Como é se Candidatar a Vagas Remotas no Exterior - Devs na Gringa
Fala, Dev. Hoje, trago uma sugestão para aqueles que estão aplicando a vagas no exterior, e isso me fez pensar sobre o meu Linkedin. Então, vamos lá.
Alguns dias atrás, um recrutador apareceu no meu Linkedin e me mandou uma mensagem. Ele se apresentou como HR Manager. Como não conhecia o termo, fui lá no chatgpt, para descobrir do que se tratava, e pensar melhor no texto que ele havia me enviado.
Esse termo se refere ao gerente de recursos humanos, que é semelhante ao rh aqui do Brasil. Na simples mensagem, foi compartilhado o link da vaga, com a descrição das atividades, responsabilidades, cenário de atuação e valor a ser pago.
Para aqueles que sentem medo de arriscar, seja por causa do inglês, ou por ficar com receio desse tipo de comunicação direta, digo:
Você só vai saber se é real, se pagar para ver.
Você não precisa dizer que seu inglês não é fluente, até entender mais sobre a vaga e ter passado pelo teste.
Ah, sim. Existem testes antes da contratação. Pode parecer que alguém de outro país entrou em contato contigo, viu suas habilidades, gostou e vai contratar logo de cara. Mas, não é bem assim.
Uma das plataformas que tive contato foi a HackerRank, deixo o link abaixo:
Esse site, nada mais é do que uma ferramenta de testes automatizados, no qual, o recrutador pode usar, para verificar se você realmente tem as habilidades que são requisitadas.
Não é algo do outro mundo. São apenas questões de programação para você resolver, dentro de um tempo estipulado. Para você ter uma noção, no meu teste teve 18 questões e o tempo de 105 minutos, que dá cerca de 1 hora e 45 minutos.
Como as perguntas são em inglês, você já deve ter um nível interessante de leitura, para ler, entender o problema e pensar na resposta. A resposta não é escrita, textual, mas em forma de código.
A ferramenta já dá um código inicial, para você cair dentro dele e completar. Não é algo fácil de cara, pois exige pensamento computacional, raciocínio, e algumas vezes, vai precisar ir para o papel, para pensar melhor, e então, codar.
O que a maioria pode imaginar por medo, ou autosabotagem, no primeiro contato:
- Responder dizendo que não é fluente em inglês
- Ignorar
- Ficar pensando nas competências que ainda não domina e procurando um motivo para não se candidatar
O que tenho a dizer sobre isso:
É normal bater tais sentimentos, por ser algo novo. O que não se pode é perder a oportunidade por conta disso. Afinal, como você irá crescer se não destravar e pagar o preço.
Que nem é um preço alto assim, já que estamos de casa, com acesso a internet, e podemos responder da forma que acreditamos ser a melhor forma.
A dica que dou é:
Faça pelo menos um teste, uma vez, para você identificar o cenário, seus pontos fortes e fracos, o que se passa na sua mente, o que precisa ser melhorado, e assim, deixar que as etapas do processo te eliminem ou te aprovem.
Melhor ser eliminado durante o processo de seleção, do que ser eliminado por si mesmo. Pense nisso.
Essa foi a reflexão da vez.
Gostaria de aproveitar para deixar meu canal do youtube, onde falo sobre tecnologia, carreira, mentalidade, programação do back ao front-end, e vou criar um vídeo para contar a experiência dessa nova fase que estou passando, em breve.
Espero que gostem do canal: https://www.youtube.com/@olivalpaulino assim como, da experiência e visão.
O nosso maior concorrente é a gente mesmo. Não perdemos para outras pessoas. Mas, podemos perder para nós mesmos, se assim, nos deixarmos sabotar.
Vai na fé. Planta.
Depois, a gente colhe.
Assim, antes que esqueça, o que me fez pensar nisso o no meu linkedin, é que talvez, eu precise dedicar um tempo maior para adicionar um perfil, em inglês. Afinal, dá para fazer isso, e ter o perfil brasileiro e estrangeiro.
Por fim, de dedicar mais a falar em inglês, e estimular o pensamento comunicativo, mesmo que sozinho, seja gravando vídeos, falando, cantando, ou entrando em chats para conversação online.
Até a próxima.