A ERA DA DESINFORMAÇÃO

Os veículos de informação têm papeis importantíssimos no que se refere a assuntos essenciais, como a democracia e outros direitos do cidadão. Quando uma notícia é divulgada, logo são obtidas reações das mais variadas, mudando opiniões e formando o pensamento crítico dos indivíduos. Porém, quando a fonte não se preocupa com a veracidade das informações repassadas e o receptor de imediato compartilha, temos um problema eminente.

Nos últimos anos, os percalços têm se intensificado pelo fato de as formas de comunicação aumentarem a cada dia. Com a popularização das redes sociais, o locutor obteve mais liberdade para compartilhar inverdades das mais diversas formas, utilizando vídeos, imagens ou textos. Tal prática tem sido chamada atualmente pelo seu termo em inglês: Fake News. Fator que fez o TSE receber mais de 500 alertas diários de notícias falsas durante as eleições de 2022 de acordo com o G1.

Com a dificuldade de impedir que a mentira seja publicada, se soma a falta de filtro do interlocutor no momento de repassar tal conteúdo. Principalmente em se tratando de temas que mexem com as emoções, em favorecimento de algo que as pessoas acreditem, logo adicionam a comunidades no WhatsApp, Instagram, dentre outras redes. Questão que é mais difícil de acontecer nos grandes veículos de informação, onde a notícia passa por diversos filtros antes de ser publicada.

Contudo, faz-se necessária uma ação de fiscalização do que se publica nas redes, pelo governo vigente em conjunto com os fornecedores destes serviços. Neste caso a tecnologia poderá ser utilizada a nosso favor, contribuindo para deixar a população mais bem informada. De imediato, é inegável que a conscientização irá diminuir a quantidade de compartilhamentos que estas farsas recebem, tornando a internet mais segura.

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