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Raja Novaes
Raja Novaes28/01/2025 18:51
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Azure à La Carte: Um Menu Completo de Computação em Nuvem

    Em 2022, a Magazine Luiza migrou 70% de sua infraestrutura para o Azure, reduzindo tempo de resposta em 35%. Casos como esse ilustram como a computação em nuvem redefine operações empresariais, indo além do gerenciamento de dados para se tornar um aliado estratégico. Neste guia, exploraremos serviços do Azure que atendem desde startups até corporações, com dicas baseadas em erros comuns observados no mercado.

    O Azure oferece serviços de computação sob demanda, como discos, processadores e redes, mas sua verdadeira força está na customização para cenários reais. Por exemplo, as Máquinas Virtuais (VMs) são ideais para empresas que precisam de controle total, como a empresas do segmento de saúde , que usou VMs para processar exames de imagem sem comprometer a privacidade dos dados. Já os conjuntos de dimensionamento de VMs resolvem um problema frequente: picos de acesso sazonais. Um e-commerce brasileiro evitou quedas durante a Black Friday usando essa ferramenta para escalar servidores automaticamente.

    Nos serviços de contêineres, a praticidade se destaca. Um banco digital utilizou o AKS (Serviço de Kubernetes do Azure) para orquestrar microsserviços de pagamento, reduzindo a latência em transações internacionais. A dica aqui é clara: contêineres são eficientes, mas exigem monitoramento constante de consumo de recursos – um erro ignorado por muitas equipes.

    Para ambientes de trabalho remoto, a Área de Trabalho Virtual do Azure foi crucial durante a pandemia para uma rede de escolas, que garantiu acesso seguro a laboratórios virtuais para 20 mil alunos. O desafio? Evitar a proliferação de recursos ociosos, gerenciando permissões por função (aluno vs. professor).

    Já o Azure Functions é a estrela para automações pontuais. Uma rede de farmácias integrou o serviço a sensores IoT para alertas em tempo real sobre variações de temperatura em medicamentos, substituindo sistemas legados caros. A lição: funções sem servidor exigem teste rigoroso de triggers, ou eventos inesperados podem gerar custos ocultos.

    Três erros frequentes (e como evitá-los):

    Escolher VMs quando contêineres seriam suficientes: Um case de overprovisioning ocorreu em uma fintech que gastou 30% a mais em recursos desnecessários.

    Subestimar a segurança em redes virtuais: Use o Azure Bastion para acessos remotos, como fez uma seguradora após um incidente de acesso não autorizado em 2021.

    Ignorar o custo-benefício do serverless: Comece com funções de baixa complexidade, como fez um hotel ao automatizar check-ins via WhatsApp.

    Curiosidade técnica: A Rede Virtual do Azure (VNET) permite conexões híbridas, mas exige atenção a peering redundante. Um erro de configuração aqui derrubou um aplicativo de delivery por 4 horas em 2023.

    Para implementar sem riscos:

    Use o Azure Cost Management para evitar surpresas no faturamento.

    Documente fluxos com ferramentas como o Visio – um relatório da Gartner mostra que isso reduz falhas em 22%.

    Priorize a simplicidade: um MVP (produto mínimo viável) com Functions pode validar ideias antes de investir em infraestrutura complexa.

    O Azure não é uma solução única. Sua eficácia depende de testes iterativos e ajustes contínuos. Antes de migrar cargas críticas, experimente ambientes sandbox – foi assim que algumas empresas evitam falhas de milhares de dólares em transações financeiras. A nuvem é poderosa, mas seu sucesso está nos detalhes operacionais que muitas vezes só aparecem na prática.

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