntas sobre POO, eu não sabia distinguir o que era um método, um objeto, atributos, não sabia o que era instância, não entendia o que era o endpoint da minha API, terminei a entrevista com perguntas de consultas no banco de dados que criei, a essa altura eu já queria fugir da call, não tinha mais cabeça pra sequer pensar. Eu me senti uma farsa desmascarada, deu vergonha, ao fim da entrevista foi um gatilho para a minha já frágil saúde mental, bem abalada pela pandemia e o desemprego, afundei na depressão.

    Sentar na cadeira para estudar me fazia chorar, perdi o tesão em programar e aprender. Pouco a pouco fui perdendo o tesão de viver também, virei caso de intervenção médica e minha família cuidou de mim. Minha esperança, autoconfiança e autoestima morreram, perdi a autonomia e minha meta de 2021 virou uma só:

    • Ficar bem. 

    Foi difícil, eu era bem resistente com esse lance de saúde mental, comecei todos os tratamentos e a fazer terapias, toda semana sem falta, aos pouquinhos fui me entendendo e ficando de bem comigo, e com o passado. Só me preocupei em ficar bem, amigos me ajudaram muito nessa fase, na primeira oportunidade pós vacinas eu pude revê-los e conversar, botando pra fora tudo aquilo que eu sofria quieto, eu fui me restabelecendo.

    Eu já estava quebrado dos bolsos nesse tempo, não tinha grana pra bancar grandes estudos não. Fui fazendo bicos com tudo aquilo que tenho de conhecimento; instalei chuveiros, passei fiação elétrica, consertei celulares, fui guia turístico para gringo, uber, até virar cameraman de jogos de futebol de categorias de base, a cada realzinho era um sorriso, foi um reinício aos 29 anos.

       

    No final de 2021, eu já recuperado e com dinheiro no bolso me perguntava - E agora o que eu faço? 

    Eu poderia literalmente usar toda a grana que fiz para bancar um curso presencial de Java, meu medo era não gostar, ou de alguma forma sentir que virar dev não era pra mim, sei lá, entrar numa sala cheio de gente com 20 anos, gênios da programação e eu lá noob lvl 0. Eu pensava “Putz, será que dou conta?” 

    Olha, de imediato ao entrar na sala percebi uma sala com pessoas de todas as idades, homens e mulheres, uns já trabalhavam outros nunca tinham programado na vida. Lembro que ao longo das aulas eu fui ajudando colegas de sala que já trabalhavam com Java, e isso foi um WOW na minha cabeça, euforia! Eu estava progredindo! Daí pra frente o tesão pelo estudo voltou e nunca mais parei. 

    A turma e o professor eram demais! Só gente boa, quando acabou o curso eu fiquei 1 mês só estudando Java, todo santo dia para conseguir o certificado da escola, fui o segundo da turma a conseguir passar na certificação!  

    Era tanta alegria e vontade de mais, que já engatei o segundo curso de desenvolvimento web com Spring, daí pra frente venho consolidando meu conhecimento e hoje possuo boas lições para evitar todo esse sofrimento que passei.

    Sem mais delongas, aqui vai! 

    Dicas

    #1 Cuide da saúde mental

    Dada a minha história, essa é fácil de entender. Se você não estiver bem fisicamente e mentalmente, a sua jornada irá se tornar muito mais penosa, seus estudos não irão render e muito provavelmente você pode se desanimar ao longo da caminhada.

    Eu já presenciei um colega de sala desabar de chorar durante a aula por que não estava conseguindo compreender o que o professor explicava, essa ansiedade toda e descontrole emocional é uma combinação perigosa. Vale lembrar que os profissionais de T.I são os que mais sofrem com transtornos psicológicos como; burnouts, depressão e ansiedade.

    Fonte: Profissionais de tecnologia são os que mais sofrem transtornos psicológicos

    #2 Tenha calma 

    A jornada até virar um desenvolvedor Jr de qualquer coisa não é fácil, definitivamente não é, independente da linguagem. Temos de aprender múltiplas tecnologias até nos tornarmos um Jr, então não estipule metas mirabolantes como eu fiz, vá na boa, vá na valsa, no sapatinho. Foca na linguagem que mais te agrada e relaxa que o importante é progredir, um pouco hoje é melhor que nada. Não tente preencher todos os requisitos das vagas Jr do LinkedIn, se possível desencane disso. Não existe essa de idade certa para desejar se tornar dev, nunca é tarde! E a melhor hora, é quando você se sentir bem para começar.

    #3 Não pire!

    Uma vez iniciada a sua jornada, tente não pirar! Já vi muita gente afoita querendo pular etapas enquanto não aprende devidamente o básico da linguagem de programação que estuda, não tente por exemplo; estudar Spring sem saber o B a BA do Java, colaborar com algum projeto da comunidade sem saber o mínimo de Git, esse tipo de coisa só atrapalha. É exatamente aqui que muitos entram em parafuso e desistem porque percebem que no fim não sabem muita coisa de verdade, o mar de ansiedade simplesmente te engole se você não manter o foco nos estudos. 

     

    #4 Foco

    Eu só consegui me tornar produtivo nos estudos quando iniciei os cursos presenciais, pelas plataformas online eu sofria muito ficava divagando entre infinitos cursos que comprei. Um dia era Git, outro era Java, e por aí vai. Quer aprender pra valer? Foco! Sabe aquele curso da sua linguagem favorita? Abraça ele e termine! Estabeleça uma carga horária por dia, use o método pomodoro caso sofra em se concentrar por longas horas. Faça isso na marra por alguns dias, te garanto que dentro de algum tempo você simplesmente irá se amarrar em querer fazer aquele projeto rodar! Tenha um plano de estudos, defina detalhadamente o que você irá estudar pós bootcamp, e valorize os livros, eles ensinam muito mais que qualquer curso.

    #5 Cada escolha uma renúncia

    Se você passou pelas 4 primeiras dicas com sucesso, aqui você tem que entender que é impossível você conquistar o que nunca teve, se não estiver disposto a fazer o que nunca fez. Pra ficar focado nos meus estudos eu abdiquei de redes sociais, e não sou mais figura presente nas mesas de bar com meus amigos, deixei todos esses pequenos prazeres para depois, e me permito somente quando alcanço minhas metas e preciso descansar para começar uma nova etapa. Eu nunca fiz isso na minha vida, fiquei desesperado e assustado no início, depois virou rotina, você vai tirar de letra também. Até a presente data que escrevo eu continuo me virando pra pagar as contas e me manter estudando. Vou pra 2 longos anos de desemprego, amargo pra quem sempre trabalhou.

    #6 Faça networking e participe ativamente da comunidade

    Só consegui sair do zero quando passei a conviver com o pessoal do curso, todos os medos, ansiedades e todas as dificuldades compartilhadas, quando vi que não era só eu deu um alívio! Essa dica pode se resumir em um “cola na grade” e valorize teu amigo nerd mais do que nunca! Fazer amigos nessa jornada definitivamente torna tudo mais fácil. A comunidade está aqui e como eu disse ninguém está competindo, a gente se ajuda o tempo todo, faz parte da vida e do nosso trabalho! Afinal o que nós fazemos são softwares, esses softwares que mudaram o mundo nos últimos 20 anos, e hoje atendem as mais variadas necessidades humanas. A comunidade vem colaborando há anos no ingresso dos mais novos e nas soluções de problemas, pode contar com a turma! 

    Para me despedir deixando uma mensagem de esperança e conforto encerro com mais uma fala do personagem que me inspirou a escrever:

    “Às vezes, a vida é como um túnel escuro”
    Tio Iroh 艾洛 desenho Avatar The Last Airbender.

    É impossível saber o que nos aguarda no final de uma jornada, a não ser que sigamos em movimento. Espero que minha história inspire e motive aqueles que também estão passando por momentos difíceis, sei que são milhares, espero que se identifiquem e percebam que com trabalho duro e esperança a gente sempre supera as dificuldades. 

    A luz há de vir!

    Abraços e bons estudos!

    Att,

    Nirlley Costa

    https://www.linkedin.com/in/nirlleycosta/

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    Comentários (4)

    ES

    Eduardo Santana - 28/06/2022 21:19

    Demais Nirlelley ! Cara , a sua história é inspiradora! Continue lutando, pois você será referência pra outras pessoas.

    Leandro Carvalho
    Leandro Carvalho - 27/06/2022 18:55

    Obrigado pelos conselhos.

    Nirlley Costa
    Nirlley Costa - 27/06/2022 17:13

    Muito obrigado Amanda! <3


    Olha... eu botei meu coração e a história da minha família pra fora, abri o livro das nossas vidas para que a mensagem tocasse o coração de todos que lessem, e os inspirassem.


    Inspirar as mulheres pela figura da minha mãe que nos ensinou a lutar, inspirar todos aqueles que viraram chefes de família pela figura do meu irmão, inspirar aqueles que não estão no seu melhor momento, pela minha história.


    Acalmar os mais novos por aqui e mostrar que todos somos capazes.


    Na T.I faltam pessoas da periferia falando para pessoas da periferia entende? Tudo o que eu leio por aí é desconsiderando por completo a realidade do povo, das dores e anseios, é tudo tão distante de nós fisicamente e metaforicamente falando, que passamos a crer que problema somos nós. Tudo bem que meu irmão trabalha no setor, mas ele é um gênio, e eu não sou ele. Sempre via os trabalhadores da T.I como pessoas com capacidades intelectuais muuuuuuito acima da minha, e quando lia qualquer coisa de outros profissionais essa ideia se consolidava até eu ter jogado toalha em 2021, pura bobagem.


    Alguém precisava dar esse salve falando "Óh! É possível viu! mas é assim, assim e assim..." antes sequer de falar de tecnologia.

    Representatividade, pertencimento, acolhimento tudo isso é necessário para criarmos identidade e engajamento na comunidade.


    Seja a hacker da família!

    JUST DO IT GRL! 👩‍💻👊

    Amanda Carvalho
    Amanda Carvalho - 27/06/2022 16:05

    UAU que texto! Ver a luta por trás da sua história... Acho muito importante mostrar todo o cenário.

    É importante ver as dificuldades de cada um em seguir na área, as lutas ensinam muito mais que ver apenas as vitórias, faz o "herói" da história ser empático e vir o sentimento de "somos iguais", sem um ideal personificado de gênio ou pessoa acima da média.

    Eu estou aqui voltando a ver aquele sonho de adolescente que tinha de aprender programação e ser "o hacker da família" como diria minha mãe. Hahaha

    Obrigada por compartilhar sua história (: