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Leandro Silva
Leandro Silva19/04/2023 20:21
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AGRO 4.0: INTERNET DAS COISAS

    AGRO 4.0: INTERNET DAS COISAS

     

    Acadêmicos¹: Leandro Gomes Da Silva;

    Tutor²: Timóteo Monteiro da Silva;

    Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI

    Curso (FLC4719) – Seminário interdisciplinar VI

    23/05/2022

     

     

    RESUMO

    A tecnologia da informação provoca diversos avanços tecnológicos em todos os setores da sociedade e cadeia produtiva, em especial na agricultura com a internet das coisas. A agricultura 4.0 ganha força no mundo inteiro, inclusive no Brasil, utilizando a IoT para impulsionar o desenvolvimento agropecuário e a economia do país. Analisamos o estudo de caso sobre a integração do Multi-Access Edge (MEC) com a Rede 5G e o serviço de Radio Network Information Service (RNIS) na agricultura, essas tecnologias otimiza e torna os cuidados com agricultura mais fáceis, assim promovendo a aplicação da agricultura 4.0.

     

    Palavra-chave: Internet das Coisas. Agro 4.0. IoT. Agricultura 4.0. Rede 5G.

     

     

    1.   INTRODUÇÃO

    O agronegócio vem se tornando a décadas uma das principais fontes econômicas do Brasil. O potencial territorial, condições climáticas, produtivas e os esforços de instituições públicas e privadas direcionadas ao desenvolvimento tecnológico e científico mostra que o Brasil é um dos maiores produtores e exportadores agrícolas do mundo (CUNHA; XAVIER; MOREIRA; FREITAS; OLIVEIRA-JR, 2019).

    De acordo com a CEPEA (Centro de Estudo Avançados em Economia Aplicada) e a CNA ( Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, o agronegócio compões 26% do PIB nacional, em 2020. Sendo o Brasil um dos maiores exportadores de alimentos do mundo, com seus 851,5 milhões de hectares de áreas total, utilizando 69 milhões de hectares para agricultura, destacando-se no fornecimento de soja, carnes, café, entre outras comodities (CUNHA; XAVIER; MOREIRA; FREITAS; OLIVEIRA-JR, 2019. Com este cenário, tecnologias ligadas a IoT se revelam uma importante alternativa para o aumento da eficiência e produtividade da agropecuária brasileira.

    Segundo estudos, o ganho econômico no ambiente rural global impulsionado pela IoT pode chegar a US$61 – US$ 362 bilhões já em 2025. No Brasil pode chega a ordem de US$5,5 a US$21,1 bilhões no mesmo período.

    O agro 4.0 vem do conceitos e métodos da indústria 4.0, e neste contexto utilizar os diversos dispositivos com o objetivo de melhorar o cenário da agricultura, impulsionando o uso de sensores e mecanismos estratégicos na agricultura, automação e robótica agrícola (CUNHA; XAVIER; MOREIRA; FREITAS; OLIVEIRA-JR, 2019).

    Portanto, a agro 4.0 usara tecnologias avançadas da computação como conectividade entre dispositivos moveis, métodos computacionais de alto desempenho, computação em nuvem, IoT, 5G e sensoriamento agrícola, para potencializar o setor. A melhora na tomada de decisão, manejo, estratégias agrícolas e segurança, automação de serviços, aumento na produtividade e eficiência no uso de insumos, redução dos impactos ambientais são algumas das possibilidades do agro 4.0. As tecnologias estão ligadas a todos os setores da cadeia produtiva, de modo a impulsionar o agronegócio. Neste contexto, as operações e tomadas de decisão passam a ser feitas partir de informações coletadas em tempo real, referente ao clima, terra, lavoura, gado, produção (CUNHA; XAVIER; MOREIRA; FREITAS; OLIVEIRA-JR, 2019.

     

    Através da implantação de serviços avançados de IoT e seus rígidos requisitos de comunicação pelo 5G, posicionando a computação de borda no universo das soluções para a agricultura e indústria, assim ficando mais próximo do usuário final. Por meio da proposta de integração do Multi-Access Edge Computing, vamos observa o serviço de Radio Network Information Service (RANIS) que será implantado na arquitetura MEC para sua otimização no cenário AGRO 4.0 pela aplicação de borda via o serviço de informações Radio Access Network (RAN) (CUNHA; XAVIER; MOREIRA; FREITAS; OLIVEIRA-JR, 2019).

    O surgimento de diversas ferramentas e praticas Agro 4.0 proporcionará aumento da produtividade, essa transformação está na capacidade de coletar mais informações e medições sobre a produção, clima umidade e qualidade do solo, dados esses obtidos por meios de sensores e equipamentos espalhados na área agrícola (CUNHA; XAVIER; MOREIRA; FREITAS; OLIVEIRA-JR, 2019).

    O caso de uso desde paper mostra o desenvolvimento RNIS para agricultura 4.0 e utilização de técnicas de IA, Big Data Analytics e IoT através de sensores em plantas, solo e temperatura. A compilação desses metadados facilita tomada de decisão é tendo previsibilidade de quanto será produzido em determinado cenário, além do aumento na produção de alimentos.

     

    2.   FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

    Chamada de 4ª Revolução Industrial, a Indústria 4.0 tem implementado dispositivos inteligentes, automação e tecnologia da informação na área industrial contribuindo para o desempenho de funções cada vez mais complexas, inteligentes, rápidas e precisas. Que abrange um conjunto de tecnologias de ponta ligadas à internet com objetivo de tornar os sistemas de produção mais flexíveis e colaborativos (LEMOS, RODRIGUES, 2014).

    A expressão, IoT, existente há 22 anos, citado por Ashton em 1999, mostra uma visão de um ‘Smart World’, onde existirá uma infraestrutura inteligente conectando diversos, informações e pessoas através da rede, todos associados ao um IP específico. Lâmpadas inteligentes que controla a intensidade e ligam em horário programados ou detectar uma pessoa já é utilizado ou conhecido por boa parte da população, uma pequena demonstração que nossas rotinas nos próximos anos terão grande impactos gerados por essas automações, advindas da IoT (LEMOS, RODRIGUES, 2014).

    Nesse cenário a ergonomia se torna imprescindível onde antes era matéria exclusiva dos engenheiros de software, analistas de sistemas. Dois ramos da ergonomia se somam para trabalhar com essa solicitação, a ergonomia de software e a ergonomia cognitiva. A ergonomia de software busca melhorar a capacidade de utilização –usabilidade–do software por usuários de diferentes características é “a adaptação do sistema informatizado à inteligência humana” (WISNER, 1987 apud MORAES, 2011). E, a ergonomia cognitiva tem sua fundamentação teórica na ciência cognitiva que é, segundo Peter (2001 apud NOGUEIRA, 2003, p.10), “é o estudo de como o conhecimento é adquirido, representado na memória e utilizado na resolução de problemas” (LUIZ EDUARDO, 2011).

     

    A ergonomia de software está relacionada as atividades realizadas com um software. Tem como base de entendimento a análise e levantamento estatístico de índices de aplicabilidade e conformidade de regras e práticas de usabilidade para o desenvolvimento (SILVA; BATISTA; CONCEIÇÃO, 2021). A Ergonomia basicamente é um conjunto de conhecimentos que abrangem a concepção e a necessidade ao homem e podem ser usados com o máximo de eficácia e ambiente seguro (HACK; PLÍNIO; DE; CORRÊA; ABREU, 2000).

    O aspecto de ergonomia também proporciona uma abertura para desenvolvimento de novos serviços ligados a RAN (Radio Network Information). Executando na borda, soluções baseadas em qualidade de experiencia (quality of experience- QoE), gerenciamento de recursos da rede, auxílio na tomada de decisão e otimização de serviços serão contemplados (CUNHA; XAVIER; MOREIRA; FREITAS; OLIVEIRA-JR, 2019).

     

    O serviço RNIS possibilita que diversas aplicações acessem informações de acordo com seu contexto. Deste modo, poderão aprimorar a oferta de seus serviços e desempenho (CUNHA; XAVIER; MOREIRA; FREITAS; OLIVEIRA-JR, 2019).

     

    A implantação de serviços avançados de IoT também é necessário requisitos de comunicação rígidos que serão resolvidos com a utilização do 5G/6G, que colocam a computação de borda no universo das soluções da IoT em geral (CUNHA; XAVIER; MOREIRA; FREITAS; OLIVEIRA-JR, 2019).

    A agricultura 4.0 (agro 4.0) carrega conceitos e métodos da indústria 4.0, é neste contexto, utilizar diversos dispositivos com o objetivo de melhorar o cenário da agricultura, através de sensores e mecanismos que são estratégicos na agricultura, automação e robótica agrícola (CUNHA; XAVIER; MOREIRA; FREITAS; OLIVEIRA-JR, 2019).

    O desenvolvimento tecnológico pode atuar como um fator para o crescimento do compartilhamento de informações, criando uma relação estreita entre as tecnologias digitais e os processos de informações, proporcionando novas práticas comunicativas, redes de interações e diferentes produtos (BARROS, 2013).

    As melhorias e inovações de tecnologias para transmissão, analise e processamento de dados são de suma importância para o desenvolver, adquirir competividade e sustentabilidade. A fim de obter tecnologias que possibilitem a melhoria do setor agrícola, passando pelo desafios como delay, baixa qualidade de transmissão de sinal e baixa capacidade de processamento. Isto exige infraestrutura de telecomunicação e desenvolvimento de softwares (CUNHA; XAVIER; MOREIRA; FREITAS; OLIVEIRA-JR, 2019).

     

    3.   METODOLOGIA

    Trata-se de um estudo de caso metodológico e qualitativo sobre a internet das coisas voltado para a Agricultura 4.0 com Internet das coisas. Neste estudo, obtivemos alguns dados através de artigos, cuja pesquisar é visando mostrar os benefícios da utilização da Internet das Coisas (IoT) na agricultura e como isso beneficia o principal setor da economia do Brasil.

    O estudo de caso apresenta como as tecnologias poderiam ser aplicado em campos, antes da etapa do desenvolvimento.

    No cenário da agro 4.0, são abordados diversos conceitos como o Smart Farmin (agricultura inteligente) que utilizam informações para tomada de decisões, de execução de tarefas e controle de processos automatizados em diversas atividades. Com o gerenciamento inteligente de informações envolve o constante monitoramento dos eventos conectados ao sistema, que mostrar as informações de forma a facilita a tomada de decisão, como os cenários de mudanças climática ou detecção de pragas e doenças (CUNHA; XAVIER; MOREIRA; FREITAS; OLIVEIRA-JR, 2019).

    ·        Sistemas de identificação, controle de pragas e doenças: A captura de imagens processadas por Inteligências Artificial (IA), com a identificação ou indicio de doenças, presença e a quantidade de agentes indesejados. Possibilitando assim o aumento na qualidade e redução da perda de produtos, propagação de doenças e pragas (CUNHA; XAVIER; MOREIRA; FREITAS; OLIVEIRA-JR, 2019);

    ·        Sistemas de monitoramento meteorológico: A IoT possibilita que sensores climáticos e meteorológicos sejam instalados em diferentes locais, proporcionando o monitoramento da temperatura, mensuração da velocidade e identificar a direção do vento, detecção do vento, detecção de chuvas em tempo real (CUNHA; XAVIER; MOREIRA; FREITAS; OLIVEIRA-JR, 2019);

    ·        Prevenção de desastres: Desastres como deslizamento de encostas e barrancos, incêndio e, áreas críticas que possam causar danos ambientais, econômicos e sociais, em tempo. Evitando ou reduzindo prejuízos maiores (CUNHA; XAVIER; MOREIRA; FREITAS; OLIVEIRA-JR, 2019);

    ·        Aplicação de robôs na agricultura: é uma alternativa para a falta de mão de obra e otimização da produtividade na agricultura. Com inteligência artificial, maquinas podem ser utilizadas na agricultura no futuro próximo como colheita de frutas, pulverização e remoção de ervas daninhas, drones para imagens aéreas (CUNHA; XAVIER; MOREIRA; FREITAS; OLIVEIRA-JR, 2019);

     

    FIGURA 1 - A utilizando da internet das coisas na agricultura 4.0.

    Fonte: Cunha; Xavier; Moreira; Freitas; Oliveira-Jr, (2019).

     

    A figura 1. Demostra os recursos utilizado na agricultura 4.0 que obtém suas informações através de sensores em plantas, solo e ambiente e com seu monitoramento ajuda na tomada de decisões na gestão agrícola, que está integrada a IA da gestão da fazenda.  

    O alcance composto pela internet das coisas, Big Data, Business intelligence, inteligência artificial e machine learning, combinando tais tecnologias, tornar capaz a autonomia, ergonomia e maior eficiência das etapas de produção (FREITAS, 2017).

     

    3.1 Redes 5G

     

    Arquitetura do sistema 5G foi projetada para atender o amplo conjuntos de casos de uso que vão desde grande quantidade de dispositivos IoT, até o outro extremo de elevada taxa de bits e serviços de missão crítica de alta confiabilidade (CUNHA; XAVIER; MOREIRA; FREITAS; OLIVEIRA-JR, 2019).

    A principal mudanças em relação as gerações anteriores é a nova arquitetura construída sob um conceito chamado Service Based Architecture (SBA), que é baseada em serviços e micros-serviços, e com a separação entre o plano de dados (data plane – DP) e o plano de controle (control plane – CP), que também traz como a virtualização de funções (network function virtualization - NFV) e fatiamento de rede (network slicing – NS). O SBA oferece vantagens a arquitetura 5G, como maior eficiência na manutenção e desenvolvimento, recursos exclusivos e ciclos de vidas independentes, e escalabilidade com instanciação sob demanda de serviços (CUNHA; XAVIER; MOREIRA; FREITAS; OLIVEIRA-JR, 2019).

     

    3.2 Multi-Access Edge Computing - MEC

    MEC veio como uma forma de estender o limite da rede com maior capacidade de processamento e armazenamento. O órgão de pesquisa 5G Infrastructure Public Private Partnership (5G PPP) reconhece o MEC, NFV e Software Defined Networking (SDN) como principais tecnologias emergentes de redes 5G (CUNHA; XAVIER; MOREIRA; FREITAS; OLIVEIRA-JR, 2019).

    Redes 5G impulsionaram abordagens programáveis para redes de software usando a tecnologia de virtualização de TI amplamente na infraestrutura, funções e aplicativos de telecomunicações. Minimizando o congestionamento da rede melhorando a otimização de recursos, desempenho e experiencia ao usuários. Com o uso da RAN, o MEC diminui a latência no uso da largura de banda tornando o serviço mais estável e pouco ou nenhuma perda de dados (CUNHA; XAVIER; MOREIRA; FREITAS; OLIVEIRA-JR, 2019).

    O princípio básico do MEC não se limita a servidores locais mas estender os recursos de computação em nuvem, explorando o limite da comunicação das redes moveis. Extraindo o máximo do potencial do MEC com os serviços de TI e a computação em nuvem na borda da rede móvel na RAN, para a entrega com alta eficiência as operações de rede (CUNHA; XAVIER; MOREIRA; FREITAS; OLIVEIRA-JR, 2019).

    A arquitetura de referência MEC ao desenvolver qualquer framework, dentre os princípios temos quatro principais:

    ·        MEC platform (MEP): Como interface entre as aplicações MEC e rede móvel, MEP é a infraestrutura de virtualização que permite o fornecimento e consumo dos serviços, sendo essencial para a execução das aplicações (CUNHA; XAVIER; MOREIRA; FREITAS; OLIVEIRA-JR, 2019);

    ·        MEC host: Uma entidade que contém um MEP, Uma infraestrutura que fornece computação, armazenamento e recursos de rede, para fins de execução de aplicação (CUNHA; XAVIER; MOREIRA; FREITAS; OLIVEIRA-JR, 2019);

    ·        MEC applications (MEC APPs): Sendo executadas no topo da Network Functions Virtualization Infrastruture (NFVI) do MEC host, com base na configuração e/ou solicitações realizadas pelo MEC (CUNHA; XAVIER; MOREIRA; FREITAS; OLIVEIRA-JR, 2019);

    ·        Multi-Access Edge Orchestratar (MEO): Gerencia o ciclo de vida dos aplicativos MEC, como interface entre o MEC host e o Operations/Business Support System (OSS/BSS) da operadora (CUNHA; XAVIER; MOREIRA; FREITAS; OLIVEIRA-JR, 2019).

     

    3.3 Serviço RNIS

    Com a previsão do aumento que as redes 5G vão enfrentar no volume de tráfego e suas demandas computacionais. Neste contexto, o MEC é uma tecnologia fundamental nas redes 5G, que permiti otimização de recursos móveis hospedando serviços de computação com recursos em cloud, oferece dispositivos e serviços sensíveis ao contexto com informações proporcionadas pela RAN (CUNHA; XAVIER; MOREIRA; FREITAS; OLIVEIRA-JR, 2019).

     

    Anteriormente, as informações em nível de RAN só estavam disponíveis para operadoras de rede por meio de interfaces de monitoramento dos equipamentos moveis. Atualmente, o acesso a essas informações está disponível ao MEC através do serviço de RNIS. O RNIS ́e responsável por interagir com a RAN, coletando informações de rádio referentes aos equipamentos de usuários (user equipments - UE).   Isto permite que informações como latência, localização, força do sinal, sejam utilizadas de maneiras diferentes, de acordo com a necessidade das aplicações, permitindo o ajuste dinâmico de seu comportamento, melhorando e otimizando o seu desempenho perante as condições da RAN (CUNHA; XAVIER; MOREIRA; FREITAS; OLIVEIRA-JR, 2019).

     

    O alto volume de dados gerado por uma RAN consome o recursos de armazenamento de informações, que são limitados, isso é um desafio para a escalabilidade para os números de terminais moveis onde geram os dados (CUNHA; XAVIER; MOREIRA; FREITAS; OLIVEIRA-JR, 2019).

               Informações de nível RAN fornecidas pela RNIS beneficia a QoE dos UEs, assim, os MEC APPs ao utilizarem essas informações podem otimizar o tráfegos do usuário, em casos de congestionamento da rede o usuário deve ser capaz de mudar de rede sem que afete a QoE (CUNHA; XAVIER; MOREIRA; FREITAS; OLIVEIRA-JR, 2019).

    3.3.1       Proposta de implementação

    FIGURA 2 - RNIS implementado ao MEC platform

    Fonte: Cunha; Xavier; Moreira; Freitas; Oliveira-Jr, (2019).

     

    Como ilustrado na figura 2, Cunha; Xavier; Moreira; Freitas; Oliveira-Jr (2019) propõem a implementação de um serviço RNIS ao MEC platform, na arquitetura MEC junto a Rede 5G. Deste modo o serviço RNIS dispõem informações ajustáveis aos MEC APPs com o caso de uso na agro 4.0. Contribuindo com o desempenho e performance das aplicações agrícolas. Para os serviços RNIS deverá ser implementada a interface Mp2 que permite a integração com Next Generation NodeB (gNodeB, gNB), necessário para gerenciamento de tráfegos, direcionamento para MEC APPs e para reunir as informações nível RAN sobre o ambientes e contexto dos UEs agrícolas (CUNHA; XAVIER; MOREIRA; FREITAS; OLIVEIRA-JR, 2019).

    Para a disponibilização de informações personalizadas, através da interface Mp1, permite ao MEC APPs se comunica a RNIS. Para a integração do MEC com a Rede 5G será necessário o desenvolver uma API que possibilite a comunicação, redirecionamento de tráfegos, registro de serviços entre outros (CUNHA; XAVIER; MOREIRA; FREITAS; OLIVEIRA-JR, 2019).

    Nesse ambiente interligado, os ganhos produtivos são grandes, espera-se que na era da Agro 4.0, incluísse também os agricultores familiares, para usufruir dos benefícios desta tecnologia e conhecimento em suas propriedades, propiciando competividade e melhoria no aumento da oferta de alimentos para o Brasil (MASSRUHÁ; LEITE, 2017).

     

    4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

               

               Os avanços da ciência e tecnologia da informação contribuíram significativamente agricultura no futuro, com o aumento de produção dos alimentos no mundo, gráfico 1. Assim acompanhando o aumento populacional e seu aumento da demanda, mesmo enfrentando diversos desafios como: as mudanças climáticas; restrição de recursos naturais, como água e solo, gráfico 2. O agro 4.0 tem como missão garantir que as próximas gerações possam ser alimentadas com qualidade, isso necessita uma transformação na forma com produzimos os alimentos até chega as mesas das famílias.

    Gráfico 1. Vantagens da agricultura 4.0

    Fonte: próprio autor (2022).

    Gráfico 2. Desafios da agricultura 4.0

    Fonte: próprio autor (2022).

     

    É possível identificar a oportunidade para as aplicações existente hoje no cenário agrícola como observamos no estudo de caso. Os resultados alcançados pela análise e a utilização como base o desenvolvimento e implantação do serviço RNIS com os padrões da plataforma MEC, para poder disponibilizar o serviço. Somente quando tiver implementado, testado e validada em campo vamos saber a porcentagem real de ganho produtivo e financeiros e o custo necessário para mantê-los.

     

    REFERÊNCIAS

     

    BARROS, Thiago (org.). Internet completa 44 anos; relembre a história da web. 2013. Disponível em: https://www.techtudo.com.br/artigos/noticia/2013/04/internet-completa-44-anos-relembre-historia-da-web.html. Acesso em: 13 fev. 2021.

     

    BRASIL. Lei nº 9.854, de 25 de junho de 2019. Institui o Plano Nacional de Internet das Coisas e dispõe sobre a Câmara de Gestão e Acompanhamento do Desenvolvimento de Sistemas de Comunicação Máquina a Máquina e Internet das Coisas. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, ano CLVII, n.º 121, p. 10, 26 jun. 2019. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Decreto/D9854.htm. Acesso em: 19 de jul. de 2019.

     

    BRASIL. LUIZ EDUARDO SANTOS DE OLIVE. (org.). UMA ANÁLISE SOBRE O PAPEL DA ERGONOMIA NA CONCEPÇÃO DE SOFTWARE. 2011. Disponível em: http://docplayer.com.br/59645902-Uma-analise-sobre-o-papel-da-ergonomia-na-concepcao-de-software.html. Acesso em: 11 out. 2021.

     

    CUNHA, Kaique M. R.; XAVIER, Rúben F.; MOREIRA, Waldir; FREITAS, Leandro A.; OLIVEIRA-JR, Antonio. Uma abordagem sobre a integrac ̧ ̃ao da Computac ̧ ̃ao de BordaM ́ovel e a Rede 5G para Internet das Coisas na Agricultura 4.0. 2019. 14 f. Tese (Doutorado) - Curso de Núcleo de Estudos Aplicados A Redes de Computadores e Sistemas Distribuídos, Universidade Federal do Goiá, Goiânia, 2019. Disponível em: https://sol.sbc.org.br/index.php/erigo/article/view/18438/18271. Acesso em: 28 fev. 2022.

     

    FREITAS, Arnold de Araujo. A INTERNET DAS COISAS E SEUS EFEITOS NA INDÚSTRIA 4.0. 2017. Disponível em: https://app.uff.br/riuff/bitstream/1/5626/1/TCC_ARNOLD_DE_ARAUJO_FREITAS.pdf. Acesso em: 13 fev. 2021.

     

    HACK, Catapan Araci; PLÍNIO, Cornélio Filho; DE, Souza Antonio Carlos; CORRÊA, Thomé Zeina Rebouças; ABREU, Cybis Walter de. ERGONOMIA EM SOFTWARE EDUCACIONAL: a possível integração entre usabilidade e aprendizagem. 2000. 10 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Engenharia de Produção, Ufsc/eps, Florianopolis, 2006. Cap. 1. Disponível em: https://www.unicamp.br/~ihc99/Ihc99/AtasIHC99/art24.pdf. Acesso em: 30 jun. 2020.

     

    LEMOS, André Luiz Martins; RODRIGUES, Leonardo Pastor Bernardes. Internet das coisas, automatismo e fotografia: uma análise pela teoria ator-rede. uma análise pela Teoria Ator-Rede. 2014. Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/4955/495551017012.pdf. Acesso em: 20 fev. 2021.

     

    Massruhá, Silvia Maria Fonseca Silveira; Leite, Maria Angelica de Andrade; AGRO 4.0 – RUMO À AGRICULTURA DIGITAL. 2017. Disponível em: https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/1073150/agro-40---rumo-a-agricultura-digital. Acesso em: 01 mar. 2022.

     

    SILVA, Leandro Gomes da; BATISTA, Sâmeque Medeiros; CONCEIÇÃO, Leandro Santos da. O Potencial dos Jogos na Educação: ergonomia de software em jogos digitais. 2021. 12 f. Tese (Doutorado) - Curso de Analise e Desenvolvimento de Sistemas, Tecnologia da Informação, Centro Universitário Leonardo da Vinci - Uniasselvi, Salvador, 2021. Disponível em: https://www.dio.me/articles/o-potencial-dos-jogos-na-educacao-ergonomia-de-software-em-jogos-digitais. Acesso em: 20 fev. 2022.

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