Carreiras Dev: Qual devo seguir? Qual as responsabilidades? E qual o salário?
Vamos começar com os tipos de cargo, descrição e salários:
UI Design - Design de interface de usuário
O UI Designer cuida daquela parte em que o usuário interage com um site (no caso do web design), layout ou produto.
Os botões de ligar e desligar de um celular são visíveis? O layout e as cores de um trabalho gráfico deixam à mostra todas as informações que o público deve visualizar? O software é intuitivo? A ordem dos comandos se mantém na memória do usuário entre uma utilização e outra?
Todos esses detalhes fazem parte do UI Design.
UX Design – Design da experiência de usuário
Trata-se da área do design que vai além dos aspectos visuais de uma plataforma, garantindo que ela seja, de forma geral, simples, intuitiva e até mesmo interessante de ser utilizada pelo usuário.
Pode-se afirmar que o UX é a parte emocional do design, promovendo ao usuário uma interação amigável, satisfatória e capaz de gerar emoções e sentimentos.
*Ainda não tem banco de dados suficiente para gráficos
Desenvolvedor Front End
O Front-end está muito relacionado com a interface gráfica do projeto. Ou seja, é onde se desenvolve a aplicação com a qual o usuário irá interagir diretamente, seja em softwares, sites, aplicativos, etc.
Desenvolvedor Back End
O desenvolvedor back end trabalha com o lado servidor da aplicação, sendo o responsável por tudo o que acontece por trás da tela. Ele é o responsável por desenvolver os códigos que passarão as instruções para a aplicação, para que os usuários possam acessar a interface e cumprir as solicitações desejadas.
Desenvolvedor FullStack
O desenvolvedor full stack é capaz de trabalhar com toda a pilha de desenvolvimento de um projeto. Além de conseguir atuar com o font-end e o back-end, esse profissional também pode contribuir em todas as etapas e partes de um sistema, como o servidor e o banco de dados.
DevOps
DevOps ou Desenvolvedor e Operações, também conhecidos como engenheiros de infraestrutura, de sistemas ou de operações.
Sua função é promover a comunicação, colaboração e integração entre as equipes de Desenvolvimento de Software e de Tecnologia da Informação. Desta forma, busca manter a padronização nos processos, nas implementações e na qualidade das entregas.
Além disso, esse profissional é responsável por otimizar a produtividade de trabalho dos desenvolvedores e programadores e manter o desenvolvimento do projeto.
Desenvolvedor em <T>
Quem desenvolve em <T> é a pessoa que busca conhecimento além da sua área de especialização. No início de carreira, se aprofunda em um tema, conhecendo pelo menos 2 níveis de abstração, ou o “por baixo dos panos” e se sente confortável para executar os desafios que lhe são propostos.
Não encontrei dados sobre a média salarial*
*Imagem retirada do portal do Alura
Cientista de Dados
O cientista de dados é responsável por coletar, gerenciar e transformar em modelos utilizáveis uma grande quantidade de dados não-estruturados, para que seja possível extrair desse conjunto informações relevantes. É um profissional capaz de interpretar e fazer com que os dados se comuniquem entre si e façam que informações múltiplas ganhem valor agregado e possam se tornar produtos valiosos para uma empresa.
Em seu trabalho, o cientista de dados lida com big data, uma grande massa de dados, na qual é preciso conhecer as técnicas de inteligência artificial e inteligência de negócios. Agrega-se a esses domínios a necessária fluência em programação, estatística e análise de texto.
A média salarial de todos os cargos citados foram retiradas do GlassDoor*
Qual carreira seguir?
Isso é uma resposta muito pessoal, mas aqui vão 7 dicas para ajudar a escolher:
1. Habilidades pessoais
Reflita sobre como suas habilidades são aplicadas no cotidiano e veja o que as pessoas com essas habilidades fazem profissionalmente. Por exemplo, alguém com facilidade em analisar dados pode optar por uma carreira de Cientista de Dados.
2. Afinidade e preferências
Faça uma seleção inicial e experimente um pouco de cada uma. Avalie sua experiência, faça uma comparação geral entre cada experiência para avaliar os pontos que mais gostou e as dificuldades.
3. Mercado de trabalho
Pesquise sobre o mercado de trabalho, observe as profissões mais requisitadas e as que estão em declínio. Dessa forma, você reduz o leque de opções, diminuindo os riscos de escolher errado e se aproximando da carreira ideal.
4. Cursos recomendados
Analise as características dos cursos recomendados para as profissões do seu interesse, faça uma pesquisa das requisições dos anúncios de emprego e veja quais são as linguagens e ferramentas mais requisitadas para cada área.
5. Possibilidade de atuação
Algumas carreiras permitem que você trabalhe em diversas modalidades. Nelas, você poderá atuar como profissional liberal ou por meio contrato formal. Também é possível ter um negócio próprio. Nesse caso, pense em como você pretende atuar e defina as profissões mais adequadas para esse objetivo.
6. Retorno financeiro
Não basta ter afinidade, é preciso garantir que a profissão proporcionará o retorno financeiro que você deseja. Sendo assim, relacione suas habilidades e preferências às opções de carreira que proporcionarão estabilidade econômica e qualidade de vida.
7. Desafios da profissão
Por mais que algumas profissões pareçam mais fáceis do que outras, todas têm seus pontos de dificuldade. Por conta disso, converse com profissionais experientes e pesquise os desafios da carreira que você pretende seguir. Pense sobre os profissionais que você admira, que serviram de inspiração e descubra o que eles já enfrentaram.
Ademais, analise o ambiente de trabalho e as atividades exercidas para saber se você estará satisfeito com a profissão na prática. Isso evita que você crie falsas expectativas e se frustre com algo que não esperava na profissão.