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Raissa Azevedo
Raissa Azevedo30/08/2023 16:55
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A Violência de Gênero no Brasil: Um Desafio Persistente

    Um recorte étnico racial da violência de gênero no Brasil e a importância da análise de dados na buscas por medidas socioeducativas.

    A violência de gênero é um problema global que afeta milhões de pessoas todos os dias, e o Brasil não está imune a essa realidade sombria.

    Apesar dos avanços significativos nas últimas décadas em termos de legislação e conscientização, a violência de gênero ainda persiste como uma questão grave e complexa no país. Este artigo explora algumas das principais facetas desse problema no contexto brasileiro.

    Como lemos e enxergamos os dados apresentados?

    Por região? Por estado?

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    Por município? Por ano? por localidade?

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    Ou seria um recorte étnico?

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    Qual a importância do recorte étnico num levantamento de dados de violência de gênero no Brasil?

    • Identificação de Disparidades: O Brasil é uma nação com uma população culturalmente diversa, composta por diversos grupos étnicos, incluindo afro-brasileiros, indígenas, brancos, e outros. Fazer um recorte étnico permite identificar disparidades na experiência de violência de gênero entre esses grupos. Muitas vezes, pessoas pertencentes a minorias étnicas podem enfrentar níveis mais elevados de violência ou obstáculos adicionais para buscar ajuda.
    • Conscientização sobre o Racismo Estrutural: A análise das interseções entre gênero e raça é essencial para compreender o impacto do racismo estrutural na violência de gênero. O recorte étnico revela como as mulheres de diferentes grupos étnicos podem enfrentar formas distintas e, às vezes, mais complexas de violência, muitas vezes devido a estereótipos raciais e discriminação racial.
    • Formulação de Políticas Mais Eficazes: Ao coletar dados desagregados por etnia, os formuladores de políticas têm informações mais precisas para desenvolver estratégias que abordem as necessidades específicas de grupos étnicos em situações de violência de gênero. Isso pode incluir programas de apoio culturalmente sensíveis, conscientização sobre a violência interseccional e a promoção de igualdade de gênero entre grupos étnicos.
    • Combate à Invisibilidade: Em muitos casos, a violência contra mulheres pertencentes a grupos étnicos minoritários pode passar despercebida ou ser menos relatada devido ao medo de represálias ou à falta de confiança nas instituições. Coletar dados étnicos ajuda a dar visibilidade a essas experiências e encoraja as vítimas a denunciarem casos de violência.
    • Monitoramento de Tendências ao Longo do Tempo: Ao longo do tempo, o recorte étnico permite acompanhar mudanças nas taxas de violência de gênero entre grupos étnicos específicos. Isso é crucial para avaliar o impacto de políticas e programas de prevenção e intervenção.
    • Justiça e Acesso a Recursos: A coleta de dados étnicos também pode ajudar a garantir que a justiça seja aplicada de maneira igualitária. Ela pode ser usada para identificar se determinados grupos étnicos têm menos acesso a recursos legais, serviços de apoio ou proteção.

    Em resumo, o recorte étnico em levantamentos de dados de violência de gênero no Brasil é fundamental para promover uma compreensão mais completa das dinâmicas desse fenômeno e para garantir que políticas e intervenções sejam equitativas e sensíveis às diferenças culturais e raciais. Isso é crucial para alcançar uma sociedade mais justa e igualitária, onde todas as mulheres, independentemente de sua origem étnica, possam viver livres da violência de gênero.

    OBS: Esse foi um dashboard montado com dados do SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) com dados de 1996 a 2019.

    Modelo aqui

    Autor: Raíssa Azevedo
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    Comentários (1)
    Inaldo Junior
    Inaldo Junior - 30/08/2023 17:01

    Excelente Trabalho Raissa.

    Parabéns.